“Os Trapalhões”: Relembrando a infância

Para quem viveu a décadas 1970 a 1990 acompanhou um marco na televisão brasileira, um programa que passava antes do Fantástico ou durante horário de almoço com as reprises na Rede Globo, um quarteto fantástico que marcou milhões de brasileiros com seu humor pastelão e sacana, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, Os Trapalhões.

E para criançadas da época, convido para relembrar de algumas cenas e filmes memoráveis dos Trapalhões.

A primeira lembrança sera o filme “Os Trapalhões no Auto da Compadecida” (1987), adaptação da obra Auto da Compadecida de Ariano Suassuna, e dirigido por Roberto Farias. Na pequena cidade de Taperoá, no interior do Nordeste João Grilo e Chicó vivem armando confusões, afrontando um sacristão humilde e um padeiro. Todos vivem sob os desmandos do bispo, do padre e do major. Até que, num ataque à cidade, todos morrem pelas mãos do cangaceiro Severino e precisam enfrentar um julgamento no céu, que coloca todos diante de Deus e da Virgem Maria.

https://www.youtube.com/watch?v=-sx9jmGdLeU

O filme foi comercializado no exterior e teve o alcance de público total de 2.610.371 espectadores.

A segunda cena é uma das melhores cenas que já assistir em um programa de humor, dou risada até hoje e vale a pena relembrar. “Papai eu quero me casar, Ô minha filha, ocê diga com quem, eu quero me casar com o leiteiro, com o leiteiro ocê não casa bem,Por que, papai?”

Eu diria que a maioria dos programas de TV e alguns canais no Youtube que tenta fazer esquetes, imita algo ou pega alguma essência dos Trapalhões.

https://www.youtube.com/watch?v=ve6sSx4NH7A

Na terceira cena temos nosso saudoso Mussum, “o Sassa”, Deus é testemunha e eu fui também, até hoje usamos esta piada, kkk.

Um dos melhores títulos de filme que eu já vi, Os Trapalhões e o Mágico de Oroz (1984). O filme marca o retorno do grupo após separação em 1983. Desesperados com a falta de comida e a miséria no Nordeste, os amigos Didi, Sóro e Tatu partem para a cidade. No caminho, encontram um Espantalho abandonado que deseja possuir um cérebro. Seguindo, descobrem o Homem de Lata, cujo problema é a falta de um coração. Juntos chegam à cidade de Oroz, castigada pela seca e a tirania do coronel Ferreira, em relação ao qual o Delegado Leão não toma nenhuma atitude, pois é covarde.

Os trapalhões adoravam fazer parodias, e uma inesquecível é com cantor Ney Matogrosso, que deu ar de sua graça no programa e se juntou o quarteto.

https://www.youtube.com/watch?v=Sf-WGYJHO8g

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