The Vatican Tapes – Exorcistas do Vaticano (2015)

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um filme de demônios e exorcistas.

The Vatican Tapes – Exorcistas do Vaticano (2015):
The Vatican Tapes é um filme de terror americano, dirigido por Mark Neveldine e roteiro Christopher Borrelli, baseado na história de Chris Morgan e Christopher Borrelli, elenco Kathleen Robertson, Michael Peña, Djimon Hounsou, Dougray Scott e John Patrick Amedori.

Sinopse: Angela Holmes, de 27 anos, acidentalmente corta seu dedo e vai parar na emergência, quando a infecção do ferimento faz com que ela comece a agir de forma estranha e assombrosamente começa a causar ferimentos graves e até mortes nas pessoas ao seu redor. O Padre Lozano examina a moça e acredita que ela está possuída. Ao tentar exorcizar o demônio, o Vaticano descobre que a força satânica em Angela é mais forte do que eles imaginavam.

Crítica: The Vatican Tapes é aquela boa ideia de roteiro que faz um reboot de cenas de grandes clássicos do terror, tem um tremendo elenco, assusta de verdade até a metade, mas após isso tudo se perde na grandiosidade na luta do mal e do bem em uma série de cenas clichês para se terminar o filme e estragando tudo. É uma mistura não saudável de O Exorcista (William Friedkin), O Ritual (Mikael Hafstrom), A Profecia (Richard Donner) e Os Pássaros (Alfred Hitchcock), mas se perdendo no prazo de entrega do filme de uma direção incompetente que se perde entre o básico do respeito ao começo, meio e fim, recheando o filme de homenagens clássicas e cults de maneira até competente, mas que não se enquadram com o tempo da história.

O filme demora demais para acontecer e quando acontece, deixa um buraco imenso sem explicação com a transformação de uma mulher perturbada em um mito religioso, bem parecido com outro filme chamado Guerra Mundial Z (Marc Forster), onde todos se curam milagrosamente ou em Eu Sou a Lenda (Francis Lawrence), onde o sangue dura semanas em um tubo sem proteção, apenas porque acabou o tempo de se desenvolver o conteúdo final e é uma correria para se terminar o filme antes que o prazo do tempo se acabe. Com um orçamento de US$ 13 milhões, até bem baixo para os ótimos efeitos especiais, maquiagem e elenco, Vatican Tapes bateu apenas a receita de US$ 4 milhões em todo mundo, garantindo assim que não haverá uma franquia. Assim como o péssimo O Devorador de Pecados (Brian Helgeland).

Do elenco Kathleen Robertson (Todo Mundo em Pânico) faz uma ponta sem nenhuma relevância a não ser para gravar uma fita que o Vaticano acha importante, Michael Peña (Homem Formiga) até que é competente como um padre que trabalha tanto a fé quanto a vida humana, Djimon Hounsou (Diamante de Sangue) faz uma ponta totalmente desinteressante, Dougray Scott (Missão Impossível) não tem motivação no filme e finalmente o irreconhecível Michael Paré (Ruas de Fogo), o galã que desapareceu do cinema após anos 80. Está tão diferente que nem o reconheci como um policial em uma ponta onde a escolha do elenco me parece muito mais por amizade do que por talento. Uma pena que um filme tão promissor se tornou tão trivial, o final pareceu uma cena que mistura a franquia Indiana Jones (George Lucas) com O Guardião (Peter Winder), no pior sentido que esta frase possa ter, não perca seu tempo aqui.

 

Gostou da matéria, é só seguir o meu instagram para acompanhar lançamentos e opinar: https://www.instagram.com/marcelo.moura.thor/

Sair da versão mobile