Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar do pior filme Cult sobre Rock n Roll e Terror de todos os tempos. É incrível como este filme pode ter fãs ou mesmo ter uma continuação, mas a vida é assim.
https://www.youtube.com/watch?v=BdwGSbsrivg
Rock ‘n’ Roll Nightmare, The Edge of Hell ou Entrada para o Inferno (1987)
Direção John Fasano, produção, roteiro e música Jon Mikl Thor, elenco Jon Mikl Thor, Jillian Peri, Teresa Simpson, Frank Dietz, Lara Daans e Deedee O’Malley (DiCandia), cinematografia Mark Mackay e distribuído por Shapiro Entertainment.
Sinopse: Gravando algumas músicas novas em uma fazenda isolada no Canadá, a banda Triton ganha mais do que esperava quando algo horrível se agita na escuridão. O mal eterno assombra esse lugar e os membros da banda começam a se transformar em demônios do próprio inferno. Depois de um dia fazendo música, e fazendo amor, esta banda está começando a se separar. O vocalista da banda, John (Jon-Mikl Thor) Triton, detém a chave para derrotar este horror de uma vez por todas, um segredo que culmina em uma batalha entre o bem e o mal: Triton contra o próprio Diabo.
Crítica: Bom, se a sinopse não foi o suficiente para você desistir até aqui, então não posso me sentir culpado por escrever algo sobre este filme trash ao melhor, ou pior estilo. Mas aviso que se você tiver o mínimo de bom gosto, vai pular esta crítica para o final da matéria onde falamos sobre o Lollapalooza, que é bem melhor. Eu assisti a este filme com meus amigos Marcus e Gustavo CB no Rio de Janeiro, por volta dos anos 90, época de locadoras e vídeos cassetes e foi nesta mesma época que descobrimos Evil Dead de Sam Raimi, Época incrível onde não dependíamos mais da Rede Globo, Bandeirantes, Manchete ou SBT para vermos mais filmes, mas em Nightmare foi um erro do começo ao fim.
Com 83 minutos de filme, sendo que 10 minutos só de uma câmera de ombro “correndo” pela fazenda e no final entrando na casa em ritmo acelerado, que nada acrescenta ao roteiro ou a história, o produtor, roteirista e diretor John Fasano (A banda Maldita) junto com o Fisiculturista, ator, compositor e músico Jon Mikl Thor, mais conhecido como Thor, demonstram o onde querem chegar sendo honesto logo no início do que está entregando. O filme é tão ruim que não se define como comédia, terror ou pobreza de espírito, uma tentativa da dupla de produtores, com o pouco que tinham, de atender todos os gêneros, que seria desde Porks até Sxta Feira 13, mas no Canadá. Thor tenta criar um Super Herói Canadense Musculoso que até poderia funcionar em uma HQ, mas aqui não foi. Mortes surpreendentemente bizarras, demônios “Lango Lango”, um roteiro sem sentido, um toque de sexo, homens e mulheres nórdicos, roqueiros, fisiculturistas e cabeludos do Canadá, muito rock no melhor estilo Poison ou Quiet Riat (desculpem meninos a comparação, mas foi o melhor que pude me lembrar) são o melhor que você pode esperar desta pobre obra. Nada se salva de tão ruim. Mas ainda assim honesto desde o início, você sabe que é ruim na primeira cena, Lembro que o final revelador, no melhor estilo He Man e os Mestres do Universo (quem viu vai entender este comentário), é assustador e ao mesmo tempo deixa claro que tudo é muito ruim mesmo. Quando acaba você entende que a comédia está em comentar com os amigos que você assistiu isso. Em 2005, uma seqüência foi feita com o nome de Intercessor: Another Night ‘n’ Roll Nightmare com Jon Mikl Thor foi feita. Como não sabia, nem vi e agora prefiro dizer que continuo sem saber, a não ser que o Marcus e o Gustavo CB apareçam aqui em casa com ele.
Curiosidades: A trilha sonora do filme foi lançada em CD em 2006. A Allmusic fez uma resenha favorável, escrevendo que “se você estiver procurando por uma das trilhas sonoras de filmes de terror mais escandalosamente ruins, ponha as mãos nela imediatamente”. A produção começou em 1986 e o filme teve um orçamento de US $ 100.000. Foi filmado em sete dias. Originalmente intitulado The Edge of Hell , as filmagens foram programadas para durar dez dias, mas um dos produtores teve que encurtar a produção devido a uma morte na família. O diretor usou muitos amigos como atores e o filme foi filmado em Ontário. O filme teve seu título alterado para ajudar a vendê-lo nos mercados. Nos anos que se seguiram ao lançamento, o filme recebeu críticas positivas por causa de sua natureza exagerada, que vários críticos acreditam que proporciona entretenimento não intencional. Not Coming to a Theatre Near You comentou que o filme foi “um filme barato e incompetente, mas não é enganoso”. Antagony & Ecstasy compartilhou opiniões semelhantes, escrevendo: “O filme tem absolutamente tudo que você poderia querer do lixo: um zoológico de monstros de espuma uniformemente desonestos, uma espuma especialmente desonesta Belzebu no clímax, diálogo desajeitado, bizarramente plano performances, um final que não faz sentido, uma ambição fantasticamente deslocada e uma cena em que um loiro com muito rímel e peitos enormes desfila ao redor de um chuveiro “.
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