Crítica: Raya e o Último Dragão

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma incrível produção da Disney em mais uma aventura de uma nova “princesa guerreira” da casa do Mickey. Com um orçamento de US$ 100 milhões e uma receita via streaming de US$ 26.200.000, Raya and the Last Dragon (Raya e o Último Dragão) é uma animação digital americana dos gêneros aventura e fantasia de 2021, produzido pela Walt Disney Animation Studios e distribuído pela Walt Disney Pictures, sendo o 59º filme do estúdio.

Dirigido por Don Hall e Carlos López Estrada, co-dirigido por Paul Briggs e John Ripa, produzido por Osnat Shurer e Peter Del Vecho, e escrito por Qui Nguyen e Adele Lim, a trama é baseada em contos, lendas e culturas do Sudeste Asiático, principalmente em países como Indonésia, Tailândia, Vietnã e Camboja. O filme conta a história da guerreira Raya e sua jornada na terra encantada de Kumandra em busca do último dragão para salvar seu lar de uma força obscura que ameaça destruir seu reino. Kelly Marie Tran dará a voz para a protagonista e Awkwafina a voz de Sisu, o último dragão.

O filme foi lançado a 5 de março de 2021 pela Walt Disney Studios Motion Pictures, nos cinemas e no Disney Plus!

Sinopse: O reino encantado chamado Kumandra é dividido em cinco regiões e sua população venerava os dragões mágicos que eram presentes no reino, porém estes dragões entraram em extinção misteriosamente, e agora o reino está ameaçado por uma força maligna e obscura. Para salvar seu lar, a guerreira Raya embarca em uma jornada cheia de perigos pelas cinco regiões atrás do dragão Sisu, o último sobrevivente, que também irá embarcar em uma jornada atrás de sua pedra mágica perdida.

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Crítica: Não fique preocupado se você achar que já viu esta mesma fórmula de heroína em outra animação da Disney, Pixar ou na concorrência. Sim, Raya é muito semelhante na fórmula de outras animações como Moana (2016) e Frozen (2013), onde as “princesas” modernas são lutadoras, não precisam de uma figura masculina como parceiro romântico ou mesmo como o salvador da “donzela em perigo”, e com isso Raya se destaca ao isolar totalmente o conceito masculino colocando na trama uma relação de inimizade entre duas guerreiras iguais que buscam respostas de maneiras diferentes para salvarem seus povos, que na verdade até poderiam evoluir para um casal se fosse a ideia até de algo mais ousado, mas a história é sobre duas pessoas, meninas que se transformam em mulheres no decorrer da trama, que precisam evoluir do egoísmo para a confiança, para se completarem e no final, criar uma relação de amizade e fé no próximo, mesmo que sejam diferentes em criação e cultura, esta é a história de  Raya e Namaari.

Assim como em Moana, que tinha o ótimo Dwayne Johnson como Maui, é com a dubladora Awkwafina e seu personagem Sisu; um dragão de água que possui o poder de se transformar em uma forma humana, que a trama se desenvolve e com isso, os melhores momentos de roteiro ocorrem, seja para rir, pensar e até se emocionar. Sisu consegue demonstrar o lado crítico do filme a sociedade consumista e egoísta, que destrói tudo que toca sem se preocupar com o fim dos recursos que a natureza (os dragões) nos dá, sendo a água (Sisu) o último recurso natural disponível para a humanidade.

A direção de Don Hall e Carlos López Estrada é precisa, em momentos lembrando até um Mangá ou Anime japones. Seus traços aos personagens assim como todo o planeta desenhado como uma grande Pangeia é de uma inspiração divina. Já o roteiro de Qui Nguyen e Adele Lim até escorrega em alguns momentos, mas consegue segurar o que é mais importante, a fé na solução do problema.

A animação se passa em uma terra de fantasia fictícia chamada Kumandra, inspirada nas culturas do sudeste asiático da Tailândia, Vietnã, Camboja, Mianmar, Malásia, Indonésia, Filipinas e Laos. Para pesquisar, a equipe de produção viajou para Laos, Camboja, Tailândia, Vietnã e Indonésia. Estava programado para ser lançado nos cinemas dos Estados Unidos em 25 de novembro de 2020, porém, devido a pandemia de COVID-19, a data de lançamento foi adiada oficialmente para 5 de março de 2021 para o Disney+, com o filme Soul, da Pixar, ficando com a sua data de novembro.

Até agora, o filme, que chegou aos cinemas e no Disney+ tem uma classificação de 96% “Fresco” no Rotten Tomatoes em 89 avaliações. Em uma das críticas escreveram: “O filme é nada menos que uma experiência alegre que defende um otimismo esperançoso na capacidade da humanidade de confiar uns nos outros, apesar de amplas evidências em contrário “, escreveu Katz.” … Os temas relevantes combinam-se com uma animação engenhosa e com base em artes marciais surpreendentemente excelentes ação para entregar o melhor filme animado da Disney desde ‘Moana’. ”

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