Creed II chega aos cinemas trazendo a sequência da história de Adonis Creed, que agora já é um lutador consagrado e conhecido. O longa dirigido por Steven Caple Jr., e escrito por Sylvester Stallone e Taylor a partir de uma história de Sascha Penn e Cheo Hodari Coker.
Um dos primeiros pontos que podem ser destacados nesse roteiro é que o personagem ‘Rocky Balboa’ ganha mais destaque dentro da trama, com grande maestria já que o foco central ainda está na vida de Creed. Os detalhes e semelhanças com ambas as histórias ficam visível, mesmo que para fins diferentes os dois entram no ringue para seguir a vida. A pergunta que roda o roteiro, o “porquê” de Adônis estar lutando ou “para quem”, segue guiando a história muito bem trabalho, fechado, cheio de grandes diálogos inspiradores.
O ator Dolph Lundgren que voltou como Ivan Drago, parece realmente ter continuado no papel, já que ele trouxe uma atuação tão boa quanto nos anos 80. Infelizmente o seu papel e do seu filho Viktor, interpretado por Florian Monteanu, um boxeador romeno, acabam não ganhando muito destaque e viram apenas vilões que podem ou não (sem spoiler) ganhar a redenção.
Nostalgia à parte, a trilha musical faz grande sucesso e dá vontade de baixar nas plataformas digitais. Às músicas ficam muito sincronizadas com todos os momentos, destacando o ‘show’ a parte quando Tessa Thompson em seu primeiro papel como Bianca, solta a voz e deixa todo mundo arrebatado pelo vozeirão.
Creed II entra para a lista das sequências que, mesmo não tendo necessidade de existir, são extremamente bem produzidas e tão boas ou até melhores que a original.