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FILMES Review

Shrek: A Franquia da Dreamworks (2001 – 2010):

Shrek: A Franquia da Dreamworks (2001 – 2010):
  • Publicado em: agosto 19, 2016

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de uma das melhores franquias da Dreamworks.

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Shrek (2001):

Direção Andrew Adamson e Vicky Jenson, produção Jeffrey Katzenberg, Aron Warner e John H. Williams, roteiro Ted Elliott, Terry Rossio, Joe Stillman e Roger S. H. Schulman, baseado em Shrek! de William Steig. Elenco        Mike Myers, Eddie Murphy, Cameron Diaz e John Lithgow,  produção Pacific Data Images e DreamWorks Animation, distribuição DreamWorks Pictures e Universal Pictures.

Sinopse: Shrek, um aborrecido e aterrorizante ogro verde que ama a solidão em seu pântano, vê sua vida interrompida quando diversas criaturas de contos de fada são exiladas lá por ordem do maligno Lorde Farquaad. Shrek diz a elas que vai conversar com Farquaad para mandá-los de volta. Ele leva consigo um Burro falante que é o único personagem que conhece o caminho para Duloc.

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Comentários: “Cada contrato de desenvolvimento começa com o primeiro passo, e o meu passo veio do meu filho que estudava no jardim de infância, junto com seu irmão da pré-escola. Depois de ler Shrek! pela segunda vez, meu filho começou a citar grandes segmentos do livro fingindo que pudesse lê-los. Mesmo eu sendo um adulto, eu achei Shrek ultrajante, irreverente, iconolátrico, durão e muito divertido. Ele era um grande personagem para um filme à procura de um filme”. —John H. Williams, sobre a inspiração para criar Shrek. Quando a DreamWorks foi fundada, o produtor John H. Williams pegou o livro Shrek!, de William Steig, de seus filhos, e quando ele levou ao estúdio, a obra despertou a atenção de Jeffrey Katzenberg e foi decidido que a DreamWorks a adaptaria para um filme. Depois de comprar os direitos do filme, Katzenberg colocou rapidamente o filme em um ativo desenvolvimento, em novembro de 1995. Steven Spielberg tinha pensado em fazer uma película tradicionalmente animada baseada no livro, quando ele pagou pelos direitos em 1991, antes da fundação do estúdio, onde Bill Murray interpretaria Shrek e Steve Martin interpretaria Burro. No início da produção, o co-diretor Andrew Adamson recusou-se a ser intimidado por Jeffrey e teve uma discussão com ele sobre quanto o filme deveria apelar para o público adulto. Katzenberg queria os dois públicos, mas pensou que algumas das ideias de Adamson, como incluir piadas sexuais e canções de Guns N’ Roses na trilha sonora, eram um pouco exageradas. Andrew e Kelly Asbury se juntaram em 1997 para co-dirigir a produção. Entretanto, Asbury deixou o projeto um ano depois para trabalhar no filme Spirit: Stallion of the Cimarron (2002) e foi substituída por Vicky Jenson. Os dois decidiram trabalhar no filme em metades, para que a equipe pudesse saber a quem se dirigir para com perguntas específicas sobre as sequências. “Nós acabamos fazendo bastante coisa”, disse Adamson. “Nós dois somos meio fora de controle, e queríamos fazer tudo.” Os primeiros esboços da casa de Shrek foram feitos entre 1996 e 1997 usando Adobe Photoshop, mostrando o personagem vivendo inicialmente em um depósito de lixo perto de uma aldeia humana chamada Wart Creek. Também foi pensado uma vez que ele vivia com seus pais e mantinha peixe podre em seu quarto. Burro foi modelado com base em Pericles (nascido em 1994; também conhecido como Perry), uma verdadeira miniatura de macaco do Barron Park, localizado em Palo Alto, Califórnia. Raman Hui, supervisor de animação do filme, disse que Fiona “não foi baseada em nenhuma humana”, e que fez diversos esboços para a personagem e fez 100 esculturas até os diretores escolherem o design final. No começo da produção, os diretores de arte visitaram o Castelo Hearst, a cidade de Stratford-upon-Avon e o Dordonha para se inspirarem. Douglas Rogers visitou uma plantação de magnólia em Charleston, Carolina do Sul para ajudar na construção do pântano do ogro verde. Dentre os personagens planejados e não utilizados, estão Cachinhos Dourados e Bela Adormecida.

