Introdução
Argos – Um fim do mundo muito louco é uma hq independente planejada por Leo Martinelli e Raphael Salimena, e publicada pela editora Draco em janeiro do ano de 2017. Suas proposta é diferente daquela que outros autores independentes buscam normalmente. Argos não se trata de uma história reflexiva ou cheia de momentos voltados para o público adulto; ela é na verdade voltada para o público infantil, e busca gerar interesse pela leitura nos mais jovens através de uma narrativa curta, divertida e acima de tudo chamativa para eles.
É bom, mas por que?
Indo para as outras qualidades da obra, é quase impossível não elogiar o traço que – apesar de ser simples – consegue diferenciar bem cada elemento que compõe o ambiente ao redor dos personagens, que graças ao roteiro acaba sendo outro elemento a ser elogiado, visto que num espaço curto de vinte e três páginas apenas, o mesmo consegue fazer com que o jovem leitor goste de cada um deles, graças à personalidade impressa em cada um dos mesmos.
O enredo não é o de se esperar de uma obra infantil, já que se formos fazer um resumo rápido de toda a história poderíamos dizer que um grupo de sobreviventes de um mundo deserto deve ir atrás de um filme numa locadora abandonada presa nas costas de um gigante, mas apesar de parecer um pouco complexo de início, ele é desenvolvido de maneira simples e divertida ao longo das suas 23 páginas. Aliado à sua simplicidade visual, o enredo acaba se tornando muito mais fácil de ser interpretado para o jovem que esteja lendo a obra.
Conclusão
Argos – Um fim do mundo muito louco é mais uma daquelas leituras simples mas divertidas para os novos leitores e apesar de ser voltada para o público mais infantil pode ser apreciado por pessoas de todas as idades que desejam apreciar mais essa obra de arte.