O Festival de Cinema de Gramado encerrou neste sábado (26) sua 45ª edição com a cerimônia de premiação dos melhores curtas, longas estrangeiros e longas brasileiros. Sem surpresas, “Como nossos pais”, de Laís Bodanzky, foi um dos grandes vencedores da noite. O filme era considerado favorito após ter sido premiado no Festival de Cinema Brasileiro de Paris e por ser considerado por muitos críticos como a atuação da vida da atriz Maria Ribeiro, pelo papel da protagonista do longa, Rosa. “Como nossos pais” levou ao todo 6 Kikitos: melhor filme, direção, ator (Paulo Vilhena), atriz (Maria Ribeiro), atriz coadjuvante (Clarisse Abujamra) e montagem.
Além de “Como nossos pais”, outro filme que sai premiado e prestigiado foi “As duas Irenes”, de Fábio Meira. O filme conquistou os Kikitos de melhor roteiro, direção de arte, ator coadjuvante (Marco Ricca) e Prêmio da Crítica. O longa “Bio”, de Carlos Gerbase, foi reconhecido com os troféus do Júri Popular e Prêmio Especial do Júri. O primeiro longa nacional produzido pela Netflix, o faroeste “O Matador”, de Marcelo Galvão, levou os prêmios de melhor trilha musical e fotografia.
Entre os longas-estrangeiros, o filme argentino (sempre eles!) “Sinfonía para Ana”, de Virna Molina e Ernesto Ardito, foi eleito melhor filme do ano. Outro destaque foi o também argentino “Pinamar”, de Federico Godfrid, que levou os prêmios de melhor direção (Federico Godfrid) e melhor ator (Juan Grandinetti e Agustín Pardella).
Ao todo, 44 filmes foram exibidos dentro da mostra competitiva, entre curtas e longas-metragens, nacionais e estrangeiros. A seguir você confere a lista completa de todos os premiados.
Longa-metragem brasileiro
Melhor filme: “Como Nossos Pais”, de Laís Bodanzky
Melhor direção: Laís Bodanzky, por “Como Nossos Pais”
Júri Popular: “Bio”, de Carlos Gerbase
Prêmio Especial do Júri: Carlos Gerbase, por “Bio”
Troféu Cidade de Gramado, prêmio do Júri: Eliane Giardini e Paulo Betti
Melhor ator: Paulo Vilhena, por “Como Nossos Pais”
Melhor atriz: Maria Ribeiro, por “Como Nossos Pais”
Melhor roteiro: Fábio Meira, por “As Duas Irenes”
Melhor direção de arte: Fernanda Carlucci, por “As Duas Irenes”
Melhor atriz coadjuvante: Clarisse Abujamra, por “Como Nossos Pais”
Melhor ator coadjuvante: Marco Ricca, por “As Duas Irenes”
Prêmio da Crítica: “As Duas Irenes”
Melhor fotografia: Fabrício Tadeu, por “O Matador”
Melhor trilha musical: Ed Côrtes, por “O Matador”
Melhor desenho de som: Augusto Stern e Fernando Efron, por “Bio”
Melhor montagem: Rodrigo Menecucci, por “Como Nossos Pais”
Longa-metragem estrangeiro
Melhor filme: “Sinfonía para Ana” (Argentina), de Virna Molina e Ernesto Ardito
Melhor direção: Federico Godfrid, por “Pinamar” (Argentina)
Melhor filme, pelo Júri Popular: “Mirando al Cielo” (Uruguai), de Guzmán García
Prêmio Especial do Júri: “Los Niños” (Chile/Colômbia/Holanda/França), de Maite Alberdi
Prêmio da Crítica: “Pinamar” (Argentina), de Federico Godfrid
Melhor roteiro: Joel Calero, por “La Ultima Tarde” (Peru)
Melhor ator: Juan Grandinetti e Agustín Pardella, por “Pinamar” (Argentina), de Federico Godfrid
Melhor atriz: Katerina D’Onofrio, por “La Ultima Tarde” (Peru), de Joel Calero
Melhor fotografia: Fernando Molina, por “Sinfonía para Ana” (Argentina), de Virna Molina e Ernesto Ardito
Curta-metragem brasileiro
Melhor filme: “A Gis”, de Thiago Carvalhaes (SP)
Melhor direção: Calí dos Anjos por “Tailor” (RJ)
Melhor filme, pelo Júri Popular: “A Gis”, de Thiago Carvalhaes (SP)
Melhor ator: Nando Cunha, por “Telentrega”, de Roberto Burd (RS)
Melhor atriz: Sofia Brandão, por “O Espírito do Bosque”, de Carla Saavedra Brychcy (SP)
Prêmio 150 Anos Canadá Para Jovens Cineastas: Calí dos Anjos por “Tailor” (RJ)
Prêmio Canal Brasil: “O Quebra-cabeça de Sara”, de Allan Ribeiro (RJ)
Prêmio Especial do Júri: “Cabelo Bom”, de Swahili Vidal (RJ)
Júri da Crítica: “O Quebra-cabeça de Sara”, de Allan Ribeiro (RJ)
Melhor roteiro: Carolina Markowicz, por “Postergados” (SP)
Melhor fotografia: Pedro Rocha, por “Telentrega”, de Roberto Burd (RS)
Melhor desenho de som: Fernando Henna e Daniel Turini, por “Caminhos dos Gigantes”, de Alois Di Leo (SP)
Melhor trilha musical: Dênio de Paula, por “O Violeiro Fantasma” de Wesley Rodrigues (GO)
Melhor direção de arte: Wesley Rodrigues, por “O Violeiro Fantasma” (GO)
Melhor montagem: Beatriz Pomar, por “A Gis” de Thiago Carvalhaes (SP)