Salve Nosetmaníaco, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma Live Action baseado em games de luta que saiu pela culatra.
The King of Fighters: A Batalha Final (2010):
Direção Gordon Chan (O Medalhão), elenco Sean Faris (Pearl Harbor), Maggie Q (Missão Impossível), Will Yun Lee (Wolverine), Ray Park (X Men), Françoise Yip (Romeu Tem que Morrer), Monique Ganderton (Crepúsculo) e David Leitch (V de Vingança).
Sinopse: Um trio de lutadores terá que derrotar o poderoso vilão Rugal no torneio King of Fighters. Rugal havia sido banido do torneio, mas está de volta. Inspirado na famosa série de jogos de videogame.
The King of Fighters (KOF Game):
Criado para ser um jogo que estrelasse os principais personagens da SNK, independentemente de qualquer detalhe cronológico ou canônico, um tipo de jogo que nos Estados Unidos é chamado de Dream Match (Luta dos Sonhos). Por exemplo: fosse este um jogo em que os detalhes cronológicos constassem, os personagens de Fatal Fury teriam de ser bem mais novos devido à série Art of Fighting tomar lugar vários anos antes da série Fatal Fury. E ainda Metal Slug não poderia aparecer em The King of Fighters, já que morreu na série Metal Slug 3. A série introduziu um inédito sistema de lutas entre personagens, onde times de três membros e quatro em algumas versões lutam entre si, ao invés de cada personagem lutar por conta própria como ocorria em jogos anteriores. A cada luta os personagens dos times se enfrentam em duelos e é a vencedora a equipe que conseguir três ou dezenove vitórias consecutivas e o perfect. O sucesso causado pelo jogo inicial levou a SNK a realizar lançamentos anuais de The King of Fighters e criar uma cronologia própria para a série deixando assim os Dream Matches entre o final de uma saga e o começo da posterior e nomeando os jogos de acordo com seu ano de lançamento até o ano de 2003, pois a partir de 2004 a SNK passou a nomear os jogos de acordo com o seu número de lançamento (como em The King of Fighters XI, o décimo primeiro jogo da série), talvez para fugir da obrigação de lançamentos anuais. E assim The King of Fighters tornou-se uma série de videogames com seus próprios efeitos violentos.
Crítica: Com um orçamento baixíssimo de US$ 12.000.000, a história do filme The King of Fighters: A Batalha Final é baseada no jogo The King of Fighters, mas precisamente na saga de Rugal e Orochi. O filme foi um fracasso, principalmente porque tem um péssimo roteiro e uma direção confusa. Chan que é conhecido aqui por outro péssimo filme, O Medalhão (2003), não consegue contra uma história pelo menos interessante. Do elelnco vale a pen citar o bom ator Wii Yun Lee e Ray Park, mas não pelo seus trabalhos aqui. Não perca seu tempo, vá jogar o game.
Contradições: Muitas elementos do jogo foram mudados e modificados para serem adaptadas ao roteiro do filme, que mostra bastantes contradições, ou seja, muitos detalhes que não são a realidade mostrada nos jogos, chegando muitas vezes a serem bizarros. Os mais absurdos são: Mai é namorada de Iori, Kyo,no começo,nem conhecia Iori (no jogo ele já o conhece há muito tempo), Mature e Vice são lésbicas, Terry é um agente da CIA, Os ataques dos personagens foram todos modificados, exceto um de Vice que havia sido apresentado no filme (quando ela prende as pernas na cabeça do oponente e joga-o no chão), Rugal é um adolescente, diferente dos jogos, onde ele é um homem de grande influência.
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