Verstappen sobra e vence em Monza superando a McLaren
O Grande Prêmio da Itália de 2025, disputado em Monza, entregou tudo o que os fãs esperavam: ultrapassagens ousadas, erros custosos e decisões estratégicas que definiram o resultado. No fim, Max Verstappen brilhou novamente, conquistando sua terceira vitória da temporada e consolidando a força da Red Bull em pistas de alta velocidade, enquanto a McLaren deixou escapar a chance de uma vitória com seus dois pilotos após problemas nos boxes.
A largada já trouxe emoções. Verstappen manteve a ponta, mas logo escapou pela área de escape da primeira chicane e precisou devolver a posição para Lando Norris, que havia conseguido se manter na disputa apesar de colocar duas rodas na grama na entrada da curva. Mais atrás, Oscar Piastri e Charles Leclerc travaram uma batalha intensa, com direito a ultrapassagens e trocas de posição, enquanto Andrea Kimi Antonelli perdeu lugares e caiu para a décima posição, e Lewis Hamilton avançava para oitavo.
Poucas voltas depois, Verstappen usou o DRS para retomar a liderança sobre Norris, enquanto Piastri finalmente conseguiu superar Leclerc, deixando o ferrarista vulnerável a ataques de George Russell. Logo no início, a corrida já se desenhava com três blocos claros: Verstappen e Norris brigando pela ponta, Piastri tentando não perder contato, e Ferrari e Mercedes duelando logo atrás.
Hamilton seguiu avançando e chegou a superar Alonso ainda no primeiro stint, enquanto Gabriel Bortoleto, em sexto, tentava se manter no grupo dos líderes. O brasileiro sofreu com a pressão dos adversários, perdeu tempo no pit stop e acabou sendo superado por Alonso, mas ainda garantiu pontos importantes ao final.
Na frente, Verstappen parecia imbatível, abrindo vantagem consistente sobre Norris, que, por sua vez, mantinha uma distância confortável em relação a Piastri. Ferrari e Mercedes vinham em seguida, mas sem ritmo para encostar nos líderes. O único revés na parte da frente veio para Alonso, que abandonou após uma falha de suspensão quando brigava por pontos.
A janela de paradas se tornou decisiva. Russell foi o primeiro dos ponteiros a trocar pneus, mas voltou preso no tráfego e perdeu contato com Leclerc. Verstappen fez seu pit stop de forma eficiente e retornou à pista em terceiro, atrás apenas das McLarens, que ainda não tinham parado. Foi então que a corrida virou para Norris e Piastri.
A McLaren chamou Piastri primeiro, que retornou com pneus macios para a parte final. Na volta seguinte, Norris entrou, mas sofreu um pit stop desastroso de 5,9 segundos por conta de um problema na roda dianteira esquerda. Isso custou a posição para seu companheiro de equipe. De repente, Piastri estava à frente, e Verstappen herdava novamente a liderança.
A equipe então interveio no duelo interno. O time pediu para Piastri devolver a posição para Norris, argumentando que a escolha de parar primeiro já havia favorecido o australiano. Relutante, Piastri obedeceu e cedeu a posição, mas com permissão para voltar a atacar nas voltas finais. A disputa entre os dois foi intensa, mas Norris conseguiu segurar a vantagem.
Enquanto isso, Verstappen seguia tranquilo, administrando mais de 18 segundos de vantagem na ponta. Com ritmo impecável e estratégia perfeita, o holandês garantiu sua terceira vitória em Monza e celebrou com a equipe diante do público apaixonado que lotou o autódromo.
Atrás dele, Norris terminou em segundo, reduzindo a diferença para Piastri na briga pelo campeonato, já que o australiano cruzou em terceiro. Leclerc salvou a Ferrari com um quarto lugar em casa, seguido por Russell, Hamilton e um consistente Alexander Albon em sétimo. O brasileiro Gabriel Bortoleto finalizou em oitavo, logo à frente de Antonelli, que se recuperou para terminar em nono, e Isack Hadjar, que saiu dos boxes para fechar o top 10.
Foi uma corrida rápida, sem Safety Car, mas repleta de disputas estratégicas e dramas nos boxes. No fim, Monza viu Verstappen reafirmar seu talento e eficiência, enquanto a McLaren deixou escapar a chance de conquistar uma vitória com seus dois pilotos devido a um detalhe que pode custar caro na disputa interna pelo título.