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The Wonderful 101 (Nintendo)

The Wonderful 101 (Nintendo)
  • Publishedmarço 20, 2016

Salve Nosetmaníacos:

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The Wonderful 101 (Nintendo):
É fato que muitos se sentirão perdidos no começo do jogo e não será pra menos, estamos falando de 100 Heróis na tela ao mesmo tempo. Estamos falando de ação alucinada. Estamos falando de comandos que exigem desenhos rápidos na tela de toque, enfim… Estamos falando de algo nunca antes visto na indústria dos games.
A melhor forma de descrever W101 é dizer que ele é uma mistura turbinada de Pikmin+Bayonetta+Changeman+Viewtfull Joe e uma pitadinha de Okami. Sim! W101 é uma mistura inusitada de todos esses gêneros citados acima. Sua complexidade nos comandos pode afastar alguns jogadores menos pacientes, mas é também nessa mesma complexidade que reside sua maior força, aquilo que fará o jogador mais dedicado se viciar nessa nova Obra-Prima de Hideki Kamiya, Nintendo e Platinum Games.

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Entendendo a Jogabilidade:
No começo a impressão que se tem do jogo é que ele é um Hack-n-Slash com 100 Heróis na tela, mas conforme vai se acostumando com a jogabilidade, e pegando o jeito de todos os comandos, percebe-se que W101 vai muito além de um simples esmaga-botão, ele possui uma tenacidade, um apego ao lado estratégico que poucos jogos dos gêneros possuem. Saber defender, esquivar, contra-atacar, rebater raios e golpes, encaixar um combo no momento adequado, usar a habilidade “morph” de forma correta e na hora certa, tudo isso junto faz do jogo algo dificilmente visto em qualquer Hack-n-Slash existente. W101 possui vários comandos diferentes. Com o analógico esquerdo você guia seus 100 Heróis. Na verdade você guia UM único herói, os outros 99 o seguem para aonde quer que você vá. Com o botão “X” você faz um ataque normal, com “Y” você corre, com “B” pula e com o “A” você aciona a habilidade “Morph” ou “Unit”. Para aciona a Habilidade “UNIT” é necessário antes desenhar na tela de Toque. Desenhando um Circulo você forma a “Unit Hand” uma mão capaz de agarrar objetos e desferir golpes poderosos. Com uma reta você cria a “Unit Sword” uma espada capaz de desferir golpes em 360 graus e ainda pode refletir raios. Desenhando um “L” cria-se a “Unit Gun” uma pistola capaz de acertar inimigos a longas distancias, e assim vai. Há outras UNITs que se aprende durante o jogo, e cada uma delas é importante não só na hora das lutas como também na resolução de vários puzzles que tem espalhado pelo game. Também se pode “desenhar” usando o analógico direito, mas algumas UNITs são simplesmente impraticáveis com o analógico. Pra finalizar, os botões “ZL” formam uma gelatina (eficiente contra a maioria dos ataques) e o “ZR” uma espécie de “Cobrinha” (útil para desviar de ataques e fugir quando a coisa estiver feia). Alem dessas há outras Skills e golpes que se compram durante o jogo e são acionadas com os botões ZL+ZR, Y ou B. O jogo também possui escala de Rank, que serve para medir seu desempenho nas lutas. O rank vai do misero e pobre “premio de consolação”, ao valioso e quase impossível “Pure Platinum”. Quanto mais familiarizado você ficar com a jogabilidade mais chances terá de conseguir um bom rank, e quanto melhor o Rank melhor o premio em dinheiro que pode ser usado no Mercado de Blossom City para compras de Skills, itens, Morphs e outras firulas.

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Nova York Blossom City Sitiada:
O Enredo de W101, segue a cartilha dos famosos Tokatsus (aqueles seriados estilos Changeman, Jaspion) com a cidade dos heróis sendo ameaçada por monstros gigantes do tamanho de edifícios e aliens com planos de dominação do universo. O curioso é que tanto os Heróis como os vilões esbanjam carisma e a zoeira rola solta o jogo inteiro. Os heróis brigam entre sí pra ver quem será o líder do grupo. Um dos vilões tem mania de ficar contando a “historia da vida dele”. Outro vilão chama os heróis de “Brigada dos Cosplayers”, e por ai vai… Alias, há um herói no meio do grupo chamado “Wonder-privada”(?????). A comedia não para nem quando o narrador entra para falar algo importante. A própria Blossom City é um elemento que parece ter vida própria. Durante a jogatina você deve recrutar os cidadãos de Blossom (que ficam gritando “HELP” e girando feito baratas tontas) para ajudar na luta contra os aliens, e alguns deles são heróis “secretos” como o já mencionado “Wonder-privada”. Já sobre a própria cidade ela é colorida, viva, cheia de prédios nos mais diversos estilos e cores e com diversos itens secretos escondidos, incluindo os próprios banheiros públicos.

