Resident Evil 3: Remake – Review

Isso ai, o Resident Evil 3 Remake foi necessário ser lançado para eu voltar a dar as caras por aqui hahahaha, brincadeiras à parte, vamos ao que interessa! 

Resident Evil 3 Remake foi lançado dia 03 de Abril de 2020, e assim como o segundo game da franquia, foi um jogo muito pedido por fãs para que fosse feito ao menos uma remasterização do game, e a CAPCOM atendeu os pedidos, porém, foi feito um remake assim como no RE2: Remake 

 Para esclarecer um pouco, pois quando falamos de remaster/remake surge uma certa confusão na mente das pessoas e irei explicar rapidamente. O Remake se trata de uma releitura, ou seja, quando um remake é produzido, vários pontos da história original podem ser alterados e inclusive retirados, como dito, é uma releitura vista por outros olhos da trama. Já o Remaster ele é uma adaptação grafica, mantendo a base da história e melhorando alguns aspectos simples como por exemplo jogabilidade e afins.  

Basicamente é isso, agora vamos falar um pouco dessa releitura que a CAPCOM fez em RE3: Remake… Lembrando que nesse review eu NÃO VOU fazer comparações com a obra de 1999, irei dar minha opinião sobre o game em si, jogabilidade, gráficos, e etc. Quem sabe para um outro post…. 

ATENÇÃO: Este review pode conter SPOILERS! Se você não é a favor de Spoilers e não deseja estragar sua experiência, recomendo que não dê continuidade no review abaixo 😉 

Primeiras impressões desde a DEMO

 Bom, creio que muitos jogaram a DEMO e puderam sentir como estava o jogo, a base é praticamente a mesma do RE2: Remake porém com algumas mecânicas extras na jogabilidade, como a própria esquiva da Jill, a qual também está disponível na DEMO, e também ali já vimos o que todo amante do Resident Evil 3 gostaria de ver, o caos, o desastre nas ruas de Racoon City, e sinceramente? É algo muito gratificante de se ver nesse jogo. 

Trama 

Bom após a grande expectativa na DEMO, o jogo finalmente veio a ser lançado, e logo de início vemos um background interessante da Jill após os incidentes nas Montanhas Arklay. Porém ao ir dando continuidade vemos que a história já tem algumas alterações comparada ao original, mas nada negativo e bem interessante. 

Ao sair de seu apartamento, Jill se encontra em um verdadeiro pesadelo, e claro, com uma perseguição implacável de Nemesis. A cidade está um verdadeiro caos, destruições, explosões, e claro, cheia de zumbis, com isso Jill se encontra em uma única alternativa, escapar de Racoon City. Jill encontra Carlos, um mercenário da U.B.C.S que será seu grande aliado nessa jornada. 

Com várias tentativas de escapar da cidade, e com Nemesis em sua perseguição, muitas tentativas falharam, até que em um de seus confrontos no laboratório secreto da Umbrella eles cravam uma grande batalha contra Nemesis, e conseguem fugir a tempo antes da cidade ser atingida por uma bomba nuclear, levando Racoon City a poeira. 

Basicamente a história lembra um pouco a trama original, porém, muitas alterações foram feitas, mas isso não tira o brilhantismo da maneira em que o jogo ficou, e é isso que vamos falar agora. 

Jogabilidade 

 A jogabilidade é a base de RE2: Remake, mas com algumas mecânicas novas, por exemplo agora podemos nos esquivar dos inimigos, e se acertamos uma esquiva “Perfeita” a tela entra em Slow motion e se mirarmos no inimigo ela puxa a mira automaticamente para a cabeça do inimigo. Foi uma mecânica bem interessante, ela é muito simples de ser usada. A física em que os personagens se movem, tanto a Jill como o Carlos são diferentes, cada um tem seu estilo de corrida e movimentação, que é algo positivo, pois isso dá mais estilo ao personagem, mas nada que realmente afeta na jogabilidade. Agora a faca é uma arma branca comum, que não se desgasta igual no RE2: Remake, algo que foi visto positivamente por todos. As armas continuam as mesmas, temos uma pistola, uma ShotgunMagnun, lança granadas, Fuzil de Assalto e a clássica bazuka, e nos casos da pistola e Shotgun, elas podem ter upgrades durante o game, deixando a arma mais forte.  As munições não estão escassas comparado ao RE2: Remake, você encontra muitas munições, e também tem o sistema de pólvoras para criar mais munição.

Gráficos 

A parte gráfica não muda muito comparado ao RE2: Remake, mas neste caso, encontramos alguns detalhes interessantes, por conta do game se passar no início do caos de Racoon City, todo aquele ambiente de destruição e muito bem elaborado, muitas coisas pegando fogo, a cidade ainda sim encontra outdoors iluminados e aquele ambiente urbano misturado com destruição dá uma sensação incrível de apocalipse zumbi, cenas de mortes não tiveram muitas novidades, não reparei em nenhum detalhe nos inimigos em si. A Jill ela muda constantemente durante o jogo, por conta do cenário de destruição e feridas, e nítido em vários pontos do seu corpo a sujeira e os machucados, algo bem interessante. E as mutações do boss é algo incrivel o capricho que eles tiveram tanto na mutação de Willian Birkin no RE2: Remake como no Nemesis no RE3: Remake, as mutações do Nemesis são extremamente detalhistas e muito bem feitas. 

Vale a pena? 

 Sim, vale a pena jogar, por mais que, a sua história foi completamente alterada comparado ao game original de 1999, e para mim que sou um grande fã principalmente desse game, achei que eles pecaram muito, Resident Evil 3 clássico já era um game extremamente curto na época, e muitos compartilham da mesma opinião, e RE3: Remake consegue ser mais curto que o original. Numa primeira jogada eu fechei o game em 03:00:00, que vamos lá que é extremamente curto para um jogo de modo história. Sem contar na minha decepção na história que ao invés deles implementarem coisas, eles retiraram mais coisas… Bom, essa comparação fica para um outro post. 

Porém, contudo isso, o jogo ele é muito bom sim, pois ele ainda sim te puxa aquele sentimento de nostalgia, em algumas partes principalmente no hospital eu senti um certo medo, pois o jogo ele consegue te trazer essa sensação com um brilhantismo. A franquia Resident Evil ela sempre caprichou em seus jogos, por mais que certas coisas não agradem os fãs, mas os jogos sempre foram caprichados, bem feitos, com um fator de gameplay muito bom de se jogar, principalmente porque não tem nada mais incrível do que destruir cabeças de zumbi né? 

Agora se vale a pena comprar… Creio que pra quem está chegando agora nesse universo de Resident Evil, vale muito a pena, agora para os fãs da franquia, para alguns pode ser um tiro no pé por conta do fator história Mas como disse, é um game que foi muito bem feito, e é muito bom jogar esse game, mesmo com todos seus defeitos na história. 

Mais do NoSet