Poltergeist de Steven Spielberg (1982 – 2015):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma famosa franquia de terror dos cinemas.

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Poltergeist – O Fenômeno (1982):

Direção Tobe Hooper, produção Frank Marshall e Steven Spielberg, roteiro Steven Spielberg, Michael Grais e Mark Victor, baseado em uma história de Steven Spielberg. Elenco Craig T. Nelson, JoBeth Williams, Beatrice Straight, Dominique Dunne, Oliver Robins e Heather O’Rourke´, produção SLM Production Group e Metro-Goldwyn-Mayer, Os efeitos especiais ficaram a cargo da Industrial Light & Magic, e trilha sonora foi composta por Jerry Goldsmith. O filme teve ainda duas seqüências: Poltergeist II – o Outro Lado (1986) e Poltergeist III – O Capítulo Final (1988). Poltergeist 4 estava em produção, mas foi cancelado. Depois de 25 anos de Poltergeist, produtores queriam realizar a 4 edição do filme, com o papel da Carol Anne iria ficar a irmã de Heather O’Rourke a semelhança das duas era evidente, mais tarde foi feito um remake que falaremos mais a frente. Num episódio de Family Guy há um episódio que imita o filme, em que Stewie fala com o televisor, é raptado entre outras semelhanças.

A História: Steven e Diane Freeling (Craig T. Nelson e JoBeth Williams) vivem uma vida tranquila em um Orange County, Califórnia, numa comunidade planejada chamada Cuesta Verde, onde Steven é um bem sucedido incorporador e Diane, sua esposa, cuida de seus filhos Dana (Dominique Dunne ), Robbie (Oliver Robins) e Carol Anne (Heather O’Rourke). Carol Anne desperta uma noite e começa a conversar com aparelho de televisão da família, que está transmitindo a estática na sequência de um sinal desligado. Na noite seguinte, enquanto os Freelings dormem, Carol Anne se fixa na televisão, uma vez que transmite estática novamente. De repente, uma mão de uma explosões aparece na tela de televisão e desaparece na parede, provocando um violento terremoto no processo. Quando os subsídios trêmulas, Carol Anne anuncia “Eles estão aqui”. Acontecimentos bizarros ocorrem no dia seguinte: um copo de leite rompe espontaneamente, talheres ficam curvados e movimentos de móveis em sua própria vontade. Os fenômenos parecem benignos no início, mas rapidamente começam a se intensificar. Naquela noite, uma árvore do quintal retorcida ganha vida e agarra Robbie pela janela do quarto. Enquanto Steven resgata Robbie antes da árvore engolir ele, Carol Anne é sugado através de um Portal em seu armário. Os Freelings percebem que ela foi tomada quando ouvem a sua voz que emana de um aparelho de televisão que está sintonizado para um canal vazio. Um grupo de parapsicólodos de UC Irvine – Dr. Lesh (Beatrice Straight), Ryan (Richard Lawson) e Marty (Martin Casella) – vão para a casa dos Freeling para investigar e determinar que os Freelings estão experimentando uma invasão poltergeist. Eles descobrem que os distúrbios envolvem mais do que apenas um fantasma. Steven também descobre em uma troca com o seu patrão, Lewis Teague (James Karen), que Cuesta Verde é construído onde um cemitério já foi localizado. Depois de Dana e Robbie serem enviadas para a sua segurança, tem a chegada de Lesh e Ryan em Tangina Barrons (Zelda Rubinstein), um médium. Tangina afirma que os fantasmas que habitam a casa está demorando em uma “esfera de consciência” diferentes e não estão em repouso. Atraído por força da vida de Carol Anne, esses espíritos são distraídos da “luz” real que veio para eles. Tangina em seguida, acrescenta que há também um demônio conhecido como a “Besta”, que tem Carol Anne sob restrição em um esforço para conter os outros espíritos. O grupo reunido descobre que a entrada para a outra dimensão é através do armário do quarto das crianças, enquanto a saída é através do teto da sala de estar. Quando o grupo tenta resgatar Carol Anne, Diane passa através da entrada amarrado por uma corda que tenha sido enfiada através de ambos os portais. Diane consegue recuperar Carol Anne, e ambos caem no chão do teto, inconsciente e coberto de resíduo ectoplásmico. Quando eles se recuperam, Tangina proclama depois que a casa agora é “limpa”. Pouco tempo depois, os Freelings iniciam o processo de mover-se em outros lugares por arrumando seus pertences. Durante sua última noite na casa, Steven deixa para o escritório, a fim de deixar o emprego e Dana vai a um encontro, deixando Diane, Robbie e Carol Anne sozinhas em casa. A “Besta”, em seguida, emboscada Diane e as crianças, apontando para um segundo sequestro pela tentativa de conter Robbie e Diane. Robbie é atacado por um boneco do palhaço em seu quarto, e Diane é atacado por uma força invisível que se move-la na parede e sobre o teto em seu quarto. A força invisível impulsiona Diane para o quintal arrastando-a para a piscina. Esqueletos ficam a volta dela enquanto tenta nadar para escapar, mas ela consegue sair da piscina e fazer o seu caminho de volta para a casa. Ela resgata as crianças, e eles eventualmente escapam para o exterior apenas para descobrir caixões e corpos em decomposição em erupção a partir do solo em seu quintal e em todo o bairro. Quando Steven e Dana voltam para casa para o caos, Steven confronta Teague depois de perceber que, em vez de mudar a localização do cemitério para o desenvolvimento de Cuesta Verde, Teague tinha apenas as mudous as lápides e os corpos ficaram para trás, profanando os cemitérios. Os Freelings fugiram de Cuesta Verde, enquanto a própria casa implode no portal dentro do armário do quarto, para o espanto de espectadores, enquanto Teague lamenta as consequências da sua ganância e loucura. A família verifica em um hotel para a noite, e Steven coloca a televisão fora do quarto, na varanda.

