The Walking Dead: World Beyond – Um Novo Universo (Crítica 4º Capítulo)
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma série baseada nas HQs da franquia The Walking Dead, será que desta vez vamos descobrir o que criou o vírus que transforma moribundos em zumbis.
The Walking Dead: Um Novo Universo (2020)
The Walking Dead: World Beyond é uma série de TV de drama pós-apocalíptico norte-americana, criada por Scott M. Gimple e Matthew Negrete, que estreou no canal AMC em 4 de outubro de 2020. A série é uma derivada de The Walking Dead que, por sua vez, é baseada na consagrada HQ de mesmo nome de Robert Kirkman, Tony Moore e Charlie Adlard. Este Spin-off é a terceira série de televisão da franquia The Walking Dead e consistirá em apenas duas temporadas, com dez episódios cada, antes de ser finalizada.
A série foi anunciada em julho de 2018 com dez episódios sendo encomendados em abril de 2019. Matthew Negrete, que já havia trabalhado nos roteiros de The Walking Dead, é o showrunner do programa.
Sinopse: A série é ambientada em Nebraska, dez anos após o início do apocalipse zumbi, e apresenta duas jovens protagonistas concentrando-se na primeira geração a chegar à maioridade no apocalipse como o conhecemos. Alguns se tornarão heróis e outros se tornarão vilões. No final, todos eles mudarão para sempre. Crescidos e amadurecidos em suas identidades, boas e más.
Crítica: Até o quarto capítulo, posso dizer que a nova versão de TWD não me conquistou, e olha que tinha tudo para me fazer acreditar que a série teria novas ideias, com dez anos após o apocalipse zumbi, com uma nova geração de jovens desbravadores e talvez, bem talvez, a revelação do que causou tudo isso. Infelizmente essa promessa, até o momento, não se revela verdadeira e O Novo Universo se prende aos mesmos dramas chatos e repetitivos que me fizeram afastar da série original e de Fear TWD.
Mesmo nas HQs, há uma evolução dos zumbis, os tornando predadores mais mortais, como em Invasão Mundial Z, mas no O Novo Universo parece que aconteceu justamente o contrário em relação aos predadores. Não vou dizer que queria algo como a trama de Resident Evil, mas os zumbis aqui parecem “gados carnívoros totalmente abobados” que servem para enriqueceer o cenário e o governo militar parece ter medo da opinião de adolescentes.
Os adolescentes apresentados, nestes primeiros capítulos, terem zero de experiência em combate físico não faz o menor sentido e como em um game, quando são testados na vida real contra os zumbis, parece lutar no “modo fácil”, onde mesmo que você erre não há consequências ou perdas. A questão de matar ou morrer é risível, já que estes adolescentes por algum motivo se recusam a matar os zumbis, mas não correm perigo de morrer, tornando a série sem sentido.
Tudo isso envolto em uma conspiração mundial e uma série de flashbacks (chatos), onde demonstram que todos os personagens tem um drama vergonhosa no passado, e que com isso, vão lutar para superá-los contra zumbis fracos e que parecem estar passeando ou florescendo no chão. A questão “de um governo militar” que esconde algo de todos é, novamente, risível, e pior, cria escolhas duvidosas o tempo todo. Novamente, o mundo perigoso fora dos muros parece algo infantil, como as lendas e histórias que a vovó nos contava para irmos dormir cedo.
Para encerrar, existe uma fala interessante de uma das personagens, que do nada diz que daqui a dez anos toda a humanidade estará extinta, mas se encerra ai e não há nenhum debate ou explicação lógica sobre o assunto. A humanidade parece ter saído da extinção e agora volta a ter cidades e comunidades, mas a série tenta criar um drama que já foi inserido em THD e FTWD novamente, mas sem um motivo para isso pois tudo parece melhor. O mesmo vale para as possíveis abduções governamentais, ah Arquivo X, que saudade.
Curiosidades: Durante a San Diego Comic-Con em julho de 2018, o produtor executivo Scott Gimple anunciou que estava trabalhando em uma nova série derivada de The Walking Dead. Em abril de 2019, a AMC encomendou dez episódios para a série. Em julho do mesmo ano, a série recebeu o título de produção Monument para manter suas informações em sigilo. Em 24 de novembro de 2019, Gimple revelou o título oficial do programa. Em janeiro de 2020, juntamente com o anúncio da data de estreia da série, a AMC confirmou que o show consistiria em apenas duas temporadas.
Em julho de 2019, Alexa Mansour, Nicolas Cantu e Hal Cumpston foram escalados para papéis principais não revelados. No mesmo mês, Aliyah Royale e Annet Mahendru se juntaram ao elenco. No mês seguinte, Nico Tortorella também foi confirmado no elenco. Julia Ormond foi anunciada como membro do elenco em novembro de 2019, interpretando Elizabeth, a “líder carismática de uma força grande, sofisticada e formidável”. Em agosto de 2019, Joe Holt foi escalado para um papel recorrente. Em novembro, Natalie Gold, Al Calderon, Scott Adsit e Ted Sutherland foram escalados para interpretar, respectivamente, os personagens Lyla, Barca, Tony e Percy.
As filmagens da série começaram no final de julho de 2019 em Richmond, Virgínia, e foram estendidas até novembro de 2019. Jordan Vogt-Roberts dirigiu o episódio piloto. A série estava “procurando filmar um acidente de avião aos moldes de Lost”, embora a equipe de filmagem não estivesse em uma praia havaiana e sim na cidade de Hopewell, Virgínia, onde filmaram durante as duas primeiras semanas de agosto.
A primeira temporada tinha previsão de estreia para o dia 12 de abril de 2020 no canal AMC, logo após a exibição do último episódio da décima temporada de The Walking Dead. No entanto, em março de 2020, a AMC anunciou que a estreia seria adiada e que para “mais tarde neste mesmo ano”. Em 24 de julho de 2020, foi anunciado que a série estrearia no dia 4 de outubro de 2020. No Reino Unido, a série será lançada pelo serviço Amazon Prime Video.
O primeiro trailer da série foi lançado durante a Comic-Con de Nova Iorque em 5 de outubro de 2019. Um segundo trailer foi lançado em 25 de novembro do mesmo ano.
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