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Oz: The Great and Powerful – Oz: Mágico e Poderoso (2013):

Oz: The Great and Powerful – Oz: Mágico e Poderoso (2013):
  • Publishedabril 16, 2016

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um remake do clássico filme e livro do Mágico de Oz.

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Oz: Mágico e Poderoso (2013):

Dirigido por Sam Raimi (trilogia Homem Aranha e Evil Dead), estrelado por James Franco, Mila Kunis, Michelle Williams e Rachel Weisz. Oz: The Great and Powerful, é uma história antecessora ao clássico Magico de Oz e apesar das críticas a adaptação, foi um sucesso de bilheteria arrecadando mais de US$ 490 milhões pelo mundo, contra um caro orçamento de US$ 215 milhões.

Sinopse: Em 1905, Kansas, Oscar “Oz” Diggs trabalha como um pequeno mágico em um circo itinerante. Quando uma tempestade se aproxima, o homem forte do circo descobre que Oscar tem flertado com sua esposa e vai atrás dele. Oscar escapa em um balão de ar quente, mas é sugado por um tornado que o leva para a terra de Oz. Lá ele encontra a bela ainda ingênua bruxa Theodora, que acredita que ele é um mágico da profecia para destruir a bruxa má que matou o rei de Oz em rota para a cidade Esmeralda, Theodora se apaixona por Oscar. Eles encontram o macaco voador Finley, que promete uma dívida de vida Oscar quando ele salva Finley de um leão.

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Continuidade: Oz: Mágico e Poderoso se passa no ano de 1905, vinte anos antes dos acontecimentos do original romance O Maravilhoso Mágico de Oz. O filme apresenta várias easter eggs dos livros e o filme de 1939. Alguns deles são a sequência de abertura que é apresentada em tons de sépia. Quando Oscar está preso no tornado, o áudio transita de mono para som surround. Tudo fica colorido quando Oscar chega em Oz e a tela se torna mais ampla. Como no filme de 1939, Glinda viaja em bolhas gigantes e a Cidade de Esmeralda é na verdade, Esmeralda. No romance, os personagens usam óculos coloridos para fazê-la aparecer assim. O icônico olhar verde da Bruxa Malvada do Oeste está perto de seu look no filme clássico. As bruxas malvadas são retratadas como irmãs, uma ideia que se originou no filme de 1939. Vários atores que interpretam personagens de Oz fazem participações especiais nos segmentos de Kansas, como Frank, assistente de Oscar quem ele se refere como seu “macaco treinado”, em contrapartida “Oz” de Frank é o macaco alado Finley, e uma menina numa cadeira de rodas, que serve como a contraparte do Kansas para China Girl (no Kansas, Oscar é incapaz de fazer a menina de cadeira de rodas a andar e tem a chance de fazê-lo quando ele conserta as pernas quebradas da China Girl). Outro personagem, Annie, informa a Oscar que John Gale a propôs em casamento, presumivelmente insinuando a linhagem parental de Dorothy Gale. O Espantalho, que é construído pelas pessoas da cidade como uma tática para assustar e o leão covarde, que é afugentado por Oscar após atacar Finley. Da mesma forma, várias outras raças de Oz são retratadas além dos Munchkins; os Quadlings, os habitantes da Boneca de Porcelana de Dainty China Country, que foram lançada sem nome no filme clássico. Da mesma forma, Glinda é conhecida pelo título de a Bruxa Boa do Sul, ao contrário do filme de 1939, onde o título do seu personagem é “Boa Bruxa do Norte”. As lágrimas de Theodora deixam cicatrizes no rosto, refletindo sua fraqueza à água. Além disso, Oz é apresentado como um lugar real, como no romance e não um sonho como é apresentado no filme de 1939.

