Ressurreição (2016):

Salve Nosetmaniacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um interessante filme bíblico. 

Risen (2016):

Direção Kevin Reynolds, produção Mickey Liddell e Pete Shilaimon, produção executive Scott Holroyd, roteiro Kevin Reynolds, elenco Joseph Fiennes, Tom Felton, Peter Firth e Cliff Curtis.

Sinopse: O enredo conta a história de Clavius (Joseph Fiennes), tribuno romano que, após a crucificação de Jesus, é encarregado por Pôncio Pilatos de encontrar o corpo supostamente roubado do nazareno (Cliff Curtis), para evitar que o povo o consagre como “messias”.

Crítica: Em tempos de filmes de ação e aventura, como Ben Hur, ou dramas extremos como A Paixão de Cristo, é interessante ver um filme que aborda o mesmo tema, mas de uma maneira quase investigativa e com mensagens fortes, sem ser realmente católico ou cristão, mas de humanidade.  O ousado e criativo diretor Reynolds, de filmes como O Conde de Monte Cristo e Waterland, tem bagagem e conhecimento para fazer algo novo e barato, com apenas um orçamento de US$ 20 milhões. Do elenco Joseph Fiennes está muito bem, o ator de Shakespeare Apaixonado, empresta seu talento para fazer um tribuno que ao mesmo tempo quer trilhar o caminho do poder, mas esta aberto ao aprendizado e as diferenças, principalmente quando bate de frente com seu superior Pilatos, otimamente interpretado por Peter Firth. Mas o melhor está na própria encarnação de Jesus (Yoshua) no filme. Cliff Curtis faz o primeiro Jesus moreno, de olhos castanhos, nariz grande e cabelos negros que vi no cinema e que provavelmente é o que mais bate com a realidade histórica judaica de pescadores e artesãos de Nazaré e região. Ótima visão e coragem do diretor Reynolds, fugindo dos conceitos católicos e historicamente questionáveis da imagem de Cristo, lembrando em sua pregação o tom até de humor dos seguidores com no livro Operação Cavalo de Tróia, onde Jesus trazia uma mensagem e otimismo e felicidade.  Ótimo realmente. A palavra Ressureição pode ser entendida tanto como o ressurgimento de Cristo como o renascimento de Clavius, em sua nova vida.

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