James Bond por Daniel Craig (2006 – 2015):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo  Moura assistiu e hoje falamos da nova franquia do espião inglês mais amado do mundo.

007 Contra Spectre (2015):

Spectre é um filme britânico, o vigésimo quarto da franquia cinematográfica de James Bond, produzido pela EON Productions e o quarto estrelando Daniel Craig interpretando o agente secreto 007. Spectre é dirigido por Sam Mendes, o mesmo do predecessor Skyfall, escrito por John Logan, Neal Purvis, Robert Wade e Jez Butterworth, e também tem no elenco Christoph Waltz, Léa Seydoux, Monica Bellucci, Ralph Fiennes, Dave Bautista, Naomie Harris, Ben Whishaw, Rory Kinnear e Andrew Scott. O filme marca o retorno do sindicato do crime SPECTRE, presente nos primeiros filmes da série com Sean Connery e George Lazenby. O filme recebeu críticas geralmente favoráveis e foi um grande sucesso de bilheteria, arrecadando mais de US$ 850 milhões com um custo de US$ 245 milhões.

Sinopse: Após impedir um atentado terrorista na Cidade do México, James Bond (Daniel Craig) é afastado do serviço por M (Ralph Fiennes) e desobedece ordens para descobrir mais sobre um assassino que encontrou no México. Enquanto M enfrenta forças políticas para manter o serviço secreto vivo, Bond descobre que o matador era empregado de uma organização criminosa chamada SPECTRE, que tinha entre seus membros todos os vilões das três missões anteriores de 007.

Crítica: Spectre não é o melhor filme da duradoura franquia de Bond e nem o melhor filme de Daniel “Cachorro Louco” Craig no papel principal de Bond, mas é um ótimo filme, levando a vida do espião Bond a cruzar novamente com a do personagem humano James e seu passado, e este foi realmente o ponto forte desta nova folhagem do já idoso espião. Spectre é uma viajem no passado de Craig Bond, além de outros 007 com Connery e Moore, como também no novo rumo da tecnologia e espionagem global. Tudo está conectado e este é o ponto alto do filme, desde o ótimo Cassino Royale (2006), passando pelo enfadonho Quantum of Solance (2008), a recuperada em Skyfall (2012) e terminado no bom Spectre (2015), a história toda se completa e Craig se despede do personagem de maneira digna e até elegante, principalmente por causa das críticas que sua escolha teve ao personagem e ótimo resultado final, deixando um legado que honra Bond, mesmo Craig não chegando aos pés em charme que seus antecessores, incluindo Brosnan aos dois acima, deixa uma história de ação e tecnologia que é o que veremos daqui para frente. Adoro o ganhador do Oscar Christoph Waltz, principalmente porque tem o tempo certo para seus personagens crescerem na história. Sam Mendes é um diretor de detalhes, foi assim em Estrada da Perdição (2002) e Beleza Americana (1999), e o mesmo em Skyfall (2012) e Spectre (2015), trazendo de volta a história muito bem contada do mega diretor Martin Campbell (Cassino Royale e GoldenEye) e que se perdeu nas mãos do fraco Marc Foster (Guerra Z Mundial e Quantum of Solace). Esses detalhes são fantásticos, fazem parte da história de todos aqueles que vestiram o terno e falaram a frase, Bond, James Bond, feito principalmente para você que é cinéfilo e Bondmaníaco. Não deixe de conferir o filme que é o último de Daniel “Bond Craig” no papel principal e de Mendes na direção, vale a pena.

Curiosidades: Disputa de direitos: A propriedade da organização SPECTRE e seus personagens relacionados esteve no centro de uma duradoura disputa que começou em 1961 entre o autor Ian Fleming e o produtor Kevin McClory sobre os direitos do romance Thunderball, depois que Ian incorporou na história do livro elementos de um roteiro que foi escrito por Kevin McClory. Fleming fez um acordo judicial com McClory em 1963, dando ao produtor os direitos do filme e assim permitindo que ele se tornasse em 1965 o produtor do filme Thunderball (com Albert R. Broccoli e Harry Saltzman ficando como produtores executivos). E do filme não-canônico Never Say Never Again de 1983. Sob os termos do acordo, os direitos literários permaneceram com Fleming. Enquanto que a EON Productions obteve uma licença para usar a SPECTRE e os personagens de McClory por dez anos, permitindo que aparecessem nos filmes 007 You Only Live Twice, 007 On Her Majesty’s Secret Service e 007 Diamonds Are Forever. Em novembro de 2013, a Metro-Goldwyn-Mayer e o espólio de McClory finalmente encerraram a disputa com a Danjaq LLC (a empresa mãe da EON Productions), com a MGM adquirindo os direitos autorais completos do conceito da SPECTRE e todos os seus personagens.

