Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar do melhor filme da nova franquia de Star Trek do J.J. Abrams.
Star Trek – Além da Escuridão (2013):
De J.J. Abrams. Com Chris Pine, Zachary Quinto, Benedict Cumberbatch, Zoe Saldana, Alice Eve, Karl Urban, John Cho e Anton Yelchin.
Sinopse: Em 2259, a nave estelar USS Enterprise estudava uma cultura primitiva do planeta Nibiru, quando o capitão James T. Kirk resolveu deter um vulcão em erupção que ameaçava destruir tudo. Na ação, ele desrespeita a Primeira Diretriz da Frota Estelar para salvar Spock. Por causa disso, é julgado e perde o comando da nave para o Almirante Christopher Pike que, contudo, consegue colocá-lo como seu Imediato. Logo em seguida ficam sabendo da ameaça terrorista representada pelo renegado John Harrison, que após realizar um atentado em Londres, foge para o planeta natal dos Klingon, Kronos. A Enterprise parte para lá para capturar o bandido, sabendo que essa investida poderá representar a guerra contra o povo Klingon. Além disso, Harrison se revelará como o super-humano aperfeiçoado geneticamente, Khan.
Crítica: Adoro Reboots bem feitos, acho incrível ver uma nova geração de fãs ficarem impressionados com algo que é da minha geração, mas recontado e atualizado e que ainda existem pessoas que sabem novas formas de contar uma boa e velha histórias. J.J. Abrams ao meu ver é um cineasta completo e acima da média que se iguala a uma geração de diretores e produtores da qual fazem parte Peter Jackson e Guillermo del Toro, em genialidade e ousadia, algo tão difícil nos dias atuais em Hollywood. Tudo bem que para alguns Trekkers este filme não foi 100%, mas eu nunca vi um fã, na importa se é da Marvel, DC, Trekker ou Jedi, plenamente satisfeito com uma adaptação cinematográfico nos dias atuais. Além da Escuridão foi guardado a sete chaves, assim como a participação do personagem Khan. O roteiro tem mistério, provocações, caracterizações e modernizações que novamente Roberto Orci, Alex Kurtzman e Damon Lindelof souberam oferecer de maneira digna e mantêm viva a obra de Gene Roddenberry, o criador da série Star Trek para TV. A tensão entre Kirk e Spock permanece no ar, a desconfiança está ainda viva no limite que a amizade aumenta e o respeito também. O elenco continua entrosado e apesar da incrível relação entre Kirk e Spock, é no Dr. Leonard “Bones” Mccoy que encontramos os comentários mais engraçados do filme. Ponto para o multiversátil ator Karl Urban que trabalhando agora o humor como principal ferramenta, diferente de outras atuações em Senhor do Anéis, Dredd e Riddick. O personagem de Benedict Cumberbatch é um caso à parte. Quando o reconheci quase no meio do filme que era Kahn, um personagem da antiga série, tive quase um enfarto, bela sacada de Abrams retornando mais um elemento da franquia para TV, só que a atuação de Cumberbatch é muito contida no pior estilo inglês e me deixou decepcionado. Estava acostumado com a atuação explosiva de Ricardo Montalban na série clássica e no segundo filme da trilogia original. Além da Escuridão é a visão de Abrams e isso o torna questionável em vários momentos pelas decisões tomadas no roteiro, uma ferramenta do diretor para provocar os fãs a assistir mais e mais vezes. Mesmo sendo eleito por Trekkers o filme mais fraco da franquia, vale a pena conferir este belo trabalho do excelente diretor.
Curiosidade: Em 21 de janeiro de 2012, o ator brasileiro, Selton Mello disse que recusou convite de J.J. Abrams para atuar no filme, durante a exibição de Billi Pig na sessão de abertura da 15ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Selton destacou que tem muita admiração por Rodrigo Santoro, que “faz 200 testes lá fora para pegar dois filmes”, mas não tem a mesma disponibilidade emocional. “Era provável que pegasse aquela roupa da nave e ficasse muito deprimido. Aí falei a eles a verdade, que não tinha esta manha e que era capaz de ficar triste”. No palco, o ator contou que se fosse, provavelmente não estaria aqui em Tiradentes agora. J.J. Abrams disse que gostou do meu trabalho e me queria no filme. O que eu iria fazer?, perguntei a ele. Ficar na nave, ele respondeu. Ok, mas eu me sentiria meio deprimido ali, com aquele uniforme, naquela nave.
— Selton Melo.
Obs: Quase disse um palavrão para o sr. Melo.
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