Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um filme de terror nos cinemas.
The Lazarus Effect – Renascida do Inferno (2015):
Direção David Gelb, roteiro Luke Dawson e Jeremy Slater, estrelando Mark Duplass, Olivia Wilde, Donald Glover, Evan Peters e Sarah Bolger.
Sinopse: A pesquisa médica de Frank e sua noiva Zoe se revelou um soro chamado Lazarus. Este projeto pode retardar a morte em até dias e mudar o rumo da medicina como conhecemos.
Críticas: O que realmente precisa para assustarem um filme? A princípio, o medo não pode gerar dúvida ou desconfiança, você tem que acreditar que o que você está vendo pode ser real e pode acontecer com você em algum momento de sua vida. Não importa se é na cidade, em uma caverna ou no espaço, isso tem que ser real e assustador. Lazarus começa como um interessante filme de suspense científico, com conotações religiosas, filosofia e interesses de multinacionais que lidam com cosméticos. O problema é que o excesso de informações faz com que o filme na metade se perca e caia em um monte de clichês, esquecendo o roteiro para terminar tudo na porrada sem responder nada. O filme até começa bem, o novato David Gelb coloca uma boa carga de tensão em assuntos como espiritualidade, ciência e psicologia, tudo que precisa para chutar a bola e começar um bom jogo. Só que o meio campo desanda e o time perde a posse da bola e só toma contra ataques. O elenco que vem de séries de TV não tem a menor química, mas mesmo assim são bons atores de férias que aproveitam a chance para atuar no cinema. A atriz Olivia Wide (House) faz um trabalho relativamente bom, mas sem muito interesse, Evan Peters (Amercian Horror Story) mantém seu estilo debochado sem grandes pretensões, mas só que da metade para o final o fio que conduz o roteiro se rompe e descaracteriza os perosnagens, passando para cenas inexplicáveis e indefinidas de sonhos reais em que tudo fica aberto para o seu entendimento. A trama principal não se entende e não se explica, não defini contra que estão lutando, deixa dúvidas e desliga o público do foco do medo para dúvida, tentando entender como se chegou àquela situação, ficando inexplicável se é um demônio, delírios de infância, se o cérebro agora com 100% de sua capacidade perdeu sua humanidade ou simplesmente se a formula a transformou em um monstro. Pode ser até todas as respostas acima ou nenhuma, não há resposta. A cena final é tão clichê e sem sentido para explicar o porquê todos morrem, como se a cada sequência, os roteiristas mudassem de opinião. Filmes como Insidius (2010), The Conjuring (2013) e A Entidade (2012) vão te assustar e agradar muito mais, não perca tempo aqui.
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