007 – Operação Skyfall (2012):

De Sam Mendes com Daniel Craig, Judi Dench, Javier Bardem e Ralph Fiennes. Musica Tema “James Bond 007 Skyfall” performance by Adele.

Sinopse:O roubo de um HD contendo informações valiosas sobre a identidade de diversos agentes, infiltrados em células terroristas espalhadas ao redor do planeta evolve James Bond em uma trama secreta.

Crítica: O terceiro filme do novo Reboot, Daniel Bond |Craig continua sua trajetória de espião cachorro louco, que atira primeiro e pergunta depois, como nos dois filmes anteriores, mas com um resultado bem melhor do que seu péssimo antecessor. Skyfall se preocupa em trazer de volta a alma de 007, com seu conteúdo histórico esquecido no início do Reboot e seus coadjuvantes sendo reintegrados ao universo Bond de espionagem. A ótima atuação de Javier Bardem (The Counselor e Vicky Cristina Barcelona) impressiona e nos dá um vilão provavelmente único e inesquecível.  O Diretor Sam Mendes, ganhador do Oscar por de Beleza Americana, sabe contar uma boa história e aqui agrada, mantendo Daniel Craig em rédeas curtas para que a história seja maior que o personagem e no caso de Bond renovado, funciona muito bem.  Com um mega orçamento de US$ 200 milhões, o filme bateu a casa dos US$ 1 bilhão e garantiu mais três filmes ainda para Craig e oxigênio para a franquia.

007 – Quantum of Solace (2008):

De Marc Forster com Daniel Craig, Olga Kurylenko e
Judi Dench. Musica Tema “Another Way To Die” performance by Alicia Keys’ and Jack White’s.

Sinopse: James Bond e M realizam o interrogatório do sr. White, responsável pelos eventos do filme anterior da série. Porém uma traição faz com que White seja morto. Para investigar o caso Bond parte rumo ao Haiti, onde conhece Camille, uma bela e perigosa mulher que possui ligações com Dominic Greene. Greene tem planos para a Bolívia, incluindo a deposição do atual governo, o que faz com que Bond entre em seu caminho.

Crítica: De cara, o pior filme da nova franquia e possivelmente um dos piores filmes de Bond já feitos para o cinema além de 007 – A Serviço Secreto de sua Majestade.  O diretor Foster, do confuso Guerra Mundial Z e do cansativo Procurando Neverland, se perde ao deixar claro que desconhece a mitologia de 007 ou mesmo o que caracteriza um James Bond e faz um filme de ação confuso e brutal, como pretensa continuação do Cassino Royale, mas extremamente sem conteúdo ou método de se contar uma história. Craig está tudo que os fãs temiam, um cachorro louco ou melhor, um buldogue que atira antes de perguntar e que se arrebenta demais em suas cenas. Um pesadelo para quem ama James Bond e quase encerrou a participação de Craig na série. Se puder, fuja deste. Com orçamento de US$ 200 milhões e com muitas críticas o filme até que ficou bem com uma bilheteria de US$ 600 milhões, igualando seu antecessor.

007 – Cassino Royale (2006):

De Martin Campbell com Daniel Craig e Eva Green. Musica Tema “You Know My Name“, performed by Chris Cornell.

Sinopse: A 1ª missão de James Bond como agente 007 o leva a Madagascar. Sua tarefa é espionar o terrorista Mollaka, mas nem tudo sai como o planejado. Bond decide espionar por conta própria o restante da célula terrorista, o que o leva às Bahamas.

Crítica: Como falar da maior franquia de todos os tempos, são mais de 35 filmes de sucesso oficiais e paralelos e uma galeria de estrelas como Sean Connery, Roger Moore, Úrsula Andrews, Tele Savala, Christopher Lee, Pierce Brosnan entre muitos outros a desfilar seu talento em pró de um dos mais poderosos personagens do cinema mundial. Apesar das polêmicas pela escolha de Daniel Craig como James Bond, Cassino Royale (2006) é um dos melhores remakes que já vi de um personagem consagrado. James Bond deixou de ser um super herói mulherengo para ser um ser humano que corre muito, sangra e sente dor. Muita coragem do diretor Martin Campbell, que já tinha feito o ótimo 007 Contra Golden Eye (1995) para a franquia e do péssimo filme Lanterna Verde (2012) para DC. Campbell está tão a vontade refazendo a história do espião, que inclusive só deixa tocar a música tema e o refrão: “Bond, James Bond”, no final do filme, coisa que me fez gritar no cinema de alegria. Outro ponto, eu sou fã da Bond Girl Eva Green. Craig consegue acertar na franquia, fazer uma ótima versão nova do herói, ainda não contada de Bond e garante pelo menos, na minha contagem agora, cinco filmes da franquia. Com um orçamento de US$ 150 milhões, o filme bateu facilmente a casa dos US$ 600 milhões.

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