The Flash: 4ª Temporada

Salve Nosetmaníaco, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar da quarta temporada do principal personagem do Arrowverse. The Flash (2014) não foi a primeira tentativa de levar o maior velocista das HQs da DC Comics para a TV. The Flash já teve uma versão na década passada que durou dois anos e ficou cultuada por fãs até hoje.Criado por Danny Bilson (The Rocketeer), sem muito dinheiro no caixa para efeitos especiais, The Flash abusava de cenas aceleradas, imagens sobrepostas e cortes de cenas para dar a impressão de mudança de local, tentando dar um efeito real a super velocidade de Barry Allen Por decisão da DC junto com a emissora, apesar de usar o nome do personagem original Barry Allen, falecido nas HQs em Crise das Infinitas Terras de 1984, os desafios do personagem eram ligados a personalidade de Wally West, um Flash menos ligado a Era de Ouro e Prata das HQs, mais humano e com mais problemas para se adaptar a sua velocidade do que o Flash original, além da fome e o desgaste físico.

The Flash (2014 – 2018): The Flash é uma série de televisão americana criada por Greg Berlanti, Andrew Kreisberg e Geoff Johns, transmitida pela The CW desde 7 de outubro de 2014. A série é baseada no personagem Flash da DC Comics. É uma serie situada no mesmo universo fictício de Arrow. O piloto da série foi escrito por Berlanti, Kreisberg e Johns, e dirigido por David Nutter. A série estreou na América do Norte em 07 de outubro de 2014, onde o piloto se tornou a transmissão de maior audiência para o The CW. Em 11 de janeiro de 2015 o canal norte-americano The CW renovou a série para sua 2ª temporada .

Sinopse: Após testemunhar o estranho assassinato de sua mãe e a injusta acusação de seu pai pelo crime, Barry Allen fica sob os cuidados do detetive Joe West e sua filha Iris West. Allen se torna brilhante, mas socialmente um perito desconhecido trabalhando para o Departamento de Polícia de Central City. Sua obsessão por seu trágico passado faz com que ele fique separado das demais pessoas ao seu redor; ele investiga casos frios, ocorrências paranormais, e vazamentos de ponta de avanços científicos que podem dar uma luz no caso do assassinato de sua mãe. Ninguém acredita em sua descrição do crime — uma bola de raio com o rosto de um homem invade sua casa naquela noite e mata sua mãe — e Allen é forçado à procurar por si mesmo pistas que limpem o nome de seu pai. Quatorze anos depois da morte de sua mãe, um mal funcionamento no avançado Acelerador de Partículas, durante sua apresentação ao público, banha a cidade com uma forma de radiação previamente desconhecida durante uma tempestade. Barry é atingido por um raio da tempestade e banhado em produtos químicos em seu laboratório. Acordando depois de um coma de nove meses, ele descobre que tem a habilidade de se mover mais rápido que qualquer ser humano. O Dr. Harrison Wells, criador responsável pela falha do Acelerador de Partículas, descreve a natureza especial de Barry como um “meta-humano”; Barry, mais tarde, descobre que ele não é o único que mudou com a radiação. Ele promete usar seus poderes para proteger Central City dos riscos criminais dos meta-humanos. E então, associado por alguns amigos próximos que guardam seu segredo, adquire uma nova personalidade conhecida como Flash.

Crítica 1ª e 2ª Temporada: Podemos dizer que tudo se iniciou na série em The Flash (1990), Seriado de televisão onde o conceito de heróis de HQs é finalmente levado a sério. Antes mesmo do bom Smallville (1991), a série The Flash que durou apenas duas temporadas (1990 e 1991), já apresentava um Barry Allen cientificamente humano, com problemas físicos para adaptar seu organismo a sua velocidade e ajustar a vida heroica ao seu cotidiano de C.S.I. Foi neste seriado que assisti pela primeira vez o Flash atravessar uma parede vibrando, simplesmente sensacional. Infelizmente os efeitos especiais da época e os problemas com direitos autorais de outros personagens fizeram com que a série durasse muito pouco, além do esforçado ator John Wesley Shipp não ter o tipo físico do magrela Barry Allan. Após o fim da série Smallville (2011), a primeira série para TV que trabalhava com mais de um personagem em vários capítulos, chegando a montar uma pré Liga da Justiça, houve muita especulação sobre que série levaria o bastão da DC na TV. Tentativas de pilotos mal sucedidos, que falaremos mais tarde aqui no Retrô Geek, como Aquaman, Mulher Maravilha, Liga da Justiça ou a possibilidade de um Arqueiro Verde do mesmo universo de Smallville foram frustradas com adaptações de baixa qualidade e roteiros rasos demais, muitos nem saindo do piloto da série e acabaram por ficar no limbo. Em outubro de 2012 surge para TV um novíssimo universo baseado em Arrow, uma série de televisão americana de drama e fantasia baseada no personagem mais rabugento das HQs o Arqueiro Verde,  que encanta pela seriedade e drama que até agora não tinha chegado ao nível tão real em outras adaptações, mas principalmente porque não se limitou ao universo apenas do Arqueiro, mas de toda DC com uma variedade assombrosa de personagens em estilo Live Action, de um risco alto na implantação de personagens diversos carismáticos e conhecidos por diversas gerações pré e pós Crise das Infinitas Terras. Com o sucesso de Arrow, em Outubro de 2014, veio uma nova série Cross de altíssima qualidade, mas com um perfil menos pesado e mais divertido. The Flash é uma série de televisão americana criada por Greg Berlanti, Andrew Kreisberg e Geoff Johns, transmitida pela The CW e baseada no personagem Flash da DC Comics e seu universo. Vários novos personagens foram incluídos, cross entre as séries The Flash, Arrow e agora Supergirl fizeram os fãs enlouquecerem e não desgrudarem da TV. Infelizmente outra série da mesma DC, Constantine de 2014, não teve a mesma sorte. Constantine foi uma série de televisão americana criada por Daniel Cerone e David S. Goyer, transmitida pela NBC desde 24 de outubro de 2014 e com muita dificuldade de renovação para 2015, conseguindo apenas um Cros após o encerramento na série do Arrow. A Segunda temporada de Arrow continua impressionando, dando fôlego a com a volta do elenco principal, a participação de um novo Vilão Zoom e personagens clássicos como Jay Garrick, os Cross com Arrow e Supergirl, um conceito muito bem explorada de multiverso e linha do tempo, além de um elenco com uma química impressionante entre todas as séries. Não posso dizer que meus olhos marejaram no encontro do Barry Allen com Jay Garrick, com o Arrow e com a Supergirl, ou mesmo do Arqueiro com Constantine, todos emocionantes demais, além dos muitos Easter Eggs.  Tudo isso só nos faz pensar o que vem por ai a mais para terceira temporada. Por favor DC e The CW, não parem.

Crítica 3ª temporada: The Flash ainda é uma das melhores séries sobre super heróis que temos na TV, além de ser do Universo DC e CW com Supergirl, Arrow e Legends of Tomorrow, o maior encontro de Super Heróis que já tivemos na TV em séries, além de Supergirl já ter seu próprio Superman e Mon El, mas que ainda não foram incluídos. Com a premissa do Flashpoint, além de um mega Cross Over com as outras séries em Invasão e um cross musical especial com Supergirl, esta terceira temporada era para ser a melhor de todas e simplesmente ícone, só que não foi. The Flash teve altos e baixos, principalmente por causa de um vilão fraco e sem graça chamado Savatar, o terceiro vilão velocista do The Flash, e que por incrível que pareça, que também correr mais que ele. A revelação de quem era Savatar era quase que clara devido às pequenas migalhas que foram soltas em toda a temporada, como em Invasão, onde o próprio Flash do futuro passa uma mensagem para que todos não confiassem no Flash do presente, algo completamente sem sentido se não for este o caso. A depressão de Barry Allen com medo da morte de Iris quase me irritou, assim como a atuação da atriz Candice Patton nesta temporada. A introdução de Tom Felton (Harry Potter) como Julian Dorn caiu bem, Danielle Panabaker como Nevasca não fez diferença no final da temporada e Tom Cavanagh como HR roubou a cena, criando personagens diferentes a cada temporada de maneira única. John Wesley Shipp, antes pai de Barry e agora como Joel Ciclone e Keiynan  Londale como Kid Flash também foram grandes sacadas, pena que pouco para uma série que deveria ter mais pitadas de humor e não tão dramática assim no final, com novamente Barry ficando em uma situação inesperada, terminando um problema mas começando outro, bem parecido com os finais das duas temporadas anteriores.

Crítica 4ª temporada: Talvez a mais arrastada e sem graça temporada de The Flash, senti falta de alguma emoção nova na serie. Sem um vilão de primeira, O Pensador de Neil Sandilands me cansou com sua repetição que sou mais espeto que você por várias vezes. A emoção de um vilão como Savatar ou o Flash Reverso de Rick Cosnett ou mesmo o Zoom de Teddy Sears deixou tudo muito chato, Não houve grande reviravoltas ou dúvidas, mas pelo menos o Barry Allen de Grant Gustin parece ter aprendido a lição e parou de chorar por sua mãe. Senti falta da participação especial do personagem Julian Don com Tom Felton (Harry Potter), como parceiro romântico da Danielle Panabaker, nossa Nevasca. Ficou então nas mãos de Hartley Sawer fazer o papel de Ralph Dibny, e o fez muito bem, dando um tom de detetive decadente que encontra a redenção em Barry. Participações especiais não faltaram nesta temporada, as que mais gostei foram do meu mega ator preferido Danny Trejo de Um Drink no Inferno, Wentworth Miller (Prision Break) como Capitão Frio e John Wesley Shipp, nosso The Flash dos anos 90.  Apesar de ter se despedido no final da temporada, o produtor Tom Cavanagh garante que foi somente um Harrison Wells que se despediu e garantiu que Tom Cavanagh volta.  Quem assistiu i final season da quarta temporada, teve o prazer de ver a filha de Allen vinda do futuro, isso e os boatos da volta do Zoom Original podem trazer uma trama mais interessante para 5ª temporada.,

 

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