O Escolhido: 2ª Temporada (Crítica).

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma boa série nacional, disponível na Netflix, que foge do padrão Globo Filmes de humor e drama, apresentando um terror e acidez fora do normal brasileiro.

O Escolhido é uma série de televisão de brasileira produzida e exibida pela Netflix, baseada na série mexicana Niño Santo e estreou em 28 de junho de 2019. Produzido em parceria com a Mixer Filmes, a série foi escrita e co-produzida por Raphael Draccon e Carolina Munhóz. A primeira temporada estreou em 28 de Junho de 2019 e é composta por seis episódios. A segunda temporada estreou em 6 de dezembro de 2019. O Escolhido é também a sexta série produzida no Brasil depois de 3%, O Mecanismo, Samantha!, Coisa Mais Linda e Sintonia.

A produção principal da primeira temporada começou em 22 de setembro de 2018 na cidade de Porto Nacional, Tocantins. Em 9 de outubro de 2018 a produção mudou-se para Natividade, com algumas cenas planejadas para serem filmadas em alguns dos principais pontos turísticos da cidade.

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Sinopse: O Escolhido segue três jovens médicos que viajam para uma aldeia no Pantanal para vacinar os moradores contra uma nova mutação do vírus Zika. Eles acabam presos nesta comunidade cheia de segredos e cujos moradores são devotos de um misterioso líder, que tem o dom de curar doenças de uma forma sobrenatural.

Crítica: E não é que fiquei fã das séries nacionais de terror e suspense. Desde que vi Cidade Invisível (Netflix) e Desalma (Globoplay), passei a ter uma visão bem melhor das produções tupiniquins do que aquela velha formula do humor pastelão e do drama cotidiano, e felizmente, O Escolhido mantém esse mesmo padrão internacional de um bom suspense em duas temporadas, que evolui e traz novidades a cada capítulo que se encaixam coerentemente com o apresentado.

Raphael Draccon e Carolina Munhóz constroem uma interessante narrativa regional, que em certos momentos me lembraram muito o documentário do João de Deus, onde se mistura o controle religioso, a cura milagrosa e a possibilidade de golpe do curandeirismo das curas falsas, mas isso realmente fica de pano de fundo com a estranha luta do bem contra o mal pelo Escolhido. em uma cidadezinha de beira de rio onde a verdade e o misticismo são guardados como segredos de estado.

O que realmente gostei na série são os personagens centrais e suas interpretações, mesmo que muitas vezes tomem decisões beirando o ridículo a infantilidade para que a história possa seguir seu curso, faz com que todos estes tenham uma interessante profundidade e motivações plausíveis, mesmo que alguns sejam apenas reflexos de um único sentimento em alguns momentos, como no caso da interpretação de Paloma Bernadi (Lúcia) e Gutto Szuster (Enzo), que tomam decisões que na maioria das vezes, pões suas vidas desnecessariamente em risco. Renan Tenca é a grande surpresa da série, em momentos fantástico e em outros excêntricos demais, seu Escolhido prende sua atenção a todo momento e prova que o ator tem talento para que o público não perca a vontade de vê-lo na tela.

No geral O Escolhido é uma ótima produção que vale a pena ser conferido por fãs de novidades nacionais sobre terror e sobrenatural.

Curiosidades: O meu maior desafio foi a combinação de fazer uma série de um gênero muito consumido pelo público (suspense sobrenatural), mas pouco explorado pelo audiovisual brasileiro e cuja história se passa no Pantanal, um cenário também pouco retratado. Com muitas cenas externas diurnas e noturnas no meio da mata e em rios, foi uma verdadeira aventura para toda a equipe e elenco ter que lidar com adversidades como o excesso de calor, as chuvas e os insetos. — Michel Tikhomiroff (diretor e produtor executivo) ao ser perguntado sobre o maior desafio de dirigir a série.

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