Rogue One: A Star Wars Story (2016):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma spin off, um filme da franquia original Stra Wars, sobre o selo Disney, que se passa entre o filme 3 e 4.

Rogue One: Uma História Star Wars (2016):

Direção Gareth Edwards, produção Kathleen Kennedy, Allison Shearmur e Simon Emanuel, roteiro Chris Weitz e Tony Gilroy, história John Knoll e Gary Whitta, baseado em Star Wars de George Lucas, elenco Felicity Jones, Diego Luna, Ben Mendelsohn, Guy Herny, Donnie Yen, Mads Mikkelsen, Alan Tudyk, Riz Ahmed, Jiang Wen e Forest Whitaker, produção Lucasfilm e distribuição Walt Disney Studios Motion Pictures. O filme se passa entre Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith e Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança.  Rogue One: A Star Wars Story é um filme norte-americano de ação, ficção científica ,aventura e fantasia da franquia de filmes Star Wars de George Lucas.

O filme, que faz parte de uma nova série de spin-offs produzidos pela Disney com base na série Star Wars, teve seus efeitos especiais produzidos pela Industrial Light & Magic e será distribuída mundialmente pela Walt Disney Studios Motion Pictures.  A história do filme se baseia em um grupo de combatentes da Aliança Rebelde se unindo para uma missão de roubar os planos da Estrela da Morte e trazer uma nova esperança para a galáxia. Rogue One teve sua estréia em Los Angeles no dia 10 de dezembro de 2016, e estreou nos cinemas em 15 de Dezembro de 2016. Abriu com US$ 290 milhões arrecadados mundialmente. É a segunda maior abertura no mês de dezembro na América do Norte, atrás apenas de Star Wars: O Despertar da Força. O filme recebeu críticas positivas, com elogios as performances do elenco, cenas de ação, o tom mais sombrio, efeitos visuais, fotografia e a trilha sonora de Michael Giacchino. Até o momento, com orçamento de US$ 200 milhões, arrecadou US$ 914 milhões em bilheteria ao redor do mundo.

Sinopse: A história se inicia 13 anos antes da explosão da primeira Estrela da Morte. Seis anos haviam se passado após a extinção da Ordem dos Cavaleiros Jedis, o desaparecimento do jovem Jedi Anakin Skywalker, o surgimento do cruel Lorde Sith Darth Vader como também o fato do Imperador Palpatine ter transformado a República Galáctica no temível Império Galáctico. A galáxia agora se encontrava dominada pela ditadura, escravidão e opressão.

O Império Galáctico, inicia então uma busca por pessoas que possam contribuir para a construção de uma super-arma. Jyn Erso se esconde quando criança quando seu pai, o designer de armas Galen Erso, é recrutado a força pelo diretor Imperial Orson Krennic para completar o projeto da Estrela da Morte, uma estação espacial capaz de destruir planetas inteiros. Treze anos depois, Galen ajuda Bodhi Rook, um piloto de carga, a contrabandear uma mensagem para a Aliança Rebelde quando ele é pego. Agora uma adulta, Jyn é liberta do cativeiro Imperial pela Rebelião, que planeja usá-la para rastrear seu pai, e depois matá-lo para impedir a arma que está sendo construída. Ela é enviada para o planeta Jedha com o oficial rebelde Cassian Andor e seu droide K-2SO.

Crítica: Star Wars Rogue One é o sonho de filme de todo o fã de Guerra nas Estrelas, tem um bom roteiro, efeitos de primeira, tem atores incríveis no elenco como o ótimo chines Donnie Yen (Chirrut Imwe) que rouba a cena, o mega ator Mads Mikkelsen (Galen Erso), o ganhador do Oscar Forest Whitaker (Saw Guerrera), além do hilário Alan Tudyk (K-2SO), um dróide pirado e depressivo . O diretor Gareth Edwards (Godzilla) soube muito bem dosar no filme os principais elementos de toda esta sopa que é fazer um filme baseado em uma franquia com mais de seis filmes de sucesso, sendo que também com o fato do seu filme ser claramente lincado a explicar uma parte da mitologia da franquia e não algo como o antigo filme dos Ewoks, sendo um filme solo.

Além disso tinha que dar muito valor aos personagens principais da nova história, os easter eggs e aparições dos personagens clássicos, sem que isso confundisse ou tirasse o interesse dos novos fãs, dos antigos, ou de quem entrou no cinema pensando em ver um bom filme. Rogue One é sobre a Rebelião, então, apesar da Força ser citada em todo o filme, como um tipo de fé, os Jedis ou Sifs quase não aparecem, apenas citados ou representados em easter eggs. Em minha opinião, o filme que é um sucesso de bilheteria mundial, não é o melhor da franquia e nem é melhor que Star Wars: O Despertar da Força (2015), principalmente pelo ritmo do filme, mas ainda assim demonstra que Star Wars tem muito pano para se queimar e que a Disney acertou claramente ao comprar de George Lucas a franquia e apostar em um filme por ano. Agora é aguardar o VII filmes da série e o novo Spin Off baseado na vida do jovem Hans Solo.

Curiosidades: Em 30 de outubro de 2012, a Walt Disney Pictures anunciou a aquisição da LucasFilm para o preço de de 4,05 bilhões de euros. Mais tarde, Robert Iger, CEO da Disney, anunciou que pretendia fazer três novos episódios da saga de Star Wars. Em 3 de setembro de 2013 foi anunciado que, em paralelo com o filme, vários spin-offs seriam filmados para a série e seriam centrados em determinados personagens. Em maio de 2014, The Hollywood Reporter informou que Gareth Edwards iria dirigir o primeiro filme spin-off e que escreveria o roteiro com Gary Whitta. Após a seleção, a Lucasfilm divulgou um comunicado confirmando Edwards. Um segundo artigo do website do filme relatou que Chris Weitz foi contratado para escrever um cenário alternativo, que foi rejeitado por Whitta. A Disney decidiu anunciar a 12 de março de 2015, informações sobre o título do filme, bem como confirmar a participação de Chris Weitz e Felicity Jones nele. Ele também informou que o enredo do filme foi baseado em uma ideia original por John Knoll, diretor de criação da Industrial Light & Magic. Ele foi eleito como produtor executivo, juntamente com Simon e Jason Emanuel McGatlin. Kathleen Kennedy e Tony To são os produtores e John Swartz, co-produtor.

A fotografia principal do filme começou em North London no início de agosto de 2015. Algumas cenas foram filmadas em Laamu Atoll nas Maldivas,  como também na Islândia e Jordânia. Após o lançamento do primeiro trailer, fãs usaram o Twitter para comentar que o Canary Wharf em Londres foi aparentemente utilizado para uma cena. O filme foi filmando utilizando lentes Ultra Panavision 70 para um número de sequências não reveladas. Em março de 2015, foi relatado que Alexandre Desplat, que trabalhou com Edwards em Godzilla, iria compor a música para Rogue One.  Apesar dos rumores de que um contrato não tinha sido inicialmente estabelecido pela Lucasfilm, Desplat tinha confirmado em uma entrevista de abril de 2016 que ele iria servir como compositor para o filme.

Sobre o filme, Desplat comentou que “Edwards e eu tivemos uma grande parceria em Godzilla, e eu não posso esperar para começar. Será dentro de algumas semanas, e é muito emocionante e assustador ao mesmo tempo, porque é um projeto tão lendário ser chamado para substituir John Williams é um grande desafio para mim “. No entanto, em setembro de 2016, foi anunciado que Michael Giacchino iria substituir Desplat como compositor, depois que as reorganizações do filme alteraram o cronograma de pós-produção e deixou Desplat não mais disponível. Giacchino só teve quatro semanas e meia para compor a música para o filme, começando quase imediatamente depois de terminar a produção de Doutor Estranho. Em entrevista ao Entertainment Weekly, em novembro de 2016, Giacchino afirmou: “É um filme que é, de muitas formas, um grande filme da Segunda Guerra Mundial, e eu adorei isso, mas também tem esse enorme coração no centro , e essa foi a única coisa que eu simplesmente não queria desconto. Sim, é um filme de ação, e é um filme de Star Wars, e tem todas as coisas que você esperaria e adorara nisso, mas eu não queria esquecer que também era um filme incrivelmente emocional, o que realmente me atraiu.” Giacchino incorporou os temas de John Williams de filmes anteriores na partitura. A trilha sonora oficial foi lançada pela Walt Disney Records em 16 de dezembro de 2016.

