“Para onde voam as feiticeiras”, selecionado para Festival de Cinema Latino-Americano de Toulouse, ganha cartaz oficial

Para onde voam as feiticeiras”, de Eliane Caffé, Beto Amaral e Carla Caffé, foi selecionado para a 32ª edição do Festival de Cinema Latino‑Americano de Toulouse, que acontece entre 20 e 29 de março, na França. O filme, que compete na categoria Longa-metragem Documentário, será exibido segunda-feira, dia 23 de março, às 18h30, no ABC, e quinta-feira, 26 de março, às 13h20, no Cinémathèque salle 1. Eliane Caffé e Beto Amaral estarão presentes nas sessões, que marcam a estreia mundial do filme. A produção é da Aurora Filmes em coprodução com Cisma Produções.

O longa propõe uma interação direta e encenações de LGBTQI+ nas ruas do centro de São Paulo. O diálogo busca uma experiência cinematográfica a fim de provocar e refletir sobre a história do preconceito no Brasil, desde a colonização aos dias atuais. No centro da narrativa polifônica criada junto aos diferentes segmentos e lutas presentes no filme está a importância das alianças políticas entre os movimentos de resistência negra, indígena, LGBTQI+ e de ocupação urbana dos trabalhadores sem-teto. O documentário entrelaça realidade e ficção para fazer emergir as camadas mais sutis, profundas e enraizadas do preconceito.

Para onde voam as feiticeiras” é a estreia na direção de um longa-metragem de Beto Amaral, produtor de “Partida”, “O Banquete”, “Vazante” e “Insolação” e corroteirista em “Vazante”. É o segundo trabalho que Carla Caffé e Eliane Caffé fazem juntas, depois de “Era o Hotel Cambridge”, longa que competiu na mesma categoria do festival em 2017. Além da direção, Carla também assina a direção de arte e Eliane, a montagem do longa. Carla foi responsável pela direção de arte dos filmes “Central do Brasil”, “Narradores de Javé” e “O Primeiro Dia”. Já Eliane assinou a direção e roteiro de “O Sol do Meio Dia”, “Narradores de Javé”, entre outros. O filme conta com a participação especial de Judith Butler.

Sobre o diretor – Beto Amaral: Beto Amaral produziu, entre outros projetos, “Insolação” (Felipe Hirsch e Daniela Thomas, 2009) que teve sua estreia mundial no Festival de Veneza 2009. Foi corroteirista e produziu “Vazante” (Daniela Thomas, 2018), que abriu a Mostra Panorama do Festival de Berlin 2017. Colaborou no roteiro e produziu o filme “O Banquete” (Daniela Thomas, 2018). Produziu o DOC “Partida” (Caco Ciocler, 2020) que terá sua estreia mundial no próximo Festival de Málaga.

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