The Iceman: O Homem de Gelo (2013):
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um filme policial e de drama familiar.
The Iceman (2013): De Ariel Vromen. Com Michael Shannon, Winona Ryder, Chris Evans, Ray Liotta, James Franco, David Schwimmer, Stephen Dorff e Robert Davi.
Sinopse: Conhecido como “Homem de Gelo”, Richard Kukliski prestou mais de 40 anos de serviços para a máfia, enquanto, em casa, se passava por um pacato pai de família do subúrbio de New Jersey.
Crítica: Como produtor, roteirista e diretor, o Novato Ariel Vromen já começa muito bem no mercado cinematográfico. Com um orçamento baixíssimo de 10 milhões, The Iceman (2013) é a prova que existe vida inteligente em Hollywood e que velhos estilos como a Máfia ainda tem espaço no mercado cercado por filmes caríssimo adolescestes de Bruxas e Vampiros. Vou elogiar a todo momento Ariel, pois ele fez um senhor projeto pessoal ter resultados fantásticos, junto com a produtora Millennium Films e com atores de primeira quase irreconhecíveis. Assistir The Iceman foi uma viagem no tempo, pois ver filmes de mafiosos de madrugada na Globo já foi a maior diversão deste crítico que vos escreve. Filmes incríveis como O Poderoso Chefão (1972) de Copolla, Scarface (1984) e Os Intocáveis (1987) ambos de Brian de Palma, e finalmente A Máfia no Divâ (1999) de Harold Hamis, contam a história verdadeira de uma nação construída por jogo, bebida, dinheiro e prostituição. Do elenco Michael Shannon rouba a cena.
O até então ator mediano de várias produções de Hollywood que conseguiu o papel em um Blockbuster como General Zod em Superman – O Homem de Aço em 2013, se tornando mundialmente conhecido e uma ponta em sua continuação Batman VS Superman de 2016, aqui faz o papel de Richard Kuklinski, um homem frio e extremamente calculista que não tem limites para conseguir o que deseja. Seus objetivos e suas metas não passam pela razão ou consciência humana. É provavelmente o papel de uma vida para Michael que se transforma e de nada lembra o ator que fez o filme do Superman, pois está melhor ainda.
Já Winona Ryder precisa repensar, e muito, as suas participações em filmes. A brilhante e expressiva atriz de Edward Mãos de Tesoura (1990), Drácula de Bram Stoker (1992) e as Bruxas de Salem (1996), após a separação com Johnny Depp e sua prisão por roubo de roupas, só conseguiu pontas em filmes como A Herança de Mr. Deeds (2001), Star Trek (2009) e Cisne Negro (2011) e está muito longe de suas melhores performances. Em The Iceman está simplesmente esquecível de tão fraca. Dá a impressão que ela toma remédios para se segurar, porque parece que vai desabar a qualquer momento.
Ray Liotta representa tudo que a Máfia é. Ao mesmo tempo frio e calculista, Ray representa como ninguém com seu olhar um “Homem da Família Mafiosa”. Uma ótima visão do diretor Ariel deixá-lo atuar como usual, não é a toa que Ray tem filmes como Os Bons Companheiros (1990), Cop Land (1997) e Revolver (2005) no currículo. Dos agregados temos Chris Evans (Vingadores) e David Schwimmer (Amor em Pedaços) estão ótimos e irreconhecíveis no papel, ótima sacada do diretor. Já o péssimo James Franco (Oz, Mágico e Poderoso), é sempre ele mesmo e isso é bem negativo. O filme é muito bom, como já disse, mérito total do diretor, produtor e roteirista Ariel que sabia desde o início a onde queria chegar. Este remake da Máfia é um ótimo prato para nós, saudosistas de filmes bons e baratos, em que a visão do diretor faz toda a diferença.
Ouça podcast sobre o verdadeiro Richard Kukliski, e saiba detalhes deste serial killer!
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