Valerian e a Cidade dos Mil Planetas de Luc Besson (2017).

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Moura e hoje vamos falar de um filme que foi esquecido pela mídia, com um gasto altíssimo de efeitos especiais, um roteiro enfadonho e atuações esquecíveis, vamos falar de Valérian et la Cité des mille planets.

Valerian and the City of a Thousand Planets (2017).

Direção Luc Besson, produção Luc Besson e Virginie Besson-Silla, roteiro Luc Besson, baseado em Valérian et Laureline de Pierre Christin e Jean-Claude Mézières. Elenco Dane DeHaan, Cara Delevingne, Clive Owen, Rihanna, Ethan Hawke, Herbie Hancock, Kris Wu e Rutger Hauer, gênero ficção científica, companhias produtoras EuropaCorp, Fundamental Films, Gulf Films, BNP Paribas Fortis Film, Finance, Universum Film e River Road Entertainment. Distribuição STX Entertainment, Diamond Films (Brasil) e Cinemas NOS (Portugal). Lançamento nos Estados Unidos em 21 de julho de 2017. Valérian et la Cité des mille planètes é um filme francês de ficção científica e foi baseado na série de quadrinhos Valérian et Laureline criado por Pierre Christin (roteiro) e Jean-Claude Mézières (desenhos). O filme foi inspirado pelo sexto álbum da série L’Ambassadeur des ombres, publicado em 1975. Besson independentemente montou e financiou pessoalmente Valerian, com um orçamento de produção em torno de US$ 180 milhões e uma bilheteria mundial de US$ 226 milhões, é o filme europeu e independente mais caro já feito.

Sinopse:

Em 2740, Valérian e Laureline são dois agentes espaço-temporais. A bordo de sua nave Intruder, a dupla cruza o espaço e o tempo para realizar as missões que lhes são confiadas pelo Governo dos Territórios Humanos. Esta nova aventura leva-los para a estação espacial Alpha que abriga 17 milhões de pessoas dos quatro cantos do universo. Cerca de 8000 espécies estão trocando seus conhecimentos, tecnologias e competências. O pior lugar para investigar …

Crítica:

Com um trailer de tirar o folego, um forte marketing, efeitos impressionantes e a promessa de ser um grandioso filme de syfy europeu, Valerian and the City of a Thousand Planets é um daqueles filmes que decepcionam em tudo, muito parecido até com um outro fracasso chamado O destino de Júpiter (2015), dos diretores de Matrix e Speed Racer, os Wachowski. Aquele mesmo em que uma faxineira terráquea se torna a princesa de nosso universo e comanda uma revolução interplanetária, isso tudo em uma semana terrestre. Voltando a Valerian, o francês Luc Besson é um dos meus diretores e produtores de filmes europeus favoritos, Já assisti de tudo dele, desde o maravilhoso O Quinto Elemento de Bruce Willis, ao polêmico Joana d´Ark, ambos revelando a atriz e modelo Milla Jovovich (Resident Evil), a franquia de ação Carga Explosiva  e Busca Implacável, aos filmes Cão de Briga e B-13 e em todos eles nunca me arrependi de assistir o trabalho de Besson, gostando mais de uns do que de outros, mas sempre ansioso por um novo trabalho que mistura um pouco de Hollywood com o estilo visual do cinema francês, o que me deixava bastante satisfeito e entretido se não com o roteiro, mas com o visual apresentado. Infelizmente em Valerian e a Cidade dos Mil Planetas o mega diretor erra em tudo, até em sua marca que é o visual do filme. Tudo é extremamente confuso, cansativo e excessivo, ostentando um custo exorbitante, ou da falta de química entre o elenco. Na metade do filme você já fica com aquela vontade de ligar o celular ou conversar com alguém para fugir um pouco daquele universo ostensivo visualmente apresentado. Tudo, até mesmo a atuação de atores já manjados de cinema como Clive Owen (Sin Citry) ou John Goodman (O Grande Lebowski) incomodaram, todos pareciam desconfortáveis com o filme e seus personagens, sem saber muito como seguir e atuar, nada parecia natural, imagina então assistir a cantora Rihanna atuando. Do elenco a atriz Cara Delevevinge novamente fica devendo. Depois de seu péssimo papel com a personagem Magia do Esquadrão Suicida, aqui também não convence, ficando devendo tanto nas expressões quanto na atuação. Seu personagem é insosso e inexpressível. Junto com ela, Dane DeHaan também incomoda no papel principal, e olha que eu achei ele ruim no O Espetacular Homem Aranha como o Duende Verde, aqui também não convence. O diretor Besson é um apaixonado por HQs desde criança e se preocupa mais com a crítica de fãs do que a especializada ou resultado de bilheteria, mas se quer um conselho, fuja deste trabalho do diretor, mesmo que ele faça uma continuação, conforme o próprio deixou vazar quando questionado sobre o resultado final de seu filme.

 

 

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