Space Battleship Yamato – 2010 (Patrulha Estelar).
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos do clássico Patrulha Estelar para o cinema.
Space Battleship Yamato:
Conta as aventuras da tripulação do encouraçado espacial Yamato, adaptado para viagens espaciais no ano de 2199, a partir do encouraçado japonês Yamato, afundando na Segunda Guerra Mundial. Até então, seus destroços estavam encalhados no fundo do oceano. Foi adaptado para ser a última esperança da Terra na resistência contra os ataques do planeta Gamilon. De fato, a animação faz grande referência à marinha japonesa. No início da série é apresentada a história do Yamato, e seus últimos momentos antes de ser afundado por um bombardeio da Força Aérea dos Estados Unidos.
As naves e as formações de combate são inspiradas em batalhas navais. Além disso discute-se se os Gamilons seriam uma metáfora, ou ao menos uma referência aos americanos. O anime de certa forma visa elevar a auto-estima do povo japonês com sua referência de caráter heroico à sua marinha. Como um folhetim em capítulos, como é tradicional na animação japonesa, Patrulha Estelar teve 3 séries produzidas. Além disso contou também com 5 animações em longa-metragem, quase todos obedecendo à cronologia da série, de forma que os filmes podem ser considerados como sequências das séries de TV, ou séries de um episódio só. O segundo longa não pode ser considerado com parte da cronologia, pois foi levado ao ar como série de TV tendo um final diferente, já que fora criado para ser o fim da saga.
Space Battleship Yamato (2010):
Direção Takashi Yamazaki, roteiro Leiji Matsumoto, tema Naoki Sato, Hiroshi Miyagawa, orçamento de US$ 23,9 milhões, receita de US$ 49.670.273, Space Battleship Yamato é uma adaptação do original Space Battleship Yamato ou Patrulha Estelar, anime de 1974.
Sinopse: No ano de 2199 em Marte a Earth Defense Force (EDF) lança uma contraofensiva contra alienígenas que resulta em um completo fracasso, dizimando sua frota espacial. Agora os sobreviventes buscam a esperança em um planeta distante no qual contém uma forma de remover a radiação na superfície da Terra, para que esta seja habitável novamente em sua superfície.
Crítica: Se você nunca ouviu falar de Patrulha Estelar, de Mangás ou de Animes Japonês, mas é fã de Star Trek, Star Wars ou mesmo o game Gears of War, não pode perder este excelente Live Action da Patrulha Estelar que diverte por 2hs contando uma boa história com começo e fim do navio de guerra Yamato . Só que se você é fá dos bons tempos da Rede TV e Manchete, gostava de Pirata do Espaço e não perdia um episódio de Patrulha Estelar, cantava a música tema, então é obrigatório ver este Cult e ainda cantar a música, que agora é orquestrada, Star Blazers Theme. Sim, eu quase chorei ao ouvir a canção tema orquestrada e cantei a plenos pulmões me sentindo um tripulante japones da nave Yamato.
O filme é cheio de referências a Segunda Guerra Mundial e até Pearl Harbor, ao povo Japonês que venceu a primeira batalha mas um ano depois perdeu a guerra, teve que vencer o medo e a radiação, criar uma nova tecnologia e vencer os aliens, que nada mais eram do que os americanos, que por um lado era o inimigo a ser vencido, mas que por outro poderia ser o povo a ajudar na reconstrução da Terra, e sim, no filme a Terra é toda o Japão.
A direção de Takashi Yamazaki é competente, fazendo com que o filme japonês de aventura espacial não deva nada a filmes como Star Trek e mantenha o mesmo conteúdo de relação entre capitão e equipe, o roteiro Leiji Matsumoto transforma uma história imensa em um eletrizante filme, beirando o drama japonês, mas foi o elenco que me surpreendeu. O ator, dublador e cantor Takuya Kimura está muito bem no papel principal, oscilando em um drama com bom humor, seu personagem cresce quando o drama vai ao máximo, muito disso pela excelente química com a atriz e cantora Meisa Kuroki, o ator Hiroyuki Ikeuchi e finalmente Toshiyuki Nishida, que com maestria constrói em seu personagem os conceitos e honra de uma pais devastado e passa o bastão para a nova geração. Para não dizer que o filme é perfeito, tive a impressão que no final, na parte da caverna, o dinheiro da produção tinha acabado e que por uns 20 minutos tivemos que ver algo bem ruim e sem nenhum acabamento, mas nada que comprometa o excelente trabalho final.
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1 Comment
eu tenho ele legendado, realmente muito bom, eu recomendo.