Zumbis no Halloween do Noset no Cinema (2007 a 2013)
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje, dia de Halloween, falamos de um dos terrores mais rentáveis do cinema neste século.
World War Z (2013) ou Zumbis que trabalham em conjunto:
Guerra Mundial Z é um filme de ação, terror e suspense britânico e americano, dirigido por Marc Forster e escrito por Matthew Michael Carnahan. É baseado no romance literário de mesmo nome de Max Brooks e no elenco e produção o mega bonitão Brad Pitt. A história gira em torno do funcionário das Nações Unidas Gerry Lane, que atravessa o mundo em uma corrida alucinada contra o tempo para deter uma infecção que torna as pessoas zumbis extremamente vorazes, rápidos e mortais. Com um orçamento de assombroso de US$ 125 milhões e milhares de problemas, atrasos na produção e refilmagem de várias cenas, inclusive as finais, Guerra Mundial Z leva os zumbis cinematográficos a um nível arrepiante. Parece uma praga de insetos, de tão rápidos, ceifadores que estão e por trabalhar em conjunto, transformando a salvação em uma vaga esperança. Pena que esse seja realmente o maior problema do roteiro, transformando-o em uma colcha de retalhos pessimamente costurado e compacto para um filme tão grandioso e planetário, tornando tudo fácil demais, principalmente da metade para o final para Pitt resolver o mistério e a humanidade magicamente sobreviver. Além disso, a referencia tempo – espaço do filme é péssima e se atravessa o plante de navio, helicóptero ou avião com a mesma velocidade. Com isso, mesmo fazendo cara de desespero e vendo os zumbis dominar o plante em uma velocidade alarmante, tudo dá certo para o herói, até mesmo na impressionante queda do avião ou na fuga da cidade envolvida por zumbis. É a guerra de um homem só. O filme de qualquer maneira é alucinante em efeitos especiais e maquiagem, tanto que bateu a casa dos US$ 500 milhões de bilheteria mundial. Marc Forster é diretor de cinema suíço-alemão, famoso pelos filmes menores Monster’s Ball, Finding Neverland e Stranger than Fiction. Pena que se perdeu na continuidade da história em seu primeiro mega filme e em produtores que desmontaram e cortaram o final do seu filme para fazer algo mais caseiro e com final Hollywoodiano. O fim simplesmente não acontece, ele é contado em trinta segundos de explicação por uma voz de fundo. Os roteiristas Matthew Michael Carnahan (O Reino e Lions for Lambs), Damon Laurence Lindelof (co-criador e produtor executivo da famosa série Lost) e Drew Goddard (Buffy the Vampire Slayer, Angel, Alias e Cloverfield) devem ter ficado decepcionados com o resultado final, mesmo sem falar do assunto, pois o filme foi bem de bilheteria e promete uma continuação.
Eu Sou a Lenda (2007) Ou Zumbis que são inteligentes:
I Am Legend é um filme pós-apocalíptico de ficção científica, terror e suspense, dirigido por Francis Lawrence, estrelado por Will Smith e Alice Braga. Tanto Eu Sou a lenda (2007), The Omega Man (1971) e I Am Omega (2007) são filmes baseados no clássico livro de 1954, I Am Legend, do escritor Richard Matheson. Cientista imune a infecção deve lutar pela sobrevivência e salvar o que resta da raça humana contra uma horda de zumbis noturnos semi inteligentes. Ótimo filme com um final Hollywoodiano sem sentido. Talvez a maior diferença desta versão de filmes de zumbi para qualquer outro filme está na conscientização de humanidade no personagem principal. Smith sofre fisicamente e psiquicamente tentando achar sentido na vida em ser o único ser humano vivo em uma cidade infestada de zumbis que só saem a noite, procurando alimento e a cura do virus. Assisti as duas mais famosas versões deste clássico e por incrível que pareça, a versão The Omega Man (1971), do diretor Boris Sagal e no elenco Charlton Heston, é muito superior em roteiro, direção e interpretação que a versão atual. Francis Lawrence é um cineasta austríaco naturalizado americano. Antes de estrear como diretor de cinema, Lawrence era conhecido apenas por dirigir alguns videoclipes e agora tem em seu currículo filmes como Constantine e Jogos Vorazes. A meu ver, o filme passa por um crescimento bem interessante, mostrando a principio um Smith solitário, logo após Zumbis se desenvolvendo e após o retorno dos humanos ao jogo, mas minha maior crítica ao filme está em seu final onde se perde totalmente, como em Guerra Mundial Z, a conclusão torna-se bastante óbvia para o espectador, que de um frasco mágico de sangue, no ponto maior do filme, que não seca após dias em um vidrinho sem nenhuma proteção e pior, o que parecia ser impossível de ser encontrado, um abrigo, é facilmente achado para se dar o desfecho necessário e familiar. E a borboleta, prefiro nem falar disso. Com um orçamento de US$ 150 milhões o filme bateu a belíssima bilheteria mundial de quase US$ 600 milhões, ponto para o carismático Will Smith e como Guerra Mundial Z, promete uma continuação em algum momento da vida.