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Crítica: Excelente produção e filmagem de Sam Raimi, a nova produção de Oz é um trabalho feito ao mesmo nível que Alice no País das Maravilhas (2010) de Tim Burton, mas também com os mesmo problemas. Filmes grandiosos e com efeitos visuais excepcionais, como Oz, acabam se perdendo no tamanho de seu roteiro e em algumas atuações confusas e fora de foco. Por mais que eu me esforce para gostar de James Franco, toda vez que o vejo em um papel principal isso me incomoda terrivelmente. Em Oz, Franco está canastrão demais no seu personagem vigarista mulherengo e mágico de palco. Por mais que me apaixone pelo filme, o personagem principal não me encanta e esse é o calcanhar de Aquiles do filme, uma produção grandiosas e exuberante com um personagem principal que parece desinteressado pelo seu próprio destino. Mila Kunis como a Bruxa Boa que se perde em sua inocência encanta realmente e é a parte mais interessante e diabolicamente bem feita por Raimi. Rachel Weisz sempre me pareceu talentosa demais para os papeis que escolhe, mas adoro suas atuações. Raimi, que frequentemente coloca amigos e família para atuar em seus filmes, aqui não seria diferente e temos seu irmão Ted Raimi como um cético da pequena cidade em um show de mágica, que grita: “Eu vejo um fio!”, dois ex-professores de Raimi, Jim Moll e Jim Bird, como habitantes da Cidade de Esmeraldas, três atrizes de Raimi de The Evil Dead, Ellen Sandweiss, Betsy Baker e Theresa Tilly, como os moradores Quadlings e além disso, o já manjado Bruce Campbell, dos filmes e séries Evil Dead, que também dá sua cara aqui. O filme é acima da média de produções e faz uma excelente homenagem Ao clássico Oz.

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Curiosidades: Em 2010, Joe Roth, produtor de Alice no País das Maravilhas, fez uma proposta ao presidente de produção da Walt Disney, Sean Bailey, para adaptar a história do romance The Wonderful Wizard of Oz, de L. Frank Baum. A ideia de Roth era criar uma prequela para a adaptação do famoso filme The Wizard of Oz, de 1939, focalizando na história passada do protagonista, o Mágico e a sua chegada na cidade de Oz, onde ele era um assistente charlatão. Antes de Sam Raimi assinar o contrato para dirigir o filme, os diretores Sam Mendes e Adam Shankman também foram relatados para ser os melhores candidatos. O roteiro foi escrito por Mitchell Kapner e David Lindsay com Joe Roth servindo como produtor. O diretor Sam Raimi afirmou que o roterista Kapner tinha usado informações da serie de livro Oz de L. Frank Baum, mas o filme também foi baseado no enredo do filme The Wizard of Oz, de 1939. De acordo com um repórter do jornal Deadline Hollywood, a Disney queria reduzir o orçamento de produção do filme para cerca de 200 milhões.

o4Outros Universos no cinema para Oz: The Wizard of Oz é um filme americano de 1939, produzido pela Metro-Goldwyn-Mayer e é baseado no livro infantil homônimo. O filme de 1985, O Mundo Fantástico de Oz, foi criado como uma sequência não-oficial do O Mago de Oz. Foi feito pela Walt Disney Pictures e não aprovado pela MGM, a companhia que fez o filme clássico de 1939. O filme foi dirigido por Walter Murch. Legends of Oz: Dorothy’s Return é um americano e indiano em CGI baseado no livro de Roger Stanton Baum com o mesmo nome. The Muppets’ Wizard of Oz é um filme dos Muppets de Jim Henson. Foi produzido nos EUA, em 2005, e dirigido por Kirk R. Thatcher. Journey Back to Oz (1974) é um dos filmes da série O Mágico de Oz, onde se conta a história de Dorothy Gale. His Majesty, the Scarecrow of Oz é um filme norte-americano de 1914, de aventura e fantasia, dirigido por J. Farrell MacDonald, escrito e produzido por L. Frank Baum. The Wiz é um musical americano de 1978, produzido pela Motown Productions e pela Universal Pictures, lançado em 24 de Outubro de 1978. É um retrato urbano do livro de L. Frank Baum, The Wonderful Wizard of Oz.

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Written By
Marcelo Moura

Moura gosta de Cinema, Tv, Livros, Games, Shows e HQ´s, do moderno ao Cult. Se diverte com o Trash, Clássico e Capitalista. e um pouco de tudo isso você vai encontrar aqui. Muitos dizem que quem escreve é a sua esposa ou mesmo seus três filhos. É ler para crer....

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