Neste ano em que se completa 60 anos da morte de Édith Piaf, Anne Carrere retorna ao Brasil para celebra a história de vida deste grande ícone da música, em uma série espetáculo extraordinários da turnê “Piaf! Non, je ne regrette rien”
Em 10 de outubro de 1963, uma das mais importantes vozes da música mundial nos deixava. A cantora, compositora e atriz3 Edith Piaf, conhecida como ”A voz da França” cravou seu lugar de destaque na história, deixando um legado que jamais será esquecido e que vem sendo homenageado de forma brilhante por grandes cantores.
Neste ano, em que se completa 60 anos da morte de Piaf, a renomada cantora e intérprete francesa Anne Carrere, que a anos vem emocionando público por onde se apresenta em uma linda homenagem a este grande ícone, retorna ao Brasil com seu show “Piaf! Non, je ne regrette rien” no mês de agosto.
O espetáculo de Anne Carrere que promete cativar a plateia com sua voz inigualável e sua interpretação autêntica das canções, celebra os eternos sucessos imortalizados por Edith Piaf, cantados pela sua maior intérprete, percorrendo a história de vida de Piaf desde os anos 30, quando, sem dinheiro, cantava nas ruas e nos bares de Paris para sobreviver, tempo da “La Mome” (La Vie En Rose), até 1961, quando se apresentou no palco do Olympia, um dos mais memoráveis concertos da vida de Piaf.
Os shows “Piaf! Non, je ne regrette rien” por Anne Carrere, acontecem em Belo Horizonte (MG), no dia 18 de agosto, no Palácio das Artes; São Paulo (SP), em 19 de agosto, no Espaço Unimed; Curitiba (PR), em 20 de agosto, no Teatro Positivo; Porto Alegre (RS), em 25 de agosto no Auditório Araújo Vianna; e no Rio de Janeiro, em 26 e 27 de agosto, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
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Sobre Anne Carrere: Nascida em Toulon, sul de França, em 15 de agosto de 1985, Anne Carrere começou cedo nas artes, cantando já com apenas 3 anos, em família. Na autobiografia, escreveu: “Apaixonada pela música, passei a minha infância a aprender dança clássica, jazz, piano, solfejo, flauta transversal, teatro, comédia musical e CANTO” – assim mesmo, em maiúsculas.
Foi isso que a levou a diversos palcos e programas de televisão, aprendendo jazz vocal com Michel Pettruciani, sendo apresentada por Michel Fugain no seu programa “Attention Mesdames et Messieurs” e conhecendo a cantora Germaine Ricord, que nos anos 1960 fizera primeiras partes dos concertos de Piaf e acabou por ser decisiva no seu caminho artístico posterior.
Mas, Piaf chegou ainda mais cedo. “Ela entrou na minha vida quando eu tinha 3 anos”, diz Carrere. “Não imaginava que um dia iria fazer Piaf, nem que iria desempenhar esse papel num musical tão importante. A minha avó ouvia Piaf em casa e foi com ela que conheci as suas maiores canções, embora ainda não as entendesse naquela idade”.
“O que mais me dá prazer nesse espetáculo é poder interpretar as canções de Édith Piaf, bem como a oportunidade de cantar como quero. Porque eu não sou Édith Piaf, nem posso cantar como ela. Canto com a minha alma, com o meu corpo, com o que me dá a minha voz, as minhas emoções e sentimentos. É por isso que gosto do espetáculo. É sobre Piaf, mas não é uma imitação, o que correria o risco de parecer uma caricatura”.
A importância de Piaf, segundo Anne Carrere, não se perderá com o tempo. “Ela teve um grande sucesso na sua época, porque representava verdadeiramente uma história de vida, com vários infortúnios, e muita gente a conhecia não apenas pela sua música, mas também por esses episódios que viveu. Mas, Piaf atravessou o século e as suas canções tornaram-se intemporais, as letras são histórias que nos contam as coisas da vida, as emoções, e as melodias fazem já parte da vida das pessoas. Quando falamos de Piaf, falamos da sua vida, sobretudo, e naturalmente da sua carreira”.
Em 2014, Carrere passou no teste para ser escalada em musicais, começando pelo que celebrava os 100 anos de Édith Pìaf, com apresentações agendadas ao redor do mundo – em países como o Brasil, a Grécia, a Polônia e os Estados Unidos.
Anne Carrere, é desde então, a intérprete de Édith Piaf mais ouvida nos últimos tempos.