Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma tentativa do ator Vin Diesel de fazer uma franquia, agora no universo de terror e aventura.
O Último Caçador de Bruxas (2015):
Direção: Breck Eisner, elenco Vin Diesel, Rose Leslie, Elijah Wood e Michael Caine.
Sinopse: Amaldiçoado com a imortalidade através de um combate contra o mal, o caçador de bruxas Kaulder (Vin Diesel), após séculos, é obrigado a enfrentar mais uma vez sua maior inimiga e unir forças com a jovem e rebelde bruxa Chloe (Rose Leslie) para impedir que uma convenção espalhe uma terrível praga pela cidade. O que ele nunca esperava, é que a traição viria de um dos seus mais próximos aliados e todo seu trabalho fosse posto em jogo.
Crítica: Com um alto orçamento de US$ 90 milhões, O Último Caçador de Bruxas se assemelha demais aos seus concorrentes como João e Maria: Caçadores de Bruxas (2013), Aprendiz de Feiticeiro (2010), Caça as Bruxas (2011), O Sétimo Filho (2014) e Van Helsing (2004), onde a fórmula se baseia em um filme de época, com elenco carismático, efeitos especiais grandiosos, um roteiro muito ruim e um final bem previsível para tentar torná-lo uma franquia, onde no geral a dupla principal inicia como inimigos mortais, mas que por um algum motivo se unem para derrotar o verdadeiro vilão. Essa fórmula cria um filme raso e sem nenhum conteúdo, tudo que a Disney ensinou a fazer em seus milhares de filmes, mas isso também tem um preço e com um resultado extremamente fraco bilheteria, salvo exceções como a franquia dos Piratas do Caribe, todos saem perdendo.
De todos citados acima, dois até com o ator sem nenhuma expressão Nicholas Cage, o resultado final mais assustou do que encorajou seus produtores a prosseguir, preferindo guardar seu pequeno lucro a arriscar investir em uma nova sequência. Um filme que quer ficar na memória não contrata como diretor o inexpressivo Breck Eisner, que tem no currículo o péssimo filme Sahara (2005) com a intenção de arrebentar. Eisner continua com os mesmo erros do seu trabalho citado, onde tudo é mais importante do que uma história envolvente, por isso em determinado momento do filme dá muito sono com uma história sem pé nem cabeça, jogando a continuidade do roteiro no lixo. Do elenco gostaria de falar de coisas boas de início, o premiadíssimo Michael “Alferd” Caine da um show de interpretação com o pouco tempo que possui, o que é uma pena, Vin Diesel que deve estar com dinheiro sobrando, se arrisca em um filme em que sua atuação não está nada menos que deplorável e ele nem se esforça em entrar em um personagem como faz muito bem em Riddick, espero que não seja produtor do filme e apenas ator, senão perdeu dinheiro.
Rose Leslie, de Games of Thrones, também não me lembra nem de longe uma bruxa boa ou má e sim alguém que pegaram na rua e pediram para atuar substituindo outro ator que não topou. Infelizmente termino a matéria assassinando a atuação de Elijah “Frodo” Wood, que os deuses tenham piedade desta boa alma e que ele consiga um papel descente na sua nova jornada além da Terra Média, porque assim está difícil. O Último Caçador de Bruxas é um filme tão politