Crítica: A Maldição da Casa Whinchester | Um terror de filme
Dos diretores e irmãos Michael Spierig e Peter Spierig que, recentemente, dirigiram Jogos Mortais – Jigsaw (2017) eles nos apresentam o mais recente terror/suspense do cinema. O que foi uma sacada de mestre, trabalhar com uma história real e popular, principalmente, nos Estados Unidos. A Mansão existiu e pertenceu à Willian Wirt Winchester, fabricante de armas, que após sua morte deixou a fábrica e a mansão para sua esposa Sarah Winchester, que passou o resto de sua vida reformando a casa. Partindo dessa premissa, se desenvolveu a macabra (ou não tão macabra assim) história e roteiro do longa-metragem A Maldição da Casa Winchester.
Sarah Winchester, interpretada por Helen Mirren ganhadora do Oscar de Melhor Atriz em 2007 por A Rainha a atriz encarna uma viúva triste e imponente. Ela segue construindo na casa que lhe foi deixada e ainda administra o negócio da família, mas diante dessa situação Sarah acaba colocando em questão a sua sanidade mental. Pois, a casa chega a ser tornar algo monumental com sete andares e centenas de quartos e as construções são constantes 24 horas por dia e todos os dias da semana, algo realmente incessante. O médico Eric Price (Jason Clarke) então é acionado por membros da empresa e pela própria viúva, para avaliar seu estado de saúde mental. Mas, não é à toa que o médico foi chamado por Sarah, por já ter uma experiência de quase morte Sarah o considera a pessoa mais apta para ajudá-la a resolver todas as questões espirituais dentro da casa, com um velho espirito poderoso e que assombra a todos e provar a ele que tudo aquilo é real e está longe de ser loucura.
Os irmãos Spierig além de dirigem também assinam o roteiro com o auxílio de Tom Vaughan (Roteirista em Fugindo do Passado, 2003), como foi citado anteriormente, a sacada de pegar um fato real poderíamos esperar algo realmente amedrontador e muito assustador, mas infelizmente não é o que acontece em A Maldição da Casa Winchester. Apesar da boa ideia o filme é repleto dos clichês dos quais o público que gosta de filmes de terror está cansado e até o público em geral. Elementos como casa mal-assombrada (disso não tinha como fugir é o tema principal), criança possuída, fantasmas, alguns com traços demoníacos e aqueles sustos, em sua maioria, previsíveis. Sem contar que a história se desenrola de forma arrastada e algumas cenas chegam a ser cômicas (pode ser intencional). Tudo isso faz o filme perder pontos.
No mais, na verdade não tem mais o filme dá para ser bem resumido até no que o próprio trailer já nos passa, algo simplório e bem previsível. Era uma história que poderia ser bem aproveita? Sem sombra de dúvidas! Mas, não foi o que aconteceu e com isso o filme está basicamente fadado ao fracasso, pode ser que agrade uma minoria que curta o gênero, porém ainda assim é pouco provável.
Nota:
Trailler
Direção: Michael Spierig e Peter Spierig
Elenco: Helen Mirren, Jason Clarke, Sarah Snook, Eamon Farren
Sinopse: Em um ponto isolado, a 50 milhas de distância de São Francisco fica a casa mais assombrada do mundo. Construída por Sarah Winchester (interpretada pela ganhadora do Oscar® Helen Mirren), herdeira da fortuna dos Winchester, a casa não conhece seu fim. Construída durante décadas de forma incessante, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, ela tem sete andares de altura e abriga centenas de quartos. Para um estranho, parece um monumento monstruoso que reflete a loucura de uma mulher perturbada. Mas Sarah não está construindo para si, mas sim para sua sobrinha (Sarah Snook) ou para o brilhante Dr. Eric Price (Jason Clarke), que ela convocou para ir a casa. Ela está construindo uma prisão, um asilo para centenas de fantasmas vingativos, e os mais aterrorizantes deles têm o intiuito de se estabelecer com os Winchesters.