Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de uma das melhores franquias de terror.
Anjos Rebeldes – God´s Army – The Prophecy (1995):
De Gregory Widen. Com Christopher Walken, Elias Koteas, Eric Stoltz, Virginia Madsen e Viggo Peter Mortensen.
Sinopse: Um policial, que ia se sagrar padre mas perdeu a fé, se depara com uma guerra entre anjos, pois alguns deles, liderados pelo arcanjo Gabriel, não se conformam de Deus ter dado alma aos seres humanos. Enquanto esta luta acontece as almas não podem deixar seus corpos e irem para o Paraíso, sendo que Gabriel procura na Terra almas que possa usar em seu exército, mas outro anjo tenta detê-lo.
Crítica: Uma das melhores franquias de terror de baixo orçamento já lançado em Dvd ou cassete, se você tiver a minha idade. É um daqueles Cult Movie, inclusive referência para vários outros filmes e seriados, como a série Supernatural a partir da quarta temporada, que você, fã de um bom suspense ou terror não pode deixar de assistir. Gregory Widen (Highlander) é realmente um talentoso diretor de sorte. Pegou um filme B, com um elenco maravilhoso com Christopher Walken (Batman Returns), Eric Stoltz (Pulp Fiction) e Viggo Mortensen (Senhor dos Anéis), um roteiro inédito e criou um filme referência. Simplesmente transformou a maneira de se ver os anjos, de lindos pombos a corvos negros, mesquinhos e egoístas com a humanidade. O Arcando Gabriel é personalizado por Walken de maneira divina. Stoltz, premiado ator de cinema com seus altos e baixos filmes está bem e a participação final de Mortensen é sensacional, se você reconhecê-lo. Começa aqui uma nova guerra entre os anjos para atingir Deus, que assim como Lúcifer na primeira grande guerra bíblica, tenta provar que a humanidade foi um grande erro divino. Cabe a Thomas, melhor papel na vida de Koteas (Tartaruga Ninjas Mutantes), deter Gabriel e convencer Lúcifer a salvar a Humanidade.
Anjos Rebeldes 2 – The Prophecy II (1998):
De Greg Spence. Com Christopher Walken, Eric Roberts, Jennifer Beals, Brittany Murphy, Eric Roberts e Glenn Danzig.
Sinopse: O anjo Gabriel retorna à Terra para evitar o nascimento de um nefilim, que é o filho de um anjo com uma mulher, pois a ideia de um humano com poderes angelicais o desagrada imensamente, estando disposto a matar para evitar este nascimento. Valerie engravida do anjo Danyael e se vê envolvida em fatos que não entende totalmente, mas fica claro que sua vida corre perigo. Quando Daniel mata membros do exército de anjos de Gabriel, este por sua vez utiliza uma adolescente, que tentou cometer suicídio e a qual vem mantendo viva, para auxiliá-lo a combater Daniel e outros anjos.
Crítica: Uma ótima continuação com um elenco melhor ainda do que o primeiro. O diretor Greg Spence (Colheita Maldita 4) segue a mesma linha do seu antecessor, o diretor anterior Gregory Widem e teve a sorte de ter no elenco com o ótimo Christopher Walken (Pulp Fiction), Eric Roberts (O Especialista) e ainda a linda, mas não tão boa atriz, Jennifer Beals (Flashdance). Uma pena que o ator Elias Koteas (A Casa dos Sonhos) não foi escalado para este filme e seu personagem faz apenas uma ponta no início com uma morte rápida e bem dolorida nas mãos de Gabriel. Quando os anjos decidem que o novo messias deve vir a terra, Gabriel faz de tudo para que este nascimento não ocorra. A representação do Edén na Terra e a sensacional interpretação de Roberts e Walken deixam um gosto de quero mais no filme. Existe algo no ganhador do Oscar Christopher Walken que o torna simplesmente único em suas interpretações. Seus trejeitos, suas caras e deboches fazem de seus personagens divertidos e caricatos. Fica difícil dizer quantos filmes eu assisti e só realmente gostei por causa dele, como por exemplo A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça (1999). A View to a Kill (1985), A Hora da Zona Morta (1983) e Click (2006) em que ele também faz o anjo, só que da morte. Quase uma paródia de seu Gabriel aqui na trilogia.
Anjos Rebeldes 3 – O Ascendente (2000):
De Patrick Lussier com Christopher Walken, Vincent Spano e Brad Dourif.
Sinopse: O anjo Gabriel tem morado na Terra, onde apreendeu a desfrutar de simples prazeres dos humanos, como dirigir um carro ou saborear um rosquinha. Uma noite ele testemunha Daniel, um pregador herege, dizer para os seus seguidores que Deus não tem nenhum plano para os que vivem na Terra e o que acontece é obra do acaso. Então um cego, que reivindica ouvir a voz de Deus, atira várias vezes no peito de Daniel. No entanto, várias horas depois dele ser declarado morto, Daniel sai da sua gaveta no necrotério e vai para a rua. A aturdida e inconformada Maggie, a namorada de Daniel, conhece Zofael, um anjo amaldiçoado que necessita do coração de Daniel, já que só assim morrerá realmente, para seus demoníacos propósitos.
Crítica: Pior filme da trilogia que termina de maneira confusa e cheia de furos no roteiro. O diretor Patrick Lussier (Drácula 2000) não consegue realmente um bom resultado com um roteiro que parece uma colcha de retalhos e tendo apenas o ótimo Walken no elenco que aqui parece cansado do mesmo personagem e apesar de ainda ter o charme, já não o interpreta da mesma maneira tão convicente. Como no anterior onde o personagem de Elias Koteas morre queimado no início do segundo filme, Jessica Beals também morre queimada no início do terceiro filme, mantendo assim a chama acesa, me desculpem o trocadilho. O Ator Vincent Spano (Texas Rangers) é de dar pena e Brad Dourif (Senhor dos Anéis) poderia render mais até pelo seu histórico de filmes, mas não rende. O Nephlin deverá escolher se será o novo Salvador da humaninda ou se trará o apocalipse biblico. Decepcionante. Esse é o último arco da trilogia do Anjos Rebeldes com Christopher Walken no elenco. Os próximo dois filmes não são mais nos Estados Unidos e sim no Leste Europeu.
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