The Last Kingdom: O Último Reinado (Primeira Temporada)
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de mais uma série histórica da BBC e Netflix.
https://www.youtube.com/watch?v=DwY1pdv2FK4
The Last Kingdom: O Último Reino
Criadores Stephen Butchard, baseado em Crônicas Saxônicas, de Bernard Cornwell, país de origem Estados Unidos, produtores Chrissy Skinns, co-produtor Nick Murphy, produtores executivos Stephen Butchard, Nigel Marchant e Gareth Neame, distribuída por Carnival Films. Elenco Alexander Dreymon, David Dawson, Tobias Santelmann, Emily Cox, Adrian Bower, Thomas W. Gabrielsson, Joseph Millson, Simon Kunz, Harry McEntire, Helen Monks, Charlie Murphy, Rune Temte, Brian Verne, Amy Wren, Matthew MacFadyen e Ian Hart. Empresas de produção Carnival Films, emissora de televisão original Reino Unido BBC Two, Estados Unidos BBC America e Netflix com quatro temporadas.
The Last Kingdom é uma série de televisão histórica baseada no livro Crônicas Saxônicas de Bernard Cornwell. A série estreou em 10 de outubro de 2015 na BBC America, e no Reino Unido na BBC Two em 22 de outubro de 2015. A segunda temporada da série foi co-produzida pela Netflix após a saída da BBC America, começou a transmitir na BBC Two no Reino Unido.
Sinopse: A série é ambientada em 872, quando muitos dos reinados que hoje compõem a Inglaterra caíram nas mãos dos vikings. Sob o comando do Rei Alfredo, o Grande, o Reino de Wessex é o único que resiste aos ataques. Em uma mistura de heroísmo, política, religião, coragem, amor, lealdade, e a eterna busca por identidade, a série mistura figuras reais que fazem parte da História com eventos e personagens fictícios. A história acompanha o jovem Uhtred, um nobre que perdeu os pais em um dos ataques vikings . Levado e criado por eles, Uhtred cresce e se torna um guerreiro. Mais tarde, ele parte com a missão de conquistar as terras onde nasceu. Enquanto isso, o Rei Alfredo enfrenta problemas políticos e religiosos para unificar os reinos e transformá-lo no que hoje é a Inglaterra.
Crítica Primeira temporada:
Sou fã de carteirinha de séries históricas, fantasias ou épicas, principalmente adaptadas de obras literárias que eu possa ler antes, e raramente torço o nariz para alguma, bem diferente do cinema, a tv tem mais tempo para trabalhar personagens e épocas. Assisti as boas séries que seguem a mesma experiência como Vikings, Game of Thrones, Outlander, Reinado e The Crown, e para minha surpresa e agrado, o nível de qualidade da adaptação do livro de Cornwell, Crônicas Saxônicas, é excelente do começo ao fim, surpreendendo pelo elenco e a química apresentada, além do clima histórico muito bem desenvolvido, sem perder muito tempo romantizando a série.
Sou um fã de Cornwell e já tinha lido os livros do autor como Shape, O Último Reino, As Crônicas de Arthur, A Busca do Graal, As Crônicas Saxônicas e O Herege, e tinha uma considerável preocupação de ver uma obra rasa e de o de baixa qualidade na adaptação da ótima franquia literária, tal o nível da qualidade das obras de Cornwell, sua violência e humor. Cornwell tem o mesmo dom em seus trabalhos que são facilmente comparáveis ao mestre de nossa época George R. R. Martin, com personagens carismáticos que morrem logo no início da história e já são substituídos por outros, para que a série se mova rapidamente.
The Last Kingdom demonstra historicamente um roteiro muito semelhante ao já apresentado na série Vikings, em alguns casos com os mesmos personagens históricos. A série descrever a formação do Reino da Inglaterra, principalmente a região do Wessex, onde o núcleo de resistência inglesa e cristã ainda persiste as invasões vikings e você ouvirá várias vezes o nome Ragna ser dito na série para os Vikings, assim como a Guerra Religiosa entre Cristãos e Pagãos, aqui Deus VS Odin ser o motivo das negociações de terras e assentamento..
Do elenco Alexander Dreymon é um ator canastrão eternamente juvenil acostumado a papéis de séries adolescentes e seu personagem Uhtred lembra muito uma mistura Bjorn e Ivar (Vikings), pela sua divertida imprudência e sede de aventuras. Em contra partida o ator David Dawson é daqueles que você adora odiar. Como Rei Alfredo, um rei extremista, Dawson abusa da sua atuação dramática, ao contrário de Dreymon, para demonstrar quem é que manda no reino e como nas maiorias de suas decisões, todas as vantagens s ao suas e da Igreja.
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