Dark – 1ª e 2ª temporada na Netflix

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de mais uma série original da Netflix em sua segunda temporada.

Dark da Netflix: Criadores Baran bo Odar e Jantje Friese, país de origem Alemanha, produtores executivos Baran bo Odar, Jantje Friese, Quirin Berg, Max Wiedemann e Justyna Müsch, distribuição Netflix. Elenco Louis Hofmann, Oliver Masucci, Jördis Triebel, Maja Schöne, Sebastian Rudolph, Anatole Taubman, Mark Waschke, Karoline Eichhorn, Stephan Kampwirth, Anne Ratte-Polle, Andreas Pietschmann, Lisa Vicari, Angela Winkler e Michael Mendl, empresa de produção Wiedemann & Berg Television, emissora de televisão original Netflix.

Com duas temporadas e dezoito capítulos, Dark é uma websérie alemã de drama e suspense, e a primeira série original alemã deste serviço de streaming, tendo estreado em 1º de dezembro de 2017 pela Netflix. No dia 20 de dezembro de 2017 a série foi renovada para uma segunda temporada com oito episódios. Em 25 de junho de 2018 as gravações iniciaram-se, sendo finalizadas em dezembro do mesmo ano. Em maio de 2019, a Netflix divulgou um trailer informando a data de lançamento da segunda temporada para o dia 21 de junho do mesmo ano (data escolhida propositalmente, com base no evento ocorrido no primeiro episódio).

No mesmo trailer, a série também foi anunciada como uma trilogia, uma história contada em três “ciclos”, cujo final ocorreria em sua terceira temporada. As gravações da temporada final já foram finalizadas e a série se encontra em fase de pós-produção. A estréia deve ocorrer ainda em 2020, sem data definida até o momento, mas provavelmente no dia 27 de junho (já que a estréia da temporada anterior se deu em uma data que fazia referência a acontecimentos dentro da história).

Assista séries e filmes assinando a Netflix.

Sinopse: O desaparecimento recente de duas crianças em uma pequena cidade alemã remete à acontecimentos idênticos ocorridos há 33 anos e coloca quatro famílias no centro de uma teia de mistérios envolvendo uma misteriosa caverna, uma usina nuclear suspeita e um estranho homem recém chegado na cidade. A primeira temporada inicialmente acontece em 2019, mas se expande para incluir histórias em 1986 e 1953, com vários personagens sendo retratados em várias idades por vários atores. A segunda temporada ocorre vários meses após a primeira, descrevendo as três histórias iniciais em 2020, 1987 e 1954, respectivamente, enquanto introduz histórias ambientadas em 2053 e 1921.

Crítica: Não há como não comparar a série alemã Dark com séries clássicas americanas como Tunel do Tempo (1967) e Arquivo X (1993) ou mesmo a atual Stranger Things (2016), tais as semelhanças no roteiro que provocam situações conflitantes aos personagens viajantes do tempo. Em sua primeira temporada, Dark é mais simples e enigmática, trabalha bem o elenco e criam um ambiente pesado para dar camadas aos seus personagens Como é uma obra em construção, os criadores Baran bo Odar e Jantje Friese parecem ter uma boa preocupação em não deixar o público perdido sobre os portais na caverna, tal como funcionam , sendo até simples em determinados momentos, não expandindo tanto assim as questões filosóficas de uma viagem no tempo, mas apenas tentando convencer para quem assiste que ela existe naquela realidade, tendo causas e efeitos.

Ao passarmos para sua segunda temporada, um efeito semelhante à série Fringe(2008) parece atingir diretamente a franquia, um futuro apocalíptico com um looping no roteiro que parece não sair do lugar e uma seqüência de conspirações que você se perde em descobrir quem é quem e em qual época a série esta se fixando atingem você em cheio. Além disso, vários aparecimentos de pessoas que viajaram usando a caverna em outras épocas acontecem, mas exatamente no momento após seu desaparecimento quando jovem, que parece cronometrado pelos roteiristas para não deixar buracos na história, acontecem aleatoriamente para dar mais movimentação a trama, alguns ainda fazem sentido, mas outras não. A trama incha e passa a ser complexa em exagero e aquela timidez da primeira temporada vai por água abaixo. Tem até uma versão boa e uma versão má do mesmo personagem, que conflitam em uma situação temporal que decide para qual lado a balança pesa, é até difícil explicar sem dar spoilers.

Mas se tudo isso não fosse suficiente, em seus últimos minutos na segunda temporada, Dark deixa claro que o contninum temporal é flexível, assim como em Vingadores (2019), e abre uma senhora porta para sua terceira temporada com realidades alternativas. Seja então o que Deus quiser na sua terceira e final temporada.

Gostou da matéria, é só seguir o meu instagram para acompanhar lançamentos e opinar: https://www.instagram.com/marcelo.moura.thor/