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Chris Farley foi o primeiro a ser escolhido para fazer a voz de Shrek, gravando entre 80 e 90% (95% de acordo com o irmão de Farley, Tom) do diálogo do personagem, mas morreu antes de concluir o projeto. A DreamWorks então selecionou Mike Myers como a voz principal, que insistiu para que o roteiro fosse re-escrito, não deixando nenhum traço da versão de Farley do protagonista. Depois de completar todo o processo de gravação, quando o filme ainda estava em produção, Mike pediu para re-gravar suas linhas com um sotaque escocês, similar ao que sua mãe usava ao contar histórias para dormir e que ele usou em diversos papéis, como os de So I Married an Axe Murderer e Austin Powers: The Spy Who Shagged Me. Depois de ouvir a nova versão, Katzenberg concordou em refazer as cenas, dizendo: “Estava tão bom que nos tomou US$ 4 milhões de animação e fizemos de novo”. O ator disse: “Eu recebi uma carta de Spielberg me agradecendo por me preocupar com o personagem e disse que o sotaque escocês melhorou o filme”. Com a nova voz de Myers ao personagem, outras ideias vieram. Introduziram mais clareza em certos pontos da história, piadas mais frescas e pedaços de comédia. Outra pessoa planejada para fazer uma voz no filme foi Janeane Garofalo, que estava estabelecida para estrelar junto à Farley como a Princesa Fiona. Entretanto, ela foi demitida do projeto com uma pequena explicação. Anos mais tarde, ela comentou: “Nunca me disseram porque fui demitida. Eu presumo que é por que eu soo como um homem às vezes? Não sei porquê. Ninguém nunca me disse… Mas, sabe, o filme não deu em nada, então quem se importa?” Shrek foi originalmente planejado para ser um híbrido de live-action e imagens geradas por computador (CGI), com cenários em miniatura e os personagens compostos em cena usando a técnica de captura de movimento, através de um sistema de câmera ExpertVision Hires Falcon 10 para capturar e aplicar movimentos humanos realistas aos personagens. Uma equipe enorme foi contratada para fazer um teste, e após um ano e meio de pesquisa e desenvolvimento, o teste foi finalmente exibido em maio de 1997. O resultado não foi satisfatório, com Katzenberg dizendo: “Ficou terrível, não funcionou, não ficou engraçado e não gostamos”. O estúdio então formou uma parceria com a Pacific Data Images (PDI), que iniciou a produção junto à DreamWorks em 1998 e ajudou o filme a ter seu último toque de animação. Nessa época, Antz ainda estava em concepção, e Aron Warner pediu para o supervisor de efeitos Ken Bielenberg “começar o desenvolvimento de Shrek”. Similarmente a outros filmes da PDI, foi utilizado um software de animação próprio. Entretanto, para alguns elementos, a equipe também tirou proveito de alguns dos programas de CGI mais potentes do mercado. Tal uso é provado com o Maya, que a empresa utilizou para a maior parte das roupas e para o cabelo de Fiona e Farquaad. “Nós trabalhamos muito no personagem e sua configuração, e depois ficávamos mudando enquanto fazíamos a animação”, notou Raman Hui. “Em Antz, tínhamos um sistema facial que nos dava todos os músculos faciais debaixo da pele. Em Shrek, aplicamos no corpo todo. Então, se você prestar atenção nele quando ele fala, você vê que quando ele abre a mandíbula, ele forma um ‘queixo duplo’, porque nós temos a gordura e os músculos por baixo. Demorou bastante para acertarmos esse tipo de detalhe.” Uma das maiores dificuldades na hora de montar o filme foi fazer com que as pelicas de Burro fluíssem suavemente para não se parecer com as de Chia Pet. Esse cuidado recaiu à equipe de animadores de pavimentação, que usou controles de fluxo para proporcionar uma pele com diversos atributos, como a capacidade de mudar de direção, ficar deitado, rodopiar, etc. A função do grupo de efeitos visuais, liderado por Ken Bielenberg, era fazer as pelicas reagirem às condições ambientais. Uma vez que a tecnologia foi dominada, ela foi capaz de ser aplicada em diversos aspectos do filme, como gramas, musgos, barba e sobrancelha, e até fios sobre a túnica de Shrek. Fazer cabelos humanos realistas foi diferente de fazer as pelicas de Burro, necessitando de um processo de renderização separado e muita atenção das equipes de luminosidade e efeitos visuais. Aron Warner disse que os criadores “imaginaram um ambiente mágico em que você pode mergulhar”. Shrek inclui 36 diferentes locações em-filme para criar o mundo da película, o que a DreamWorks disse que era mais do qualquer filme animado anterior. As locações foram finalizadas e, como demonstrado pelas últimas produções em CGI do estúdio, cor e clima eram de extrema importância.