Críticas no Mundo:  Rogue One recebeu críticas positivas dos críticos. No Rotten Tomatoes, o filme tem uma aprovação de 85% com base em 325 avaliações, e uma classificação média de 7,5/10. O consenso crítico do site diz: “Rogue One vai no fundo da mitologia de Star Wars, ao mesmo tempo em que traz novos argumentos narrativos e estéticos e sugere um brilhante futuro para a franquia”. No Metacritic, que atribui uma classificação normalizada de uma nota 66 de 100, com base em 50 críticas, indicando “geralmente opiniões favoráveis”.

O crítico brasileiro Pablo Villaça deu quatro estrelas em cinco, apontado tropeços no roteiro e na direção mas concluiu que: “A maior virtude de Rogue One é sua capacidade de levar o espectador a se importar profundamente com seus personagens, e arrisco-me a dizer que será impossível rever Uma Nova Esperança, cujo título agora tem motivação precisa na última fala de seu “predecessor”,  sem que nos lembremos de todo o sofrimento exigido para que Leia pudesse enviar sua mensagem desesperada para Obi-Wan Kenobi. Aliás, mais do que isso: a frustração da princesa diante da passividade individualista de Han Solo no Episódio IV passa a ser também a nossa, que dividimos com ela o conhecimento do que foi exigido em nome de uma causa que também o beneficiaria e, portanto, se torna ainda mais reconfortante ver Han se dando conta disso e se juntando à Aliança.” O crítico Eric Goldman, do IGN, deu ao filme nota 9.0 de 10, dizendo que “Rogue One é um filme feito para os fãs, mas quando o fan-service é bem feito, há pouco para reclamar e muito para adorar”. Peter Travers da Rolling Stone, deu ao filme 3.5 de 4 estrelas, dizendo que “este spin-off/prequela tem o mesmo espírito primitivo, vivido, emocional, tolices, momentos espetaculares que nos fizeram se apaixonar pela trilogia original”. /Film deu a Rogue One 8/10, escrevendo que o filme é agradável, mas não tem o peso emocional de O Despertar da Força porque “nenhum personagem no Rogue One foi fortemente atraente”.

PopMatters escreveu: “Rogue One parece gostar de gastar tempo com um novo lote de luas e planetas que não vimos antes, se divertindo com a confusão e o clamor de assentamentos remotos onde os sentimentos anti-imperial se apodrecem. Mostra engenhosidades, as complexas manobras de jogos de espionagem, batalhas de cães e a mais extensa batalha Império versus Aliança vista desde a abertura do O Império Contra-Ataca”. Los Angeles Times chamou Rogue One de “em ritmo rápido, áspero e pronto para o entretenimento.” O New York Times escreveu: “Todas as peças estão lá, em outras palavras, como figuras de Lego em uma caixa. O problema é que os cineastas realmente não se preocuparam em pensar em algo muito interessante para fazer com elas.”[63] Richard Brody do The New Yorker chamou o filme de “lobotomizado” e “despersonalizado” e escreveu que, “não é tanto um filme mas um longa-metragem promocional para si mesmo; É um filme que ainda está à espera de ser feito.” O Washington Post escreveu: “Rogue One representa um exercício irrepreensível na extensão da franquia. Está bem. Vai dar certo. Por agora.”

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