Minha Mãe É Uma Peça 2: Sucesso Nacional de Bilheteria

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de uma continuação dos cinemas nacionais que vale muito a pena, principalmente pelo carismático ator Paulo Gustavo.

Minha Mãe É Uma Peça 2 – O Filme (2016):

Direção César Rodrigues, produção Iafa Britz, roteiro Paulo Gustavo e Fil Braz, elenco Paulo Gustavo, Mariana Xavier, Rodrigo Pandolfo, Herson Capri, Alexandra Richter, Samantha Schmütz, Suely Franco e Patrícya Travassos. Companhia produtora Migdal Filmes, Paramount Pictures, Universal Pictures e Globo Filmes, distribuição Paris Filmes e Downtown Filmes. Com um orçamento de R$ 8 milhões e uma das maiores bilheteria nacionais, uma receita de R$ 118 milhões, Minha Mãe É Uma Peça 2 – O Filme é uma comédia brasileiro cujo enredo é escrito e protagonizado pelo ator Paulo Gustavo, baseado na obra teatral homônima também de sua autoria.

Sinopse: Dona Hermínia (Paulo Gustavo) está de volta, desta vez rica, pois passou a apresentar um bem-sucedido programa de TV. Porém, a personagem super protetora vai ter que lidar com o ninho vazio, afinal Juliano (Rodrigo Pandolfo) e Marcelina (Mariana Xavier) resolvem criar asas e sair de casa. Para balancear, Garib (Bruno Bebianno), o primogênito, chega com o neto. E ela também vai receber uma longa visitinha da irmã Lucia Helena (Patricya Travassos), a ovelha negra da família, que mora há anos em Nova York.

Crítica: Minha Mãe é uma Peça é um sucesso estrondoso já aguardado, após as ótimas críticas e bilheteria de seu antecessor de 2013, um filme muito menos estruturado que o atual, mas que assim mesmo com  um orçamento de apenas R$ 6 milhões, fez a ótima bilheteria nacional de R$ 50 milhões e imortalizando Paulo Gustavo no papel de Dona Hermínia.

A troca de direção também fez bem ao filme, o mineiro Cesar Rodrigues (Vai que Cola – O filme) parece conhecer melhor sobre filmagem e como desenrolar uma história do que seu antecessor,   André Pellenz (Prata da Casa). O filme tem mais cara de filme internacional, sem tantas quebras de história e com um contexto mais centralizado no personagem principal, sem parecer tanto esquetes, o que me agradou muito mais que o primeiro.

Do elenco, Paulo Gustavo é o maestro e todos seguem, de maneira hilária, as suas deixas muito loucas, que deve ser difícil seguir um roteiro com ele, assim como era com mestres do humor como Jerry Lewis e Robin Williams. Gustavo está em uma fase assombrosa onde faz vários trabalhos e boa parte é divertida demais, principalmente por causa dos exageros do mesmo. Das cinco produções cinematográficas do ator, assisti pelo menos três e em nenhuma delas eu me arrependi, O ator gosta, em muitas vezes, de quebrar a quarta parede que sepera o público do personagem, a assim como em Deadpool – O Filme, com o ator e seus personagens funciona muito bem, sem estragar a trama e o processo cinematográfico.

O filme sofreu demais com as críticas especializadas, chamando-o de televisivo demais, com piadas exageradas e cansativo em vários momentos, por ser longo, mas felizmente o público brasileiro achou justamente o contrario, lotando os cinemas e mostrando que cinema nada mais é que entretenimento, não importa a linguagem ou o formato.

Dona Hermínia é um pouco da mãe de cada um e com certeza, após o sucesso do segundo filme, teremos mais um para completar uma trilogia e quem sabe uma franquia cinematográfica, já que me parece que há muito fôlego em comédias nacionais, como em De Pernas para o Ar, Até que a Sorte nos Separe, Meu Passado me Condena e Se Eu Fosse Você.

Curiosidades: Escrevendo sua crítica de cinema para o Cinepop, Pablo R. Bazarello disse que “o que surpreende na sequência é a atenção dada na medida certa ao tom dramático que cerca a subtrama da tia Zélia, cada vez mais senil e exigindo cuidados especiais. Em tais trechos, o diretor César Rodrigues acerta o sentimento, sem ser piegas ou sentimentalista…” Do Ccine10, Juca Claudino: “‘Minha Mãe É uma Peça 2’ acaba sendo um tanto entediante em alguns momentos de mais sentimentalidade . Tais fatos acabam por afastar nosso interesse pelo longa, efeito que é reduzido graças aos momentos de traquinagem de Dona Hermínia.” Preview, Suzana Uchôa Itiberê: “A dinâmica de gritarias, esculachos e piadas (muito) politicamente incorretas volta a funcionar, embora ‘Minha Mãe 2’ não passe de uma sequência de vinhetas.” Do Observatório do Cinema, Giovanni Rizzo foi menos elogioso em seu comentário: “Assim como seu antecessor, o filme é extremamente televisivo, numa direção que consiste em planos próximos, com poucos movimentos aliado a uma edição que parece um eterno ping pong entre campo e contracampo, entre a fala e sua resposta.”

O filme alcançou 1 milhão de espectadores, apenas em seu primeiro final de semana de estreia. Segundo o ator, Paulo Gustavo, cerca de 500 mil pessoas assistiram ao filme só na segunda-feira, dia 26. Já na segunda semana em cartaz, o filme bateu 3,27 milhões de espectadores nos cinemas. O primeiro filme alcançou 4,5 milhões de espectadores, durante toda a exibição nos cinemas. Em 17 de janeiro de 2017, o próprio Paulo Gustavo divulgou em sua rede social que o filme já chegava a 6 milhões de espectadores. No dia 30 de janeiro de 2017 foi divulgado dados da comScore que já indicava que o filme bateu a marca de 8 milhões de espectadores, alcançando a terceira posição no ranking de filmes mais assistidos da história do cinema brasileiro, perdendo apenas para “Tropa de Elite 2” (2010) e “Os Dez Mandamentos” (2016). Atualmente “Minha Mãe é Uma Peça 2” já levou aos cinemas mais de 9 milhões de espectadores. É o filme brasileiro de maior renda na bilheteria, com 118 milhões reais contra um orçamento de 8 milhões.

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