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Curiosidades: Por diversas vezes, Shrek faz referências a filmes clássicos, principalmente da Disney. Quando a Sininho cai em Burro e ele diz “Eu posso voar” e todas as pessoas em volta, incluindo os três porquinhos, trata-se de uma referência à Peter Pan. Essa cena também traz uma referência a Dumbo, onde Burro diz, enquanto voa: “Você pode ter visto uma casa voar, até mesmo um elefante voar, mas você nunca viu um Burro voar”. Quando Fiona canta para o pássaro azul, forma-se uma citação a Branca de Neve e os Sete Anões. A transformação dela no final do filme traz fortes referências a Beauty and the Beast. Quando Shrek atravessa a ponte para o Castelo e diz “Isso serve, Burro, isso serve”, trata-se de uma alusão a Babe. A cena na qual a princesa luta com os homens é uma citação a Matrix, lançado pouco antes, em 1999. No desfecho, o Homem-Biscoito, com uma muleta (e uma perna), diz “Deus nos abençoe, todos”. Isso é uma menção ao Pequeno Tim de A Christmas Carol. Na sequência em que o Espelho Mágico dá ao Lorde Farquaad a opção de escolher com quem casaria entre três princesas, é uma paródia ao popular game show norte-americano The Dating Game, com Cinderela e Branca de Neve. Em adição, o estilo do parque do rei de Farquaad imita profundamente a Disneyland, parodiando inclusive o famoso passeio musical “It’s a Small World After all”, na cena com os fantoches cantantes.

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Crítica: Ambos os repórteres que escreveram para o USA Today e a Time foram positivos quanto à dublagem de Eddie Murphy como Burro. Shrek foi bastante bem-recebido, com os críticos apreciando o filme como merecedor da atenção adulta, com vários temas e piadas direcionados a esse público mas um enredo e humor simples o suficiente para apelar às crianças. O consenso crítico é: “Enquanto simultaneamente abraça e subverte os contos de fadas, o irreverente Shrek também consegue torcer o nariz da Disney, entrega uma mensagem moral às crianças e oferece ao público um acelerado passeio divertido”. Roger Ebert apreciou o filme, atribuindo quatro estrelas de cinco máximas e descrevendo-o como “alegre e perverso, cheio de piadas astutas e de alguma forma ainda possui um coração”. Sua resenha foi publicada no Chicago Sun-Times. Susan Wloszczyna do USA Today foi positiva quanto à performance de Eddie Murphy, dizendo que “dá o desempenho cômico à sua carreira, auxiliado por uma sensacional arte digital, enquanto ele zurra por sua falação ligeiramente neurótica”. Richard Schickel para a Time partilhou da opinião de Wloszczyna: “Nunca ninguém fez um burro tão bem quanto Murphy”. Peter Rainer da New York Magazine gostou do roteiro, dizendo ainda que “a animação, dirigida por Andrew Adamson e Vicky Jenson, fica muitas vezes no mesmo nível risonho do roteiro, embora os personagens mais “humanos”, como a Princesa Fiona e o Lorde Farquaad, sejam menos interessantes do que os animais e as criaturas, uma armadilha comum em filmes de animação de todos os tipos. Escrevendo para a Rolling Stone, Peter Travers foi positivo, dizendo que “Shrek é um encantador da classe mundial que poderia até seduzir a Academia quando sair o primeiro Oscar de animação oficial no ano que vem”. James Berardinelli do ReelViews deu três estrelas e meia: “Shrek não é um prazer culpado para cinéfilos sofisticados, é, pura e simplesmente, um prazer”. Kenneth Turan para Los Angeles Times deu ao filme uma resenha positiva, dizendo que “o espirituoso, fraturado conto de fadas Shrek tem uma base sólida de escrita inteligente”. Na Entertainment Weekly, Lisa Schwarzbaum deu uma pontuação A-, adjetivando a produção de “uma espécie de golpe palaciano, um grito de desafio, e um amadurecimento para a DreamWorks.” O jornal local Orlando Sentinel publicou uma análise positiva de Jay Boyar. “É um prazer ser capaz de relatar que o filme capta os dois e se expande sobre o espírito brincalhão de desconstrução do livro”. Steven Rosen do The Denver Post foi positiva, relatando que “a DreamWorks Pictures prova mais uma vez um nome para se confiar em termos de filmes animados engraçados e imaginativos que é prazeroso igualmente a crianças e adultos”. Susan Stark do The Detroit News, Lou Lumenick do New York Post e Jami Bernard do New York Daily News deram quatro estrelas de cinco máximas. Stark disse que a produção é “rápida, doce, irreverente, esguio e, espirituosa na escrita e trabalho de voz, uma vez que é esplêndida em design”. Por outro lado, Lumenick focou sua análise ao protagonista, avaliando que “um ogro verde e gordo com uma disposição rabugenta e sem maneiras, Shrek é o tipo de herói improvável que ninguém poderia amar, exceto praticamente todos que veem esse animado prazer hilariante”. Bernard adentrou mais nos aspectos técnicos: “O brilho do trabalho de voz, roteiro, direção e animação, tudo serve para fazer Shrek um trabalho adorável, infectado com a verdadeira sofisticação”. Rene Rodriguez deu três estrelas de quatro, adjetivando-o de “um conto de fadas fraturado alegremente que nunca se torna cínico ou grosseiro.” William Steig, autor do livro, e sua esposa, Jeanne Steig, apreciaram o filme, dizendo: “Todos nós esperávamos odiá-lo, pensando, ‘o que Hollywood fez com ele?’, mas adoramos. Também ficamos com medo de que fosse doentemente fofo, mas, ao invés, Bill pensou que eles fizeram um maravilhoso e gracioso trabalho”. No Brasil, Marcelo Forlani do Omelete deu cinco estrelas e avaliou que “com a estreia de Shrek, a Disney deixa definitivamente de ser a detentora absoluta da arte de fazer animações com qualidade técnica e retorno comercial. A DreamWorks é hoje uma realidade.” Por outro lado, Elvis Mitchell do The New York Times disse que “bater nas marcas irritantemente delicadas da Disney não é nada de novo, é só que raramente se tem feito com as marcas de demolição derby de Shrek”. Forlani disse ainda que “Shrek é imperdível!” e criticou a dublagem brasileira: “tiveram a infeliz ideia de colocar Bussunda para interpretar o personagem principal. Se possível, procure por uma cópia legendada.” John Anderson do Newsday foi positivo, chamando-o de “o tipo de filme que certamente entreterá todos de todas as idades e provavelmente as idades que chegarão”. John Zebrowski do The Seattle Times deu três de quatro estrelas, avaliando que “O filme é ajudado imensamente por seu elenco, que o leva através de alguns das primeiras, lentas cenas. Mas este é o filme de Murphy. Burro recebe a maior parte das boas linhas, e Murphy acerta cada uma.” Jay Carr do The Boston Globe disse que “numa era onde os filmes parecem velhos, Shrek parece novo, fresco e hábil”.

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Shrek 2 (2004):

Direção Andrew Adamson, Kelly Asbury e Conrad Vernon, produção Aron Warner, John H. Williams e David Lipman, roteiro Andrew Adamson, Joe Stillman, J. David Stem e David N. Weiss, elenco Mike Myers, Eddie Murphy, Cameron Diaz, Antonio Banderas, Julie Andrews, John Cleese, Rupert Everett e Jennifer Saunders. Produção DreamWorks Animation e Pacific Data Images, distribuição DreamWorks Pictures. Shrek 2 é um filme norte-americano de 2004, do gênero animação computadorizada, produzido pela DreamWorks Animation. É a sequência do filme Shrek. O filme apresenta as vozes de Mike Myers, Eddie Murphy, Cameron Diaz, Antonio Banderas, Julie Andrews, John Cleese, Rupert Everett e Jennifer Saunders. O filme tem três diretores: além de Andrew Adamson e Kelly Asbury, Conrad Vernon também assina a direção.

Enredo: Depois de enfrentar o terrível dragão e o ganancioso Lorde Farquad para obter a mão da Princesa Fiona, Shrek agora enfrenta o seu maior desafio: os pais da noiva. Conhecê-los era, provavelmente, a última coisa na mente do ogro ao se casar com Fiona. Mas os trompetes reais sinalizam o fim da lua-de-mel quando seus sogros, o Rei e a Rainha de Tão Tão Distante, enviam um convite formal à princesa para o baile real em comemoração ao casamento com o seu “Príncipe Encantado”. Todos os cidadãos do reino se reúnem para saudar o retorno da princesa e seu novo príncipe. No entanto, ninguém — nem mesmo os pais da noiva — imaginava que o reino iria receber dois ogros, e todos ficam perplexos com a ”nova aparência” de sua querida princesinha e de seu marido. Fiona nem imagina como seu casamento frustrou os planos que seu pai tinha para ela… e para si mesmo. Agora o Rei tem que contar com a ajuda da poderosa e inescrupulosa Fada Madrinha, do belo, porém mau-caráter Príncipe Encantado e do famoso matador de aluguel, o Gato de Botas (que logo depois fica do lado de Shrek), para realizar a sua própria versão de “felizes para sempre”.

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Curiosidades: O filme estreou nos Estados Unidos no dia 19 de maio de 2004 e arrecadou US$ 109 milhões ficando em primeiro lugar nas bilheterias e na época bateu o recorde de maior arrecadação em um único dia, US$ 45 milhões. Também contém a segunda maior abertura da história, atrás apenas de Homem-Aranha. Arrecadou ótimos US$ 442 milhões na América do Norte e US$ 479 milhões nos outros países. Somando, a arrecadação foi de US$ 920 milhões, a décima oitava maior da história, com um orçamento de apenas US$ 150 milhões . Comentários do filme foram, em geral positivos, “Pode não ser tão fresco como o original, mas humor tópica e personagens secundários coloridos fazem Shrek 2 um vencedor em seu próprio direito”.

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Paródias: O castelo de Tão Tão Distante é uma paródia ao castelo da Disney. Na cena em que o Gato de Botas começa a atacar Shrek e a percorrer todo o seu corpo, arranhando-o, em um certo momento, ele sai pela sua barriga, rasgando sua camisa. Essa parte é uma sátira ao filme Alien. A terra de Tão Tão Distante é uma paródia a Hollywood, inclusive possui o mesmo tipo de letreiro na montanha. Na cena da chegada a Tão Tão Distante, é possível ver o logo do Burger King. Na cena do biscoito gigante, Mongo pega um copo contendo o logo da Starbucks. A cena em que o Gato de Botas puxa uma corda e joga água nele mesmo é uma referência ao filme Flashdance. O número musical da Fada Madrinha com a mobília do quarto de Fiona faz paródia às canções Bibidi Babidi Boo, de Cinderela e À Vontade de A Bela e a Fera. A cena onde o Gato de Botas risca a letra P (de Puss in Boots, seu nome original) no tronco de uma árvore com sua espada faz referência ao Zorro. Na cena em que Shrek derruba o balde de poções na fábrica da Fada Madrinha, dois operários se transformam em um castiçal e em um relógio, fazendo uma paródia dos personagens de A Bela e a Fera. A cena em que Pinóquio, o Homem-Biscoito, Os Três Porquinhos e o Lobo Mau vão salvar Shrek, Burro e o Gato de Botas do calabouço onde estão presos é uma paródia ao filme Missão Impossível, inclusive contendo a música tema do mesmo. A cena em que vários personagens de contos de fadas, incluindo a Fada Madrinha, chegam ao Castelo de Tão Tão Distante é uma paródia ao Tapete Vermelho do Óscar. O biscoito gigante Mongo é uma paródia de monstros da ficção como Frankenstein e Godzilla. Levando o humor do filme para um lado mais adulto, a cena em que Shrek, o gato e o burro estão sendo presos por guardas do reino, um desses encontra um saco de erva de gato com o Gato de Botas, que diz não ser dele. Isso faz referência ao porte de drogas ilícitas. Um curta ocorre depois que Shrek 2 termina. Nele, alguns personagens do filme cantam e dançam músicas populares da época. Ao final das apresentações, o espelho mágico pede para que o público (quem está assistindo ao DVD) escolha o vencedor, como acontece no American Idol. No entanto, ao escolher certos personagens, quem acaba vencendo é Simon. Os únicos que, ao serem escolhidos, cantam novamente são: Shrek e Fiona, Burro e o Gato de Botas.

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Shrek Terceiro (2007):

Direção Chris Miller, codireção Raman Hui, produção Aron Warner, Andrew Adamson e Denise Nolan Cascino, roteiro Jeffrey Price, Peter S. Seaman, Chris Miller e Aron Warner, baseado no livro Shrek! de William Steig, elenco Mike Myers, Cameron Diaz, Eddie Murphy, Antonio Banderas, Julie Andrews, John Cleese, Rupert Everett, Eric Idle e Justin Timberlake.  Produção Pacific Data Images e Dreamworks, distribuição Paramount Pictures. Shrek the Third é uma animação norte-americano de 2007, e o terceiro filme da série Shrek. Foi produzido por Jeffrey Katzenberg, da DreamWorks Animation e distribuído pela Paramount Pictures. Foi produzido com o título provisório de Shrek 3, sendo o nome mudado para evitar possíveis confusões com o curta Shrek 3-D. Como os dois primeiros filmes da série, o filme é muito baseado em temas do conto de fadas. O filme foi classificado como PG pela MPAA pelo humor negro e o conteúdo sugestivo. Foi nomeado para Melhor Filme de Animação na escolha do Nickelodeon Kids ‘Awards 2008.

Enredo: Quando o rei Harold adoece, e percebe que está morrendo, decide chamar Shrek e Fiona para lhes contar algo importante. Ele afirma que o reino de Tão Tão Distante precisaria de um novo rei, e que eles seriam os próximos na sucessão do trono. No entanto, Shrek não concorda com a ideia. Ele não levaria o menor jeito para tal, e também não tinha a menor vontade de trocar a imundície de seu pântano por uma vida de luxo no palácio. Então o rei diz que existe apenas mais um herdeiro, mas que mora muito longe dali: seu nome é Artur, sobrinho do rei e primo de Fiona. Shrek, ouvindo isso, decide partir em busca desse novo herdeiro, juntamente com Burro e o Gato de Botas. Porém, o que ele não sabia era que o ganancioso Príncipe Encantado estava planejando se tornar o novo rei de Tão Tão Distante, e com a ajuda dos injustiçados vilões, decide criar um ”Felizes Para Sempre” só deles. Agora, o terrível ogro tem de enfrentar três situações: convencer o jovem Artur a ser o novo rei, livrar Tão Tão Distante das mãos de Encantado e dos vilões e lidar com algo um tanto quanto estranho para ele: o desejo de Fiona de ter filhos.

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Curiosidades: Ao contrário de seus antecessores, Shrek Terceiro foi recebido de forma mista, geralmente negativa. Apesar das críticas, o filme obteve uma bilheteria de US$122 milhões na sua primeira semana, tendo sido exibido em 4.122 salas de cinema. Tal resultado é o maior já obtido numa semana de estréia de uma animação e o terceiro maior de todos os tempos. No total, o filme obteve uma bilheteria de US$ 323 milhões nos Estados Unidos e US$ 477 milhões no restante do mundo, totalizando US$ 799 milhões, para um orçamento de US$ 160 milhões. Foi também o quarto filme mais bem-sucedido nas bilheterias mundiais, atrás apenas de Homem-Aranha 3, Harry Potter e a Ordem da Fênix e Piratas das Caraíbas/do Caribe III. Nos Estados Unidos, perdeu apenas para Homem-Aranha 3.

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Shrek para Sempre (2010):

Direção Mike Mitchell, produção Gina Shay e Teresa Cheng, produção executiva Aron Warner e Andrew Adamson, roteiro Tim Sullivan, Josh Klausner e Darren Lemke, elenco Mike Myers, Eddie Murphy, Cameron Diaz, Antonio Banderas, Julie Andrews, Walt Dohrn e John Cleese.  Produção DreamWorks Animation e Pacific Data Images, distribuição Paramount Pictures. O filme séria a última parte da franquia Shrek mas a DreamWorks anunciou o quinto filme sem data estreia ainda não confirmada. Foi a primeira quadrilogia de animação do mundo, seguida de Tinker Bell e o Resgate da Fada, no mesmo ano.

Enredo: Rumpelstiltskin arrancando páginas do livro da história de Fiona e Shrek. Antes de Shrek e Burro resgatarem a princesa Fiona no primeiro filme, o Rei Harold e Rainha Lillian, desesperados para retirar a maldição de sua filha, se reuniram com vilão do filme, o Rumpelstiltskin, que deseja tornar-se Rei da Tão, Tão Distante, em troca de ajudá-los. Mas antes que o rei e a rainha assinem o contrato, os dois sabem que Fiona havia sido resgatada. O contrato que posteriormente era para ser assinado, foi rasgado pelo rei, com o resultado Rumpelstiltskin fica com raiva de Shrek, por ele ter resgatado Fiona.

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Comentários: Todos os personagens principais do filme voltaram a receber as mesmas vozes dos três primeiros filmes anteriores a este na versão original. Inicialmente, várias especulações de enredo e roteiro foram colocadas na internet depois do anúncio oficial do longa. Segundo o CEO da Dreamworks, Jeffrey Katzenberg, uma das primeiras sinopses do filme envolveria “voltar e entender como Shrek chegou naquele pântano. Iremos revelar a história dele”. Mas, como as expectativas do público não foram tão favoráveis desde essa revelação de spoiler, foi anunciado um novo título e um novo enredo. E já fora anunciado que o longa de animação também seria realizado em 3-D Digital, visto que todos os filmes do estúdio seguirão desta tecnologia a partir do filme Monstros vs. Alienígenas. Este é o primeiro filme que Mike Mitchell dirige para os estúdios da Dreamworks Animation. Esta foi a primeira quadrilogia de filmes de animação no mundo.

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Crítica: Embora favorável, Shrek Forever After tem recepção mista por parte da crítica especializada. “Embora não sem seus momentos, Shrek Forever After muitas vezes se sente como algo requentado de entradas anteriores da franquia”. Shrek Forever After obteve a maior bilheteria de seu final de semana de estréia nos Estados Unidos, 71,3 milhões de dólares. Apesar disso, a bilheteria ficou abaixo das previsões do estúdio, que esperava um valor acima de 100 milhões de dólares. Com o orçamento de US$ 165 milhões, o filme bateu a boa receita de US$ 753 milhões em todo mundo.

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Written By
Marcelo Moura

Moura gosta de Cinema, Tv, Livros, Games, Shows e HQ´s, do moderno ao Cult. Se diverte com o Trash, Clássico e Capitalista. e um pouco de tudo isso você vai encontrar aqui. Muitos dizem que quem escreve é a sua esposa ou mesmo seus três filhos. É ler para crer....

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