Manifest (Primeira e Segunda Temporada)

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de mais uma série de Scy Fy em que mistérios rondam a vida de pessoas que desapareceram por cinco anos em um voo comercial. Poderia ser mais um capítulo de Arquivo X, mas infelizmente não é, hoje é dia de Manifesto no Noset.

Manifesto: O Mistério do Voo 828 

Manifest é uma série de TV dramática criada por Jeff Rake, que estreou em 24 de setembro de 2018, na NBC e no Brasil pela Rede Globo e Globoplay. A série gira em torno dos passageiros e da tripulação de um avião comercial que repentinamente reaparece após serem dados como mortos por cinco anos. É estrelado por Melissa Roxburgh, Josh Dallas, Athena Karkanis, JR Ramirez, Jack Messina, Luna Blaise e Parveen Kaur.

Sinopse: Manifest começa quando o voo 828 da Montego Air aterrissou em segurança após um voo turbulento mas rotineiro, a tripulação e os passageiros ficaram aliviados. Contudo, no espaço de poucas horas, o mundo tinha envelhecido cinco anos e os seus amigos, familiares e colegas. Mesmo assim, após o luto dos seus entes queridos, e terem perdido a esperança, seguiram em frente. Agora, diante do impossível, todos recebem uma segunda chance, mas à medida que suas novas realidades se tornam claras, um mistério mais profundo se desdobra e alguns dos passageiros que retornaram logo percebem que podem ser por algo maior do que eles jamais imaginaram ser possível. Michaela e Ben Stone investigam o caso por eles mesmos, enquanto têm quem lidar com as mudanças que ocorreram após o sumiço do voo.

Crítica: Quero começar a conversar com vocês explicando que o nome tema da série, Manifesto, nada tem a ver com política ou mesmo algum proclame de um grupo específico, mas Manifesto (em inglês Manifest) é o nome dado aquela lista de passageiros que consta em cada voo, e que neste caso, são dos passageiros que desapareceram por cinco anos no voo 828.

Em sua segunda temporada, Manifesto bebe muito bem em seu contexto do Mito do Heroi (Campbell), das dúvidas humanas sobre religião, questões filosóficas e até alienígenas, brincando com a possível origem do desaparecimento ser divino, uma conspiração governamental, ou extraterrestre, dependendo de cada grupo que tenta achar uma explicação com o que fez os passageiros desaparecessem. Para deixar meu ponto de vista bem claro, logo de inicio já eliminamos todas provas físicas, neste caso o avião, da história em sí. Sim, assim como não temos o berço de Jesus, o cajado de Moises, O barco de Noé, a Arca da Aliança, sem o avião e sua caixa preta, o que resta são as pessoas para contarem sua história, que para a trama funcionar bem, são liberadas rapidamente de uma “descontaminação” e assumem suas funções sociais, uns melhores que outros, para que a história se desenrole e tenham as visões e chamados.

E assim como Arquivo X, Fringe, Millenium, entre outras dezenas de séries sobre o sobrenatural e conspirações governamentais, Manifest tenta desenvolver dramas familiares com o que tem, esticando as regras dos chamados entre um capitulo ou outro, criando novas regras e esquecendo antigas, para tentar prender o público na cadeira. Posso dizer que a série tem capítulos interessantes, mas que na maioria não desenvolvem todo seu potencial, seja de misticismo, alien ou governamental,  e prefiram manter o mistério comum já apresentado em outras séries, se preocupando mais em ser superficial do que dramático, como a série Heroes, que depois da primeira temporada não sabia mais o que contar, ou mesmo as temporadas finais de Lost, Manifesto em vários momentos frusta por não se arriscar a sair da casinha. Até a questão da fé nos desaparecidos, o que leva a uma discórdia entre os normais, lembrando vagamente as HQs dos X-Men e Inumanos da Marvel Comics, mas ainda assim não me convence de ser algo promissor porque mostra muito do mesmo já visto, novamente, e olha que já estamos no meio da segunda temporada com as mesmas dúvidas do episódio piloto.

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