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A Torre Negra, As Terras Devastadas – Resenha

A Torre Negra, As Terras Devastadas – Resenha
  • Publishedjulho 29, 2016

A Jornada em busca da Torre Negra avança em As Terras Devastadas!

Nesse terceiro volume, que se passa dois meses depois dos acontecimentos na praia ocidental, Roland começa a treinar seus novos companheiros para também se tornarem pistoleiros. Eddie e Susannah estão começando a aceitar o fato de que estão presos no mundo do pistoleiro. Temos a retomada do clima aventureiro, onde o grupo viaja através da “Terra Média”, o que retoma muito a ambientação apresentada em O Pistoleiro.

Terras devastadas é onde realmente começamos a avançar em busca da Torre, o grupo agora consegue traçar uma rota para chegar a seu objetivo, nele também é apresentado mais sobre da mitologia do Mundo Médio, conhecemos mais sobre a torre, os guardiões, os feixes de luz e como nosso grupo pode encontrar a torre negra.

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O Livro (e o mundo de Roland), tem como forte influência o poema Terra Devastada do escritor T. S. Eliot, o poema fala de um país desolado e estéril, governado por um rei impotente, um lugar onde não apenas as terras deixaram de ser produtivas e os animais de reproduzir-se, mas até próprios habitantes humanos se tornaram incapazes de ter filhos. O que acaba sendo um retrato dos lugares por onde o grupo passa.
Um ponto muito bem apresentado aqui é quando vemos alguns personagens lutando contra a esquizofrenia (mesmo que temporária), lutando com conflitos internos, criados durante o desfecho de A Escolha dos Três. King consegue nos colocar novamente dentro da mente desses personagens e criar uma empatia ímpar, acertando mais uma vez nesse tipo de abordagem.

“Eu não miro com a mão; aquele que mira com a mão esqueceu a face de seu pai.
Eu miro com o olho.
Eu não atiro com a mão; aquele que atira com a mão esqueceu a face de seu pai.
EU atiro com a mente.
Eu não mato com a arma; aquele que mata com a arma esqueceu a face de seu pai.
Eu mato com o coração”.

Terras Devastadas pode ser dividido em duas grandes partes, onde temos em primeiro lugar a inclusão de novos membros ao grupo e em seguida a parte onde colocamos o pé na estrada literalmente e temos o primeiro contato do grupo, que interagia bastante entre si, com outros habitantes do Mundo-médio.

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Há também muitas referênicas a cultura pop, sendo uma das que eu mais gostei a menção a uma música do ZzTop, na chegada do grupo a cidade de Lud.
Existem passagens muito emocionantes, como o treinamento imposto por Roland aos aprendizes de pistoleiros, onde recitam a lição que ele aprendeu quando era pequeno ou o encontro com as pessoas do povoado de CrossRiver, o encontro com Blaine. Enfim, emoção, ação e aventura não faltam.

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Written By
Jackson Souza

Entende quase tudo sobre séries e filmes. Cresceu praticamente dentro de um cinema, gastando toda a sua mesada na sétima arte. Rockeiro de batismo, mantém uma guitarra empoeirada e cheia de histórias na parede do quarto. E, além de um viciado gamer, é um cara com um humor muito peculiar, que só alguém de exatas poderia nos proporcionar.

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