Capitã Marvel 2019: A Guerra dos Krees e Skulls

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de um dos mais aguardados filme de 2019, que completa a saga da Marvel nos cinemas e nos leva até Vingadores Ultimate.

Capitã Marvel (2019): Direção Anna Boden e Ryan Fleck, produção Kevin Feige, roteiro Meg LeFauve, Nicole Perlman, Geneva Robertson-Dworet, Liz Flahive, Carly Mensch, Anna Boden e Ryan Fleck, baseado em Capitã Marvel de Roy Thomas e Gene Colan. Elenco Brie Larson, Samuel L. Jackson, Ben Mendelsohn, Annette Bening, Jude Law, Lee Pace, Lashana Lynch, Gemma Chan, Clark Gregg e Djimon Hounsou. Companhia produtora Marvel Studios, distribuição Walt Disney Studios Motion Pictures, lançamento no Brasil em 7 de março de 2019 e Estados Unidos em 8 de março de 2019.

Com orçamento de US$ 152 milhões e recorde em receita inicial de US$ 44 milhões, Captain Marvel é um filme americano de super-herói de 2019, baseado na personagem de mesmo nome da Marvel Comics, sendo o vigésimo primeiro filme do Universo Cinematográfico Marvel. A história segue Carol Danvers mostrando como ela se torna a heroína Capitã Marvel, tudo isso enquanto a Terra é capturada no centro de uma guerra intergaláctica entre dois mundos alienígenas – Kree e Skrull. Um filme baseado em Carol Danvers foi desenvolvido pela Marvel Studios em maio de 2013, com data de lançamento em outubro de 2014, e Nicole Perlman e Meg LeFauve foram contratadas como uma equipe de roteiristas no próximo mês de abril depois de enviarem tomadas separadas sobre a personagem. A escalação de Larson ao elenco foi revelada na San Diego Comic-Con International em 2016. Boden e Fleck foram contratados para dirigir em abril de 2017, e Robertson-Dworet logo assumiu as responsabilidades de script. As filmagens de localização começaram em janeiro de 2018, com as filmagens programadas para começar em março na Califórnia e durar até maio.

Sinopse: Baseado na personagem das HQs da Marvel original de 1968, o filme segue Carol Danvers no período em que ela se torna uma poderosa heroína, mas enquanto isso a Terra acaba no meio de uma guerra galáctica entre duas raças alienígenas. Ambientado na década de 1995, Capitã Marvel é uma nova aventura em um período inédito na história do Universo Cinematográfico da Marvel.

Crítica: Começo dizendo que sou uma pessoa normal, casado e com três filhos, e vejo trailers, leio pré críticas e ouço comentários de colegas, até do Frans, mesmo que sejam mais para holofotes e atirar para qualquer lado do que com algum conteúdo. Capitã Marvel sofreu muito de tudo isso, de filme ícone começando um novo estilo de histórias de Super Heróis até um filme mediano  pela atuação de Brie Larson. Com todo esse material, eu entro no cinema tentando aproveitar o máximo possível de tudo que é oferecido, e só depois da sessão, tentar juntar as pontas para fazer uma crítica, da melhor maneira possível.

Apesar do filme se chamar Capitã Marvel e ter a ótima Brie Larson no papel principal, é Samuel L. Jackson como Nick Fury que dá o tom do filme e as deixas para Larson brilhar. Isso tem um motivo óbvio, o caminho trilhado pela personagem principal e seu roteiro que passou por sete mãos para chegar ao aprovado pela Marvel. A direção de Anna Boden e Ryan Fleck foca o filme todo em uma Carol Danver que está tentando se descobrir, um soldado durão mas desgarrado, como diz Fury para ela em determinada parte do filme, uma mulher tentando achar seu espaço em um universo machista, que precisa em toda sua vida provar ser melhor do que qualquer homem já foi.

No Dia das Mulheres, esse foi o melhor exemplo do que nós homens fazemos em nossa sociedade, e para as mulheres um exemplo de quem sempre seguiu seus sonhos e conquistou seu espaço, como um heroína de HQs. Só que em um filme, esta decisão minou Larson dês er mais maleável, tornando seu personagem uma pessoa com poucos amigos, na verdade uma só, e desconfiando de todos. Então coube a Jackson, dar toda a leveza do filme com uma atuação brilhante, sem se prender ao velho Fury com tapa olhos que conhecemos, mas com um personagem que faz piadas com seu próprio nome e se diverte com todas as novidades do seu novo cargo na SHIELD. E como é fácil manipular a SHIELD, não bastasse a HIDRA, agora temos novos manipuladores da maior agência americana de todos os tempos.

Capitã Marvel tem a leveza de Capitão América: O Primeiro Vingador (2011), como se a Marvel / Disney estivesse nos contando os primórdios da Saga das Jóias do Infinito, e é exatamente isso que o filme é, nem o melhor e nem o pior filme da Marvel, mas uma bela história sobre uma heroína no início de sua carreira. Do elenco não posso deixar de falar do belo trabalho de Annette Bening (Mar-Vell / Dra. Wendy Lawson / Inteligência Suprema), que soube dar o ar ao mesmo tempo de uma vilã e uma heroína. Já Jude Law (Yon-Rogg, o comandante da Star Force) me decepcionou.

Seu papel é quase sem sentido, sem graça e esconde o valor de Law como ator. Minha esperança era que ele fosse o primeiro Marvel, mas não foi aproveitado como tal. Um dos melhores easter eggs do filme está na atriz mirim, Akira Akbar como Monica Rambeau, filha de Maria Rambeau. Para quem não sabe, Monica Rambeau é a segunda Miss Marvel do Universo Marvel, então será que teremos ai uma dica de um segundo filme. Outro bom easter egg está na volta de Clark Gregg como Phil Coulson, e a construção do respeito e trabalho com Fury na SHIELD.

Capitã Marvel é um filme na medida de uma boa diversão e efeitos especiais fantásticos, é realmente injusto esperar que o filme fosse um Vingadores ou um Guerra Civil. Se realmente quiser uma comparação, o filme é um bom entretenimento como Homem Formiga (2011), e ainda mantendo todo o padrão da Marvel de universo cinematográfico.

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