Zombieland (2009) Ou Zumbis clássicos dos anos 60:
Zombieland é um filme americano de comédia zumbi dirigido por Ruben Fleischer, roteirizado por Rhett Reese (G.I. Joe – Retaliação) e o novato Paul Wernick e produzido pela Sony. Bem-vindo a Zombieland. O filme de terror e pseudo comédia – drama conta-nos a história de dois homens que encontraram uma forma de sobreviver e conviver no Mundo atual, repleto de zombies. O título original seria “Another Day in Zombieland“, mas os produtores temeram que fosse confundido com outro filme e optaram por apenas Zombieland. Com o baixo orçamento de US$ 24 milhões, o diretor Ruben Fleischer, um inexpressivo diretor de cinema norte-americano, graduado em História pela Universidade Wesleyan e que dirigiu comerciais de televisão e videoclipes, estreia em longa-metragem fraco e sem ritmo, alternando com bons e maus momentos, principalmente porque tudo parece ser longo demais como se a piada já terminasse, mas a cena não, tentando prolongar o climax. Mesmo assim o filme bateu fácil a casa dos US$ 200 milhões, quase dez vezes a mais do que se pagou, mas mesmo assim não garantiu uma continuação, muito por medo da Sony em arriscar e principalmente por causa das críticas que elogiaram o filme, mas não se empolgaram. Em 2013, com o sucesso da série The Walking Dead, a Amazon lançou o seriado Zombieland que se passa imediatamente após o final do filme. Apesar do bom piloto, a série ficou no fracasso e foi cancelada logo após o final da primeira temporada. É tão ruim, que consegue ser inferior ao Z Nation.
Rec (2007) Ou Zumbis e Demônios Mother Fuckers Totalmente Inexplicáveis :
De Jaume Balagueró e Paco Plaza com Manuela Velasco, Javier Botet, Pablo Rosso, Claudia Silva, Ferran Terraza, Martha Carbonell, Ben Temple, Víctor Massagué, Akemi Goto, Carlos Lasarte, Maria Lanau, David Vert, Ana Isabel Velásquez, Javier Coromina, Jorge-Yamam Serrano, Manuel Bronchud, María Teresa Ortega, Daniel Trinh, Carlos Vicente, Jana Prats, Vicente Gil, Chen Min Kao e Marita Borrego. Uma repórter e seu câmera estão fazendo uma reportagem num
quartel do Corpo de Bombeiros com a intenção de mostrar o seu dia-a-dia quando vão atender um chamado nada comum. OK, REC é um filme espanhol dos gêneros suspense e terror e não é um filme clássico de Zumbi, caindo mais para possessão, mas achei interessante incluí-lo na lista. Terror dirigido por Jaume Balagueró e Paco Plaza lançado em 2007 e com um retorno muito maior que seu custo, REC, assim como Bruxa de Blair, é um filme Cult que ficou para história do cienma. Não sou fã de filmes caseiros, principalmente os que são feitos com câmeras de mão, mas assisti REC principalmente por ser um filme de terror espanhol, coisa rara no mercado europeu e até que gostei do que vi. Talvez o que mais tenha me irritado em REC foi a falta de roteiro claro, não sou fá do roteiro de cinema onde as coisas acontecem porque tem que acontecer, mas mesmo assim depois me arrependi deste comentário ao ver REC2 e REC3 onde o pseudo roteiro estraga todo o trabalho bem feito do primeiro. As vezes, realmente é melhor não sabermos o porque de tudo. O filme REC ainda teve um remake americano dirigido pelo mesmo diretor em 2009 chamado Quarentena, para não haver confusão.
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