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The Morning Show: Primeira Temporada (Apple TV)

The Morning Show: Primeira Temporada (Apple TV)
  • Publicado em: maio 5, 2020

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de uma interessante série dramática sobre os bastidores da TV americana.

The Morning Show: Primeira Temporada: Criador Jay Carson, produtores executivos Jennifer Aniston, Reese Witherspoon, Kerry Ehrin, Michael Ellenberg, Mimi Leder, Kristin Hahn e Lauren Levy Neustadter, distribuída pela Apple Inc.. Elenco Jennifer Aniston, Reese Witherspoon, Billy Crudup, Mark Duplass, Gugu Mbatha-Raw, Nestor Carbonell, Karen Pittman, Bel Powley, Desean K. Terry, Jack Davenport e Steve Carell. Empresas de produção Media Res, Kerry Ehrin Productions, Echo Films e Hello Sunshine, emissora de televisão original Apple TV+.

The Morning Show (também conhecido como Morning Wars na Austrália é uma série de televisão americana de drama estrelada por Jennifer Aniston, Reese Witherspoon e Steve Carell, que estreou na Apple TV+ em 1 de novembro de 2019. A série é inspirada no livro Top of the Morning: Inside the Cutthroat World of Morning TV do jornalista Brian Stelter.

Sinopse: Alex Levy âncora do The Morning Show, um popular programa de notícias transmitido de Manhattan que tem excelentes classificações na TV e parece ter mudado a cara da televisão americana, mas depois que seu parceiro de 15 anos, Mitch Kessler, é demitido em meio a um escândalo de má conduta sexual, Alex luta para manter seu emprego como principal âncora de notícias, provocando uma rivalidade com Bradley Jackson, uma repórter de campo casual cuja série de decisões impulsivas a leva a um novo mundo do jornalismo de TV.

Crítica: Um pouco abaixo do que poderia entregar, The Morning Show é uma interessante novidade no mercado super disputado das empresas de Web TV (Streaming). Cercado de grandes estrelas, a série dramática tenta descrever os bastidores do entretenimento matinal de um fictício programa popular de TV, com notícias reais de desastres ambientais e sociais, com as relações internas trabalhistas, incluindo o tema sobre o assédio sexual, e a disputa pelo primeiro lugar no jornalismo. Algo semelhante aos nossos jornais matutinos entre a Globo, Record e o SBT, ou a saída da Patrícia Poeta da bancada do Jornal Nacional.

Talvez o maior problema da série esteja no envolvimento do elenco junto a trama principal, bem  amarradas e na medida certa para o desenvolvimento da história, o roteiro deixa bem claro o que pretende mostrar, mas parece evitar erroneamente riscos, não deixando o elenco realmente a vontade no papel, ficando cada um no seu limite ao descrever seus personagens e sua história, Existem pontos na apresentação da bagagem que são descartados ou mal aproveitados na seqüência, evitando os momentos de alívio cômico, como se Carrell ou Witherspoon, atores como o humor na veia, não pudessem se descuidar e ter uma seqüência engraçada, devido ao drama que seu personagem carece. No caso da Witherspoon, que ganha uma carga familiar e trabalhista dramática e bem humorada logo de cara, para depois desenvolver uma personalidade investigativa inesperada em meios as suas inseguranças e medos.  Tudo parece um pouco natural para dar uma profundidade desnecessária aos personagens e entregar o necessário a trama, quase como em um vídeo game, apresentações rápidas carregadas de conteúdo para liberar o roteiro a levar a onde quer o personagem.

Os melhores momentos da série estão ligados a atuação conjunta de Jennifer Aniston (Friends) como Alex Levy e Reese Witherspoon (Totalmente Loira) como Bradley Jackson, ambas dão o tom do que é necessário para o roteiro desenrolar, mas é em Billy Crudup (Watchman) como Cory Ellison que estão os momentos mais interessantes da série. Ellison faz um diretor que quer implodir o sistema, arriscar o programa, para surpreender o público e não ficar na mesmice, mas são seus métodos pouco ortodoxos que nos fazem entender sua função na trama. Crudup é quase a consciência do público de uma justiça poética para os personagens, onde o sistema não funciona.

Infelizmente Steve Carell  (The Office) como Mitch Kessler está realmente dispensável. Não que eu não ache o ótimo ator um humorista de mão cheia, mas seu papel como Kessler está tão fora do esperado e sua atuação tão mediana, que só a cena dele quebrando a TV me trouxe de volta a quem o personagem e o ator poderiam ser. A princípio parece que Carrell quer ser tão dramático que esqueceu que a veio cômica e dramática andam muito próximas.

No final, quando a série entrega uma cena que é ótima e sai da mesmice, logo após volta ao eixo, como se pedisse desculpas sobre o ocorrido. Falta um pouco de uma reviravolta inesperada, uma ação desesperada ou uma atitude fora do padrão que convença o público que a história é algo natural do ser humano, menos programado pela empresa para que o roteiro flua.

Curiosidades: Em 8 de novembro de 2017, foi anunciado que a Apple encomendara à produção um pedido de série de duas temporadas com dez episódios cada. A série seria produzida por Jennifer Aniston, Reese Witherspoon, Michael Ellenberg e Jay Carson, que deveria atuar também como escritor e showrunner da série. As empresas de produção envolvidas na série seriam Media Res, Echo Films e Hello Sunshine . Em 4 de abril de 2018, foi anunciado que Carson havia deixado a produção devido a diferenças criativas. Ele foi substituído como produtor executivo e showrunner por Kerry Ehrin. O programa custou US $ 15 milhões por episódio, com Aniston e Witherspoon ganhando US $ 2 milhões por episódio, sem incluir taxas de produção e pontos de propriedade.

A fotografia principal da primeira temporada começou em 31 de outubro de 2018, no James Oviatt Building em Los Angeles , Califórnia. As filmagens continuaram em Los Angeles até o início das filmagens em Nova York, em 9 de maio de 2019. As filmagens da primeira temporada também terminaram em maio de 2019, após sete meses de filmagens. A produção na segunda temporada começou em 24 de fevereiro de 2020. Em 12 de março de 2020, a Apple TV + interrompeu a produção na série devido à pandemia de coronavírus 2019-2020. Após o Evento Especial da Apple de 25 de março de 2019, Witherspoon anunciou no Instagram que a série estrearia no outono de 2019. [3] Ela estreou no Apple TV + em 1º de novembro de 2019.

O site de agregação de comentários Rotten Tomatoes reportou uma classificação de aprovação de 63%, com base em 96 avaliações, com uma classificação média de 5,66 / 10. O consenso crítico do site diz: “Extravagante, mas um tanto frívolo, o The Morning Show costuma parecer mais um projeto de vaidade do que o drama contundente que aspira a ser, mas é um prazer assistir a Jennifer Aniston e Reese Witherspoon.” O Metacritic , que usa uma média ponderada, atribuiu uma pontuação de 61 em 100, com base em críticas de 35 críticos, indicando “críticas geralmente favoráveis”.

Richard Roeper, do Chicago Sun-Times, fez uma crítica positiva e escreveu: ” O Morning Show não tem a gravidade cinematográfica da série Showtime The Loudest Voice ou a poesia de Aaron Sorkin da The Newsroom da HBO . É mais do que isso. da sólida, porém insatisfatória, série Sports Night TV do final dos anos 90 “.

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Written By
Marcelo Moura

Moura gosta de Cinema, Tv, Livros, Games, Shows e HQ´s, do moderno ao Cult. Se diverte com o Trash, Clássico e Capitalista. e um pouco de tudo isso você vai encontrar aqui. Muitos dizem que quem escreve é a sua esposa ou mesmo seus três filhos. É ler para crer....