Fim dos Tempos de M. Night Shyamalan (2008):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um diretor que é reconhecido por Hollywood como problemático, mas genial.

The Happening – Fim dos Tempos (2008):

Direção, co produção e roteiro M. Night Shyamalan, elenco Mark Wahlberg, Zooey Deschanel e John Leguizamo.

Sinopse: A história começa quando o professor de Ciências de uma escola da Filadélfia, Elliot Moore, e outras pessoas passam a testemunhar comportamentos estranhos em seres humanos por todo o país, as pessoas, de repente, começam a se suicidar. Elliot então decide fugir através do estado da Pensilvânia com sua esposa Alma, seu amigo Julian, um professor de Matemática que tem uma filha, Jess, que também os acompanha na viagem. Durante a sua jornada, eles percebem que a doença é inevitável, e Elliot descobre a verdadeira origem das mortes.

M. Night Shyamalan: Manoj Nelliattu Shyamalan, conhecido profissionalmente como M. Night Shyamalan, nascido em Mahé, 6 de agosto de 1970, é um cineasta indiano, naturalizado americano. Manoj Nelliyattu Shyamalan nasceu na Índia, mas foi morar ainda na sua infância na Filadélfia, nos Estados Unidos. Filho de médicos, demonstrou paixão pelo cinema desde que ganhou uma câmera quando tinha oito anos de idade. Seu grande ídolo sempre foi Steven Spielberg. Na época em que freqüentou a Universidade de Nova Iorque, Shyamalan resolveu alterar seu sobrenome do meio para Night, passando a assinar desse modo em vez de Nelliyattu. Cresceu no subúrbio de Filadélfia, onde rodou todos seus filmes, menos Praying with Anger. Durante a adolescência fazia filmes caseiros, fato que prenunciou sua brilhante vida de cineasta. Desde seu filme Olhos Abertos, de 1998, sempre aparece atuando em seus filmes, imitando sua maior influência cinematográfica, Alfred Hitchcock. Em 2009, Shyamalan lançou oficialmente seu site pessoal, assim como seus filmes o site é completamente fora dos padrões normais. No site a pessoa será acompanhada por um corvo enquanto entra em uma estranha casa abandonada. O interessante do site é tentar descobrir aonde achar cada local que mostra detalhes dos seus filmes. M. Night Shyamalan teve boas indicações a premiso como o Oscar e BAFTA com seus primeiros filmes como O Sexto Sentido, mas sofreu terrivelmente com fracassos de bilheteria para filmes como A Dama na Água e Fim dos Tempos.

O Estilo Shyamalan: Os filmes de Shyamalan sempre têm uma espécie de reviravolta surpreendente no final. A maior delas pertence a O Sexto Sentido, mas as revelações finais de Corpo Fechado e A Vila são também muito intensas. A fé e religião são temas recorrentes no trabalho do diretor. Isso fica evidente em Praying with Anger, Olhos Abertos, O Sexto Sentido e Sinais. Outro tema recorrente de seus filmes são pessoas comuns vivendo situações extraordinárias. Bruce Willis em O Sexto Sentido e Corpo Fechado e Mel Gibson em Sinais são exemplos disso. Como já falado M.Night Shyamalan imita um de seus outros diretores favoritos, Hitchcock, fazendo aparições em seus filmes. Porém, ao contrário do lendário Hitchcock, ele não apenas serve de figurante em segundo plano, como atua em pequenos papéis coadjuvantes, como o de médico em O Sexto Sentido, o de traficante em Corpo Fechado, o homem que atropelou a esposa de Gibson em Sinais, o guarda que está lendo um jornal no final de A Vila e também é o escolhido da sereia em “A Dama na Água”. Pode-se notar que as suas aparições são cada vez maiores nos seus filmes. Shyamalan tem uma maneira peculiar de trabalhar os enredos. Aproxima temas fantásticos ao mundo real, no estilo “como seria se isso realmente acontecesse?”. Filmes que normalmente usariam de muitos efeitos especiais, Shyamalan os torna dramas reais de alto nível, onde se valoriza mais a estória e a interpretação dos atores, do que a pirotecnia. Sexto Sentido é a sua maneira de ver o tema trabalhado em O Grito e O Chamado. A Dama na Água é a sua maneira de ver o tema trabalhado em O Senhor de Anéis e Narnia. Fim dos Tempos é a sua maneira de ver filmes catástrofes como em 2012, Impacto Profundo e o Dia Depois de Amanhã. Sinais é a sua maneira de ver ficção científica como em Independence Day ou Guerra dos Mundos. Em Corpo Fechado ele dá a sua visão de uma estória de super-heróis no mundo real. É a sua versão de Batman, Superman e Homem Aranha. Em A Vila ele dá a sua versão de filmes de monstros como em o O Lobisomem, Grito de Horror e outros. Pelo seu trabalho em O Sexto Sentido, Corpo Fechado e Sinais, recebeu, respectivamente 3, 10 e 12,5 milhões de dólares. Mesmo assim o diretor vem perdendo contratos e fracassando em vários projetos pessoais, principalmente pelo oferecido em seus três primeiros trabalhos Hollywoodianos, Sexto Sentido (1999), Corpo Fechado (2000) e Sinais (2002), Em Fim dso Tempos (2008), o diretor pede a mão totalmente, principalmente por homenagear demais o estilo de filme utilizado por Hitchcock em Os Pássaros (1963), mas esquecer que seu filme não tem um roteiro convincente e nem um vilão culpável a não ser o próprio homem, e a destruição do meio ambiente. Só que apenas isso fica fraco para um filme catástrofe e com atuações ridículas sem química nenhuma de Mark Wahlberg (Transformers) e Zooey Deschanel (Sim Senhor) acaba piorando mais ainda. Para se ter uma idéia, o roteiro de The Walking Dead nas suas primeiras três temporadas tem mais profundidade que este filme, principalmente quanto ao quesito culpa e sobrevivência, principalmente porque no filme é apenas uma região afetada e aparentemente o resto do país (EUA) não sabe lidar com isso. Já em TWD, mesmo sem tanta informação, o medo flui com muito mais impacto. Com orçamento de US$ 60 milhões, o filme conseguiu a razoável bilheteria de US$ 163 milhões em todo mundo, mas também uma chuva de críticas ao roteiro lento, a uma direção descomprometida e um elenco desafinado , afinal, Hitchcock também não era unanimidade em sua época.

Att.

Marcelo The Moura.

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