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CRÍTICAS

A minha visão de La La Land

A minha visão de La La Land
  • Publishedjaneiro 18, 2017

Neste filme você pode sentir a 7 arte, quase chega a tocá-la, é uma sinfonia completa de imagem e som. O filme emociona pelo simples fato de mostrar a verdadeira essência do que é cinema!

Fui assistir à pré-estreia confesso que sem expectativa alguma, procurei não ver o trailer do filme, fui apenas com a indicação do Globo de Ouro. Logo na primeira cena, os carros param no transito, todo mundo dança e canta e você toma logo de cara o musical e pensei “Me dei mal, esse filme vai ser a lá Mama Mia! ”, me desculpem, mas é um filme que particularmente não curto. Durante o filme meus olhos se enchiam de brilho devido às lágrimas, tive que me conter para não aplaudir de tão lindas misturas entre as cenas e as belíssimas músicas. La La Land me remeteu a filmes clássicos antigos que já assistir e outros que nem assistir que conseguir pegar a essência pela delicadeza do filme.

https://www.youtube.com/watch?v=RvWhKWhFWoc

 Quando vi Ryan Gosling dirigindo o carro me remeteu ao filme “Drive” e comentei: “Ele sempre ao volante! ”rs. Sebastian (Ryan Gosling) no piano me deixou sem palavras, ainda mais sabendo que o ator aprendeu a tocar piano para o papel do filme. O personagem dele não quer que o Jazz morra. Logo mais sou surpreendida com outra cena musical onde Sebastian dança com a Mia (Emma Stone) em uma cena que me remeteu muito ao clássico: “Cantando na Chuva” (1952). Mia quer ser atriz.

O primeiro encontro dos dois se dá através de uma buzina, e toda vez é assim! rs. Eles acabam se esbarrando pela cidade, e tentam disfarçar a atração que sentem um pelo outro de forma sarcástica. Sebastian incentiva Mia o tempo todo a correr atrás de seus sonhos. 

O musical é enérgico, nostálgico e romântico. Sim, romântico, mas não é aquele filme mela cueca, vai muito além, alias a história é muito bonita, mas o que é mais bonito é a forma com que o filme foi feito. Não é à toa que levou tudo no globo de ouro, mais do que merecido!

 A trilha sonora é perfeitamente encaixada nas cenas, e as viradas de câmera e luz são muito bem orquestrada pelo jovem diretor Damien Chazelle. A música tema do casal: City of stars, é excelente! Todo dia, desde que assisti ao filme ligo o Spotify para ouvir! No final, eles mostram que você pode correr atrás do seu sonho ou ser infeliz. Eles estavam juntos, mas ambos não estavam realizando seus sonhos profissionais, o que afetava a vida deles diretamente. Então eles tinham que escolher, correr atrás de realizar o sonho e ser infeliz no amor, ou desistir do sonho e ser completamente infeliz, por que por mais que houvesse o amor, esse amor não teria força para suportar a infelicidade do sonho, um derrubaria o outro. Mas com o sonho realizado eles conseguiam viver sem esse amor verdadeiro, porque o amor pela arte era maior ainda!

Written By
Carla Kisser

Psicologa de sala de espera, apaixonada por cinema e telas em geral, chora com comercial de margarina! Apreciadora de um bom café e Rock in roll!

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