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Gráficos deslumbrantes:
Extremamente colorido, vivo, cheio de detalhes e rodando a 60fps sem uma misera queda no frame rate. W101 é um jogo que mesmo daqui a 20, 30 anos continuará lindo. Mesmo na mais caótica situação, cheia de pessoas, inimigos, monstros e tudo mais o jogo não perde a velocidade um segundo sequer. E cada Wonder-one possui seu próprio visual, com detalhes que justificam seu nome. Entretanto, não gostei muito dos modelos “plastificado” dos personagens, ficou meio estranho. Teria sido bem melhor e mais bonito se mantivesse com o mesmo tipo de conceito usado nos Wallpapers sobre o jogo, como aquele que embeleza a capa do game. Mas é um detalhe menor diante de tanta beleza. Os inimigos também são um show a parte, metálicos, cheio de detalhes, luzes, efeitos é um jogo definitivamente feito para encher os olhos. A trilha sonora também acompanha a qualidade do jogo, totalmente orquestrada e combinando perfeitamente com o clima do Game.

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A Segunda Tela:
O controle do Wii-U também oferece outro tipo de jogabilidade alem de desenhar os Morph. Em alguns momentos do Game você deverá jogar olhando para a tela do gamepad e para a tela da TV ao mesmo tempo. Exemplificando, numa certa missão você controla a nave inimiga. A tela da TV mostra a nave e você deve desviar dos prédios e atacar as naves inimigas. Já na tela do Gamepad, você deve guiar seus heróis pisando nos botões que controlam a nave e eventualmente combatendo inimigos que surgem de tempos em tempos para te atrapalhar. De fato, é difícil imaginar The Wonderful 101 saindo em outros consoles sem esses recursos que tornam o jogo ainda mais divertido.

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Multiplayer:
O jogo também possui um modo multiplayer para até cinco pessoas ao mesmo tempo. Já deu pra imaginar a zona que é né? Vence aquele que obter o maior numero de pontos ao derrotar os inimigos.

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Toda Rosa tem espinhos:
Criativo e viciante, W101 esbanja qualidade, mas isso não impede dele também ter seus “defeitinhos”. Um deles é a própria tela de toque, que por vezes insiste em não reconhecer o que se desenha e num jogo rápido e dinâmico como esse isso pode ser fatal, além de muito frustrante. Uma dica é prestar atenção para ver se a “linha” do desenho que você está fazendo está assumindo a cor correspondente ao que você quer. Ex: Vermelho = Hand / Azul = Espada / Verde = Gun / Rosa = Chicote. Ao desenhar e ver que ele assumiu a cor que você quer, seja rápido e aperte o “A”, isso ajudará bastante na hora das lutas. Outro detalhe que também perturba é a falta de indicação para onde ir ou que fazer. Em alguns momentos você fica perdido pelo simples fato de não saber o que o jogo quer que você faça. E por ultimo, como já mencionado, temos a complexidade dos comandos, que com certeza afastará a muitos, para evitar esse tipo de coisa, deixe o orgulho de lado e comece o jogo pelo modo Easy ou Very Easy, então, quando já estiver craque nos comandos, parta para o modo normal e se divirta.

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Joia Rara:
Esse jogo é algo único no mundo dos games, uma joia rara e, melhor de tudo, exclusivo do Wii-U. Vale a pena dá uma chance a essa nova empreitada da Platinum Games, mesmo que seja difícil e frustrante no inicio, aqueles que forem perseverantes irão ter em mãos um jogo inigualável e incrível.

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Emissário Zen – Hai
Site: The Big N Channel
Facebook: The Big N Channel

Written By
Marcelo Moura

Moura gosta de Cinema, Tv, Livros, Games, Shows e HQ´s, do moderno ao Cult. Se diverte com o Trash, Clássico e Capitalista. e um pouco de tudo isso você vai encontrar aqui. Muitos dizem que quem escreve é a sua esposa ou mesmo seus três filhos. É ler para crer....

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