Ghost in the Shell: A Vigilante do Amanhã – Mangás e Live Action.

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma adaptação do mangá para um live action.

Ghost in the Shell: O Mangá

Ghost in the Shell é um mangá de influências cyberpunk, criado por Masamune Shirow. O mundo, em 2029, se tornou um local altamente informatizado, a ponto dos seres humanos poderem acessar extensas redes de informações com seu cyber-cérebros. A agente cibernética Major Motoko Kusanagi é a líder da unidade de serviço secreto Esquadrão Shell, responsável por combater o crime. Motoko foi tão modificada que quase todo seu corpo já é robótico. De humano só teria sobrado um fantasma de si mesma. Ghost in the Shell foi lançado nas mais diferentes mídias, com cada um dos trabalhos tendo um enredo separado e alternativo. O mangá The Ghost in the Shell, de Masamune Shirow, foi lançado no Japão pela Editora Kodansha em 1989 e chegou ao Brasil pela Editora JBC, em 2016. Ghost in the Shell 2: Man/Machine Interface é a continuação oficial do primeiro mangá. Ghost in the Shell 1.5: Human Error Processor inclui uma série de histórias que seriam originalmente publicadas em Ghost in the Shell 2: Man/Machine Interface.

Adaptações dos Mangás, Animações, Livros e Games:

A primeira adaptação da série para o cinema se deu em 1996, com Ghost in the Shell, dirigido por Mamoru Oshii. O filme teve uma continuação intitulada Ghost in the Shell 2: Innocence lançado em 2004. Também dirigida por Oshii, ela teve como protagonista o personagem Batou. Em 2008, uma nova versão do filme original Ghost in the Shell foi exibida em alguns cinemas japoneses, com gráficos e som retrabalhados. Um terceiro filme, Ghost in the Shell: S.A.C. Solid State Society, foi lançado após a série de televisão. Dirigido por Kenji Kamiyama, ele não possui ligações com o trabalho de Oshii, sendo uma continuação do enredo estabelecido pela série de televisão.

Em junho de 2013 foi iniciada uma nova franquia de filmes com Ghost in the Shell: Arise – Border:1 Ghost Pain, contando uma nova história original que aborda o início da Section 9. Em novembro do mesmo ano foi lançada a continuação Ghost in the Shell: Arise – Border:2 Ghost Whispers, seguida por Ghost in the Shell: Arise – Border:3 Ghost Tears em junho de 2014 e Ghost in the Shell: Arise – Border:4 Ghost Stands Alone em setembro, fechando a franquia.

O mangá já foi também adaptado para anime, com o nome de Ghost in the Shell: Stand Alone Complex. A direção foi feita por Kenji Kamiyama, trazendo um enredo alternativo e separado daquele elaborado por Mamoru Oshii nos filmes e por Masamune Shirow nos mangás originais. O foco é na carreira da personagem Motoko Kusanagi e sua equipe, com alguns elementos baseados no filme e no mangá. O sucesso da série rendeu ainda uma segunda temporada, Ghost in the Shell: S.A.C. 2nd GIG e o filme – Ghost in the Shell: S.A.C. Solid State Society – que estreou na emissora SKY Perfect em 1 de Setembro de 2006, finalizando a franquia SAC. Em abril de 2015, um novo anime intitulado Ghost in the Shell: Arise iniciou sua exibição. O anime deve ser finalizado com 10 episódios.

Os livros After the Long Goodbye: Escrito por Masaki Yamada, é considerado um prelúdio para Ghost in the Shell 2: Innocence. The Lost Memory, Revenge of the Cold Machines e White Maze: Trilogia de romances escritos por Junichi Fujisaku, tem como cenário o mundo alternativo de Ghost in the Shell: Stand Alone Complex.

Nos Games em 1997, um jogo homônimo para PlayStation foi lançado, desenvolvido pela empresa Exact e lançado pela THQ. Um segundo jogo, dessa vez baseado no universo da série de televisão, foi lançado em Novembro de 2004 para o console PlayStation 2. Intitulado de forma homônima ele foi desenvolvido pela Sony e pela Cavia, e lançado pela Bandai. Com um jogo de mesmo nome foi desenvolvido pela G-Artists e lançado em 2005 pela Bandai. Dessa vez, para o PlayStation Portable, mas funcionando como continuação do jogo para PS2. Possuía, entretanto, enredo, cenário e jogabilidade totalmente diferente de seu antecessor.

A divulgação da série sofreu com o fato da Disney ter adquirido obras importantes do Studio Ghibli, mas não se ter esforçado muito para lançar, também não ajuda, mas, recentemente, a Columbia e a DreamWorks demonstraram interesse em inverter a situação, providenciando a estréia de alguns filmes, sem insistirem na manipulação das versões originais e até dando algum espaço às versões faladas em japonês.

Ghost in the Shell (2017): A Vigilante do Amanhã.

Direção Rupert Sanders, produção Avi Arad e Steven Paul, roteiro Jonathan Herman e Jamie Moss, baseado em Ghost in the Shell de Masamune Shirow. Elenco Scarlett Johansson, Pilou Asbæk, Takeshi Kitano, Juliette Binoche e Michael Pitt, companhia produtora Paramount Pictures, DreamWorks Pictures, Reliance Entertainment, Amblin Partners e Arad Productions, distribuição Paramount Pictures.

Com um orçamebnto de US$ 130 milhões e uma fraca bilheteria de aproximadamente US$ 170 milhões, Ghost in the Shell ou A Vigilante do Amanhã é um filme americano de ação, ficção científica e cyberpunk lançado em 2017 baseado no mangá homônimo de Masamune Shirow.

Sinopse: Major (Scarlett Johansson), uma ciborgue comandante de campo especializada no combate contra o cyberterrorismo e sua força tarefa, a Seção 9 são especializados em frustrar os planos e cybercriminosos e hackers. Porém, agora, eles devem enfrentar um novo inimigo ainda mais mortal, rápido e inteligênte que não vai parar até conseguir sabotar toda a tecnologia de inteligência artificial da Hanka Robotic.

Crítica: Robert Sunders é o director que ficou famoso pelos motives errados, Ele foi o director que fez o filme Branca de Neve e o Caçador (2012) e no meio das filmagens deu apaixonados beijos na atriz Kristen Stewart, casada na época com o ator Robert Pattinson e que ambos faziam a franquia Crepúsculo juntos. Sunder ficou na geladeira por bastante tempo após isso e agora volta a trabalhar em Ghost in Shell, pena que fracassa na produção igual ao seu trabalho anterior.

Ghost in Shell é um trabalho com uma imagem belíssima, de um fundo tecnológico perfeito, mas que tem problemas sérios de um roteiro frio, que não empolga ecom buracos imensos. Em um cidade futurística extremamente populosa, todas as cenas com tiros, perseguições e explosões, a população e a polícia desaparecem misteriosamente. Parece que nestes momentos, as cenas vão para uma outra dimensão.

É difícil não comparar o filme com produções semelhantes no contexto, como no anime Akira (1988), principalmente por causa da tecnologia e cyberpunks, e tirar lições de que no cinema, a emoção e profundidade dos personagens são uma exigência para que o público não fique na expectativa de ver apenas como a história acaba.  O filme é bem melhor que produções como Ultravioleta (2006) ou Aeon Flux (2005), mas ficou bem abaixo de Resident Evil (2002).

Scarlett Johansson como Motoko Kusanagi ou Major decepciona, principalmente porque a personagem é ruim no contexto e a atriz quase sozinha na história não empolga. Johansson que é mais conhecida como a Viúva Negra dos filmes da Marvel, já se aventurou sem tanto sucesso em filmes de ficção em um estilo semelhante como em Lucy (2014), Ela (2013) e Sobe a Pele (2013), fugindo um pouco do estilo romântico das dezenas de outros filmes que ela fez. É louvável, mas ainda não convenceu.

Curiosidades: Ghost in the Shell foi originalmente agendado pela Walt Disney Studios Motion Pictures para o dia 14 de abril de 2017, através de sua subsidiária Touchstone Pictures. O filme era parte do acordo de distribuição da DreamWorks Pictures com Walt Disney Studios, que começou em 2009. Em abril de 2015, a Disney mudou a data de lançamento do filme na América do Norte para o dia 31 de março de 2017, com a Paramount Pictures lidando com a distribuição internacional. No entanto, foi relatado em setembro de 2015 que a DreamWorks não renovou seu acordo de distribuição com a Walt Disney Studios Motion Pictures que terminaria em agosto de 2016, em janeiro do mesmo ano, a Disney se retirou do filme depois que DreamWorks Pictures assinou um acordo de distribuição com a Universal Pictures em dezembro de 2015.

Os direitos de distribuição de Ghost and in the Shell na América do Norte que ficaria com a Walt Disney Studios Motion Pictures foram transferidos completamente para a Paramount Pictures que anteriormente faria somente a distribuição internacional e à partir de agora fará em ambos os mercados, mantendo o lançamento do filme na segunda data estipulada pela Walt Disney Studios Motion Pictures para o dia 31 de março de 2017. Em 13 de novembro de 2016 a Paramount Pictures divulgou em suas redes sociais o primeiro trailer do filme.

No Rotten Tomatoes, o filme tem uma classificação de aprovação de 49% com base em 109 avaliações, com uma classificação média de 5,7/10. O consenso do site diz: “Ghost in the Shell apresenta imagens legais e um desempenho central atraente de Scarlett Johansson, mesmo que o resultado final não tenha a magia da fonte do material clássico do filme”. No Metacritic, o filme tem uma pontuação de 53 de 100, com base em 32 críticos, indicando “comentários mistos ou neutros”.

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