Carga Explosiva de Jason Statham – The Transporter (A Franquia).

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e sou um dos maiores fãs do Statham, principalmente na franquia Transporter, com a Trilogia, mais uma série de tv e um reboot que não vamos comentar aqui de tão ruim..

Carga Explosiva ou Transporter (2002):
De Corey Yuen com Jason Statham, François Berléand e Qi Shu.

Sinopse:
Frank Martin (Jason Statham) é um ex-soldado do exército norte-americano, que agora trabalha transportando cargas em serviços particulares.

Crítica:
Jason Michael Statham, nascido em Chesterfield em 26 de Julho de 1967, é ator, lutador de artes marciais, além de mergulhador profissional, modelo e atleta olímpico, mais conhecido por seus filmes de ação, explodiu para o mundo na série de filmes The Transporter, filme franco-britânico de sucesso que levou o ator para os mega filmes de Hollywood como as franquias Velozes e Furiosos e a Os Mercenários. Apesar do estilo de lutador e seu rosto marcante, bem semelhante ao melhor estilo Bruce Willis em Duro de Matar e Vin Diesel e seu Velozes e Furiosos de 2001, o que mais me impressionou na Franquia The Transporter é o fato que Frank Martin (Statham) é quase um James Bond dos anti-heróis, tal sua maestria em lutar e salvar a mocinha, sem se amarrotar, sujar ou cair uma gota de suor de seu rosto, bem diferente de seus colegas de franquias concorrentes Toretto e MacClane. O diretor Corey Yuen consegue um trabalho limpo, bem feito em um roteiro reto e de filme B de baixo custo, mas cria um personagem fantástico e leva um ator brucutu mediano a uma carreira promissora. Imperdível para os fãs de ação e explosão o primeiro filme que me lembre que chamou minha atenção para o Statham.

Carga Explosiva 2 (2005):
De Louis Leterrier com Jason Statham, François Berléand e Amber Valletta.

Sinopse:
Frank Martin (Jason Statham) é um ex-agente das Forças Especiais que trabalha atualmente como transportador particular de itens valiosos.

Crítica:
Ótima continuação com um diretor mais conceituado em Hollywood e com uma bagagem bem interessante, Louis Leterrier tem na carreira Now You See Me, Clash of Titans e O Incrível Hulk. Leterrier não decepciona no nosso James Bond dos filmes B, pegando exatamente o que seu antecessor Corey Yuen criou de sucesso e não inventar, mas apenas adicionar tópicos interessantes, repetindo quase a mesma boa história do roteiro apresentado no primeiro filme, o que para muitos poderia parecer repetitivo, aqui não decepciona, afinal, todos querem ver Martin correndo, dirigindo e explodindo tudo sem se amarrotar. Mesmo passando três anos do primeiro para o segundo filme, Jason, com sua cara de cafajeste, continua seguro e mantendo o charme de seu personagem Martin, com tiradas excelente e pulando como um garoto.

Carga Explosiva 3 (2008):
De Olivier Megaton com Jason Statham, Robert Knepper

Sinopse:
Frank Martin é obrigado a conduzir Valentina, a filha de Leonid Vasilev.

Crítica:
Carga Explosiva 3 é um filme mais maduro que seus antecessores, sem fugir do tradicional universo de Frank Martin, mas não consegue manter o charme que levou a série ao sucesso. O diretor Olivier Megaton (Taken 2 e Colombiana) faz um filme despedida do personagem e do ator para a série, dando ares de cansaço para Martin, que não aguenta mais a vida de entregador ou, como chamaríamos hoje, Uber Black. Magaton coloca algumas piadas e mais falas para o personagem principal, que deixa de ser tão carrancudo e até funciona bem no filme, melhor que Conan 2, por exemplo, mas não a mesma dose de Adrenalina dos dois antecessores na ação. Statham continua bem no papel e após seis anos do primeiro filme e mais rodagem de cinema, tem uma interpretação mais solta e madura para Martin, que busca agora até certo conceito de família e aposentadoria, o que agrada, mas foge do sucesso original de um personagem truculento e violento. Outro ponto muito legal é a homenagem a outro personagem coadjuvante de François Berléand, o inspetor Tarconi, que agora, também se aposentando, passa a ser um ótimo amigo do motorista Martin. Vale muito a pena ver para se despedir de Frank Martin.

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