Crítica: Grandioso filme de terror, Poltergeist tem um especial ponto onde os efeitos especiais superam por demais o roteiro, sem afetar o andamento do filme. Uma obra prima do suspense e terror do mestre Spielberg e Hooper, principalmente sem um vilão abertamente, mas cenas arrepiantes de puro susto e medo. Com um orçamento baixíssimo de US$ 15 Milhões, o filme rendeu a bilheteria mundial acima de US$ 100 Milhões e foi aclamado em todo mundo. Pena que acidentes, mortes e erros na escolha do roteiro afetaram o andamento desta franquia.

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Poltergeist II: The Other Side (1986):

Direção Brian Gibson, roteiro Michael Grais e Mark Victor, elenco JoBeth Williams, Craig T. Nelson, Heather O’Rourke e Oliver Robins. Poltergeist II: The Other Side é um filme americano de terror, produzido em 1986.

Sinopse: A família Freeling se muda na tentativa de recuperar-se do trauma causado pelo seqüestro de Carol Anne (Heather O’Rourke) pela Besta. No entanto, a família será seguida. Assim, a Besta reaparece como o Reverendo Kane (Julian Beck), um religioso que foi responsável pela morte de muitos dos seus seguidores. O objetivo da Besta é ter Carol Anne, mas para isto precisa ser mais forte que o amor da família dela, que se uniu a uma mediúnica que já os tinha ajudado no passado e a um sábio índio.

Crítica: Uma continuação pode ser boa pois mantem o mesmo elenco e ideias, mas ruim ao mesmo tempo por ignorar o roteiro original. A continuação recebeu uma indicação ao Oscar, na categoria de Melhores Efeitos Especiais e uma indicação ao Framboesa de Ouro, na categoria de Pior Atriz Coadjuvante com Zelda Rubinstein. Com um orçamento ainda baixo, US$ 19 Milhões, coube ao já falecido diretor inglês Brian Gibson tocar a história sem Spielberg na produção. Ainda com a mesma equipe de roteiristas do original, Michael Grais e Mark Victor, mas já com problemas no elenco, a decisão de mudar o roteiro original, a proposta passa a centralizar não na casa nem na família, mas em um grupo de fantasmas que querem a menina de alma pura. A versão original, muito parecida com Amityville, é muito superior a continuação, que misturou demais conceitos espirituais e religiosos, apagou alguns personagens do elenco e se perdeu, o medo do culto desapareceu, já que agora temos um vilão palpável e sem o charme de um Jason ou Freddy.

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Poltergeist III (1988):

Direção Gary Sherman, roteiro Gary Sherman e Brian Taggert, elenco Tom Skerritt, Nancy Allen, Heather O’Rourke, Zelda Rubinstein e Lara Flynn Boyle. Poltergeist III O Capítulo Final (VHS) ou Poltergeist III – Cresce o Pavor (TV / Dublagem da Herbert Richers)) é um filme americano de 1988. É o terceiro e o filme final da série Poltergeist. Michael Grais e Mark Victor, que haviam escrito o roteiro para os dois primeiros filmes, não retornaram para esta sequência. Heather O’Rourke e Zelda Rubinstein estavam no elenco original do filme. No entanto, O’Rourke faleceu quatro meses antes do filme ser lançado e antes da pós-produção ser concluída. O filme foi dedicado à sua memória.

Sinopse: A família Freeling deixa Carol Anne temporariamente aos cuidados de seus tios em Chicago, onde pudesse ser atendida em uma escola para crianças com problemas emocionais. Porém, no decorrer da terapia, o Reverendo Kane acaba revivendo em sua memória, voltando para persegui-la novamente.

Curiosidades: A atriz Heather O’Rourke, protagonista dos três filmes da série Poltergeist, faleceu pouco antes do lançamento de Poltergeist III. Com isso, os produtores resolveram por dedicar o filme em sua memória. O filme é o primeiro da atriz Lara Flynn Boyle e é o 3º filme da série que teve início com Poltergeist – O Fenômeno (1982), existindo ainda Poltergeist II – O Outro Lado (1986).

Crítica: Com o mesmo baixo orçamento da franquia, US$ 11 Milhões e a mudança de local, ao invés de televisões, jardins e casa, agora é no prédio cheio de espelhos e elevadores, o filme teve uma bilheteria desastrosa se comparada às outras duas anteriores e foi demais criticada, pois todos os conceitos iniciais foram esquecidos e o filme passou a ser um caça ratos de marca maior, sem o menor sentido. Toda família foi esquecida e uma menina problemática passa a viver com os tios ao invés dos pais (?????), tudo por causa dos fanstasmas que atormentam a família (????). O saldo final do elenco original ficou assim, Heather Michele O’Rourke foi uma atriz mirim conhecida pelo papel de Carol Anne Freeling na trilogia dos filmes “Poltergeist”. Faleceu no final do terceiro filme em 1988. Dominique Dunne foi uma atriz conhecida pelo filme “Poltergeist – O Fenômeno”. Foi substituída pela atriz Meg Tilly após o falecimento no primeiro filme em 1982. Zelda Rubinstein foi uma atriz com apenas 1,30 m de altura e uma voz peculiar, Rubinstein interpretou a personagem Tangina Barrons na trilogia Poltergeist. Falecida em 2010. Julian Beck, falecido ator ligado aos movimentos de vanguarda, diretor de teatro e poeta, pertencia ao grupo de teatro Living Theatre. Falecido em 1985 durante as filmagens do segundo filme. Beatrice Whitney Straight foi uma atriz de teatro e televisão americana. Falecida em 2001. Brian Gibson. Diretor falecido em 2004. Resumidamente, o terceiro filme deu mais medo para quem atuou do que para quem assistiu.

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Poltergeist (2015):

Direção Gil Kenan, produção Roy Lee, Sam Raimi e Robert G. Tapert, roteiro David Lindsay-Abaire, baseado em Poltergeist, de Steven Spielberg, Michael Grais e Mark Victor, elenco Sam Rockwell, Rosemarie DeWitt, Jared Harris e Jane Adams.

Sinopse: Após a mudança para a nova casa, tudo começa com a menina conversando com o aparelho de TV e móveis que se movem sozinhos, até que em uma noite, durante uma tempestade, a menina desaparece dentro do armário de seu quarto. Por acaso, em um canal de TV sem sinal, a família pode ouvir sua voz e se comunicar com a garota. A família procura uma equipe de parapsicólogos e mesmo tendo que enfrentar um mundo desconhecido, espíritos furiosos e manifestações demoníacas dentro da própria casa, que esconde um segredo terrível, lutam para trazer sua filha de volta.

Crítica: Com um orçamento de US$ 62 milhões contra o de US$ 10 milhões de seu original, é muito difícil realmente fazer uma crítica sem compararmos os dois filmes. Poltergeist (1982) é uma obra prima da genialidade de Spielberg em todos os sentidos (indicado para os Oscar de melhores efeitos visuais, melhor trilha sonora e melhor som), só que o filme original tem um contexto familiar fantástico e é simplesmente nisso que o remake não convence. Seus atores estão ótimos, os efeitos estão brilhantes e assustadores demais, o Umbral onde a menina fica presa, que aparece neste filme por dentro é assustador realmente, mas o elenco não me convence como uma família desesperada com a perda da filha ou não tem tempo para isso, já que a maior importância dada aos efeitos especiais do palhaço, da árvore fora da casa (árvore que realmente existiu e assustava Spielberg em sua casa na infância) ou na porta do armário. No original, essa relação familiar é muito bem trabalhada na história, no segundo não, os problemas domésticos, como o desemprego da mãe, a falta de dinheiro do pai ou a rebeldia da filha mais velha, tudo passa simples e desapercebido em uma cena ou outra, mas os efeito do poltergeist já são sentidos na casa desde o primeiro momento e dão arrepios.  Não tenho como dizer que também não senti muita falta da atriz Heather O’Rourke (Carol Anne Freeling) e da Zelda Rubinstein (Tangina Barrons) no elenco, mas realmente não como não tinha sentir falta das duas se você já viu a trilogia original. A ausência do personagem Tangina no remake faz todo sentido, sendo esta trocada pelo ótimo ator Jared Harris (Sherlock Holmes) em um personagem mais caricato, já que o filme é uma atualização e hoje os BBB´s estão mais em vogue do que Padres ou Médiuns exorcistas, ficou interessante ter pelo menos um foco diferente em um filme tão igual ao original, poucas coisas realmente mudaram, aparentemente a intenção do diretor novato Gil Kenan, mais conhecido pelo desenho animado A Casa Monstro, era de manter a história no mesmo eixo o máximo possível sem afetar diretamente a lembrança do clássico, mas dando um toque atual para esta nova geração. Não podemos esquecer de mencionar que na produção temos o ótimo Sam Raimi, das trilogias Homem Aranha e Evil Dead, que sabe contar uma história de maneira agradável. Resumindo, o filme é bom, mas longe de ser fantástico como seu original, ou se tornar um novo clássico, ainda assim está acima da franquia Atividade Paranormal e REC., pois tem começo, meio e fim.

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