Supergirl: 3a Temporada
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de Supergirl, uma série de televisão transmitida pela CBS em 2015 e logo após migrada para The CW em 2016. A série se centra na prima do Super-Homem, Kara Zor-El, que escapou do planeta Krypton logo antes de ser destruído. Kara Zor-El foi acolhida pela família Danvers quando ela tinha 12 anos. Com 24 anos de idade, depois de ter ocultado seus poderes durante anos, ela deve aprender a usar seus poderes e se tornar a heroína que está destinada a ser. Sua carreira começará quando ela se verá obrigada a salvar as pessoas de um desastre inesperado.
A História da Supergirl na DC Comics:
Kara Zor-El (nome Kriptoniano) ou Linda Danvers (nome americano), mais conhecida como Supergirl, ou Super-moça é uma personagem de histórias em quadrinhos da DC Comics criada por Otto Binder e Curt Swan em 1958. Na História da DC, houve várias personagens e histórias que utilizaram o conceito de uma versão feminina do Superman, desde um clone, passando pela Superwoman do mal até a mais conhecida como a prima de Kal El. A primeira vez que uma personagem chamada Supergirl apareceu foi em Superman #123 (Agosto 1958) numa história em que Jimmy Olsen, de posse de um totem místico, desejou a existência de uma Supergirl para ajudar Superman. Após mais atrapalhar do que ajudar, Supergirl morreu protegendo o Superman de um meteoro de kryptonita. Em Action Comics #252 (Maio 1959), iniciou-se a publicação da série regular de estórias de uma prima adolescente do Superman, vinda diretamente do planeta Krypton. Assim, na versão original a Supermoça é Kara-El, prima de Kal-El, o Superman sobrevivente de Kripton da cidade de Argo City, a cidade em que morava, conseguiu permanecer intacta em sua redoma protetora. John Byrne lançaria uma versão não humana da Supermoça que ficou conhecida como Matriz. Superman achou-a na dimensão chamada Mundo Compacto. Matriz foi uma criatura artificial criada pelo Lex Luthor daquele mundo, que era bondoso. Recentemente, em Superman/Batman #8, uma nova Supergirl, também prima de Superman, surgiu. Isto aparentemente elimina por completo quaisquer memórias a respeito da original. Quando Krypton estava para explodir, o pai de Kara, Zor-El, ajustou a espaçonave da filha para seguir a espaçonave do seu primo Kal-EL. Kara era uma criança crescida, enquanto Kal-El era apenas um bebê recém nascido. Durante a viagem pelo espaço, Kara ficou em animação suspensa dentro de um enorme pedaço do planeta, ao chegar a terra o asteroide se quebrou e a nave caiu no porto de Gotham City, perseguida por policiais e logo depois encontrada por Batman. Com a queda do asteroide no planeta, a Kryptonita passou a ser abundante e tendo também novas variações, como a Kryptonita vermelha, azul e preta. Ao ser encontrada por Batman, sozinha e assustada ela fugiu e tempo depois descobriu que seu primo é o herói conhecido como Superman descoberto que ele é mais velho que ela foi levada á Fortaleza da Solidão onde aprendeu a falar a língua da terra.
Smallville (Seriado) e Supergirl (Filme):
Laura Vandervoort, a segunda atriz a interpretar a Supergirl em Smallville e a que mais ficou conhecida. Coube a Supergirl ensinar os passos ao primo na série de como aceitar seu lado kriptoniano e se tornar a lenda que todos esperavam. Kara não tinha medo ou receio de usr seus poderes, de voar ou e machucar alguém com seus poderes. Ela já chegou a Terra adolescente, diferente de Kal que chegou bebe. Supergirl também é o nome de um filme de ação de 1984, com Helen Slater no papel principal, baseado na mesma personagem. Meio que baseado no sucesso dos filmes do Superman com Christopher Reeve, este fraquíssimo filme com orçamento apertado conta a história da prima do Superman e seus desafios na Terra. Por causa do baixo orçamento, Superman (Reeve) só aparece em um pôster no metrô, pois segundo a mesma, estava em uma convenção interplanetária fora da Terra.
Supergirl (Primeira Temporada):
Criadores Greg Berlanti, Ali Adler e Andrew Kreisberg, Distribuída pela Warner Bros. Television Distribution, elenco Melissa Benoist, Jeremy Jordan, Mehcad Brooks, Calista Flockhart, Helen Slater, David Harewood e Chyler Leigh. Supergirl é uma série de TV americana, originalmente pela CBS e mais tarde pela The CW. É baseada na personagem da DC Comics, Supergirl, criada por Otto Binder e Al Plastino. Supergirl é uma heroína biologicamente prima do Superman, e uma entre os últimos sobreviventes de Krypton.
