Crítica: Voando Alto

Se você gosta de histórias de azarões perseguindo seus sonhos, então você vai adorar este filme! Devo dizer que assistir a Voando Alto em uma sessão antecipada em janeiro foi uma agradável surpresa. Na verdade, eu não sabia muito o que esperar dele e saí do cinema sorrindo.

Baseado em fatos reais, Voando Alto conta a história da vida de Eddie Edwards (Taron Egerton, incrível), que sonha em ir para as Olimpíadas desde que ele era uma criança, mas que não tinha nenhuma habilidade para esportes. Seu problema com a perna esquerda também não ajudou muito, mas ele se recuperou e continuou sonhando até que decidiu ir para os Jogos Olímpicos de Inverno em Calgary, 1988, fazendo saltos de esqui (a Grã-Bretanha não tinha uma equipe de salto de esqui, mas isso não o impediu de tentar criá-la). Depois de algumas tentativas e quedas, ele finalmente encontra um treinador pouco ortodoxo (Hugh Jackman), que relutantemente decide ajudá-lo.

Ele não tem o apoio de ninguém, apenas de sua mãe, é ridicularizado por todos e é rejeitado pelo Comitê Olímpico Britânico, mas ele não desiste de seu sonho de ser um atleta olímpico. Descrito assim sei que estou dando a impressão de que é um drama, mas, surpreendentemente, não é! É uma encantadora comédia e parte do crédito é devido à grande atuação de Taron Egerton. Ele se transformou em Eddie e sua ingenuidade parecia verdadeira.

Eu também adorei a trilha sonora! Ela deu fluidez ao filme e nós nunca sentimos problema de ritmo ou de duração.

Estávamos batendo palmas em mais de uma cena e aplaudindo cada vez Eddie subia para pular. Voando Alto mostra que é possível fazer um filme sobre alguém que se esforça para obter a aprovação de todos os outros sem ser chato (algo que Joy: O Nome do Sucesso não foi capaz de fazer, na minha opinião). Vá vê-lo e tenho certeza de que você vai torcer pelo Eddie também!

https://www.youtube.com/watch?v=gxiYYE_6YVQ