Sinopse: Momentos antes da destruição de Krypton, a pequena Kara Zor-El é enviada à Terra por seus pais na missão de cuidar de Kal-El, seu primo ainda bebê. A nave da menina, entretanto, é atingida por uma onda de choque e lançada para dentro da sombria Zona Fantasma, uma prisão intergaláctica atemporal. Após um período adormecido, a cápsula de Kara deixa a Zona e alcança a Terra, onde a menina encontra Kal-El adulto e super-poderoso, agindo heroicamente como o defensor do planeta chamado Superman. Entregue por ele a uma família de cientistas, Kara é adotada como Kara Danvers, e doze anos se passam até que ela decida revelar ao mundo compartilhar dos poderes e da natureza heroica do primo, impedindo um acidente aéreo e salvando a vida de centenas de pessoas, incluindo a irmã adotiva Alex. Ao lado dos amigos James, Winn e do Departamento de Operações Extra-Normais, do qual Alex é parte, Kara se divide entre o trabalho árduo de assistente pessoal da personalidade da mídia Cat Grant, e a missão árdua de defender a humanidade de ameaças hostis, sob o manto de Supergirl.
Crítica Primeira Temporada: A primeira temporada me agradou de cara, principalmente porque homenageia as séries como Smallville e Lois and Clark para TV, HQ´s da DC Comics e até a épica trilogia do Superman de Reeve para o cinema. Os uniformes testes, os easter eggs com Clark Kent e Superman, os vilões, a participação de Jimmy Olsen e Jonz Jonzz (Caçador de Marte) são a prova viva de que quem está por detrás do roteiro sabe o que está fazendo, o modo como é demonstrado os poderes de Kara lembrou muito os efeitos do filme Homem de Aço (DC) e do Homem de Ferro (Marvel), onde a aterrizagem é feita com a mão socada pro chão. A série também é voltada aos fãs de HQ´s, mas como um toque feminino para pegar este público, a presença de Calista Flockhart (Ally MacBeal) como personagem do elenco principal deixa isso claro, afinal, em um mundo de heróis como Arrow, Flash e Constantine, tem que caber um espaço para uma heroína ter a sua série. No décimo oitavo capítulo, o referesco com o Cross Over da série The Flash é positivo e divertido demais, mesmo com a opção dos produtores de Terras Paralelas para os personagens, valeu a pena assistir. Como de costume no mundo moderno, teremos aquela mudança tradicional de caracterização de um personagem clássico e a bola da vez é o Jimmy Olsen, melhor amigo do Superman, que aqui ficou com uma cara de Lex Luthor devido a careca, Brainiac, que ficou com uma versão feminina chamada Indigo e finalmente a Bizarro, nas mesma situação, mas nada que atrapalhe a série.Torcendo para que na segunda temporada, Tom Welling, nosso Superboy de Smallville, retorne ao uniforme que só usou apenas uma vez em toda série Smallville e nos orgulhe mais uma vez . Com momentos épicos como seu Cross Over com Flash e personagens clássicos como O Caçador de Marte, Superman, Jimmy Olsen e Maxwell Lord, Supergirl é a aposta para uma segunda temporada melhor ainda. Posso dizer que a estratégia de marketing da série supera tudo que já vi para uma série baseada em HQs. É para não dar errado mesmo. Mal acabou a temporada e já sabemos que Superman de ‘Supergirl’ será vivido por Tyler Hoechlin (Teen Wolf) e não Tom Welling (Smallville), como todos nós aguardávamos. Isso não descarta Tom de alguma aparição, pelo contrário. Tyler deve aparecer já no primeiro capítulo e se tudo der certo, quem sabe a música tema clássica de Superman por John Williams também poderá ser tocada. O ponto alto da série em sua primeira temporada vem do elenco, suas adaptações de personagens da HQ e participações especiais. Melissa Benoist está ótima como Kara Zor-El (Kara Danvers e Supergirl), consegue ser uma Supergirl convincente e ao mesmo tempo frágil sentimentalmente. Mehcad Brooks como James Olsen foi realmente minha dúvida no início. A série optou por um Jimmy mais maduro do que o jovem apresentado na HQ e acho que funcionou bem. A parte das piadas infames de Jimmy Olsen ficou por conta de Jeremy Jordan como Winn Schott, o que também ficou bem na série. David Harewood surpreendeu como J’onn J’onzz (caçador de Marte e Hank Henshaw) e foi genial coloca-lo como tutor heroico da Supergirl. Em atuação, Calista Flockhart como Cat Grant rouba a cena e dá o toque realmente fiel de como a imprensa trataria uma herói. Ela é, na melhor das comparações, o Perry White do Superman. As homenagens a Dean Cain (Superman de Lois e Clark) como Jeremiah Danvers e Helen Slater (Supergirl o filme) como Eliza Danvers são aqueles pontos que faz um fanboy chorar. Ponto também para o pseudo vilão Peter Facinelli como Maxwell Lord e o ótimo Cross Over com Grant Gustin como Barry Allen (The Flash) vindo de uma dimensão paralela. Talvez o único ponto que me incomode na série seja a mistura forte de uma mega plano dos kriptonianos de destruir a terra e a maneira leve e sem tanto peso que o roteiro dá a isso, como se fosse até uma coisa comum. Além do Superman e a vinda de Supergirl para CW, teremos já confirmado um grande Cross Over entre as séries The Flash, Supergirl, Legends of Tomorrow e Arrow, tudo possivelmente criado pelo último capítulo de The Flash na segunda temporada onde Barry decide salva sua mãe do Flash Reverso, mas essa decisão nas HQs criou o arco Flashpoint onde tudo que conhecíamos da mitologia da DC foi severamente alterada. Essa pode ser uma boa opção ára os produtores trazerem Supergirl para o universo de The Flash e tentar salvar Arrow, que terminou de maneira triste e sem nenhuma perspectiva de boa audiência para a próxima temporada, além dos problemas de debandada geral do elenco de Legends of Tomorrow. Mas no final vemos que as expectativas são boas.
Crítica Segunda Temporada: Repetindo a minha crítica, quase chorei ao rever Clark Kent e Superman, novamente interpretados em uma série, foi uma sensação incrível, ainda mais com um ar de Liga da Justiça, com o Caçador de Marte, Supergirl no e Jimmy Olsen no mesmo capítulo, só faltou tocar a música tema de Superman, da clássica franquia para o cinema. Tyler Hoechlin (Teen Wolf) consegue manter o manto do Superman, mesmo não sendo tão grandioso e igual aos seus antecessores clássicos e atuais, mistura um pouco de tudo, como ser o atrapalhado Kent, com o uniforme com as cores tradicionais, mas mesmo assim com uma capa diferenciada e aquele jeitão de boa praça, mas acredito que isso tenha a ver com o fato de que a série se chama Supergirl e não Superman. Supergirl ganhou meu coração e muito disso vem da ótima Melissa Benoist, que incorporou tudo que a persoangem Supergirl e Kara podem oferecer, de uma maneira jovial. Tivemos um Cross na série Invasão e com The Flash em um musical, além dos clássicos, Mon El, a irmã de Luthor e Metallo já deram as caras. Talvez o ponto fraco da série tenha sido seu meio de temporada, onde não houve um vilão convincente e uma história realmente boa. Mon El como herói ficou muito abaixo do esperado e somente como o par amoroso da Supergirl, mas mesmo assim não convenceu nem atuando nem lutando, o que foi bem pouco. A volta da atriz Calista Flockhart (Cat Grant) e as participações de Kevin Sorbo (Lar gand), nosso eterno Hércules, e Teri hatcher (Rhea), nosssa eterna Lois Lane, a série deu nova vida e voltou a ter alguma emoção, principalmente no capítulo final, que foi épico. Agora é esperar um novo vilão de Kripton que foi mandado a terra na mesma época que Superman e Supergirl, cena do pós-crédito. Quais as apostas, eu diria Apocalipse.
Crítica Terceira Temporada: Posso te dizer o que não gostei desta terceira temporada de cara. A ausência de Tyler Hoechin (Superman), talvez por custo do personagem ou pela tentativa da The CW de fazer a série própria dele, fez com que caísse todas as minhas expectativas sobre a temporada. O Crossover com as séries do universo Arrow foi bem interessante, mas não o suficiente para tirar a série do foco da tristeza da Supergirl por ter perdido Mon El. Isso se arrastou por muito tempo e as saídas de Cat Grant (Calista Flockhart) e Maggie Sawyer (Floriana Lima) também não ajudaram. A nova personagem Lena Luthor (Katie McGrath) não trouxe nada de novo a série e a possível despedida de Winn Schott (Jeremy Jordan) foi um baque chato para uma tor e personagem tão divertido. A vilã interpretada por Odette Annable (Reign) ficou longe de ser uma vilã superpoderosa e com isso não me agradou. Pronto, agora o que eu realmente gostei. Supergirl ainda diverte bastante pela ousadia e pelo que apresenta. Em uma comparação bem próxima, esta temporada sofreu o mesmo problema de Arrow, onde o conteúdo é melhor que o vilão e o herói. Ainda que eu tenha reclamado do fraco e chato Mon El (Chris Wood), gostei da participação dele com o Brainiac 5 (Jesse Rath) e a Legião dos Heróis, isso foi muito legal. O Caçador de Marte (David Harewood) também é um personagem a parte e muito disso veio do bom tom do personagem e ator quanto a relação com o trabalho, as heroínas e seu pai, interpretado pelo ator Carl Lumbly (M´ynn J´onzz), O final não foi realmente o que esperava, mas vamos ver o que a nova Supergirl Russa poderá fazer. Não gostei do Jimmy Olsen adulto em sua primeira temporada apaixonado pela Kara, interpretado por Mehcab Brooks, mas gostei da atualizada do personagem, se tornando o CEO do Jornal e o herói Guardião. Só não achei prudente o final da temporada onde ele revela sua identidade secreta, principalmente porque ela namora uma Luthor, mas…
Gostou da matéria, é só seguir o meu instagram para acompanhar lançamentos e opinar: https://www.instagram.com/marcelo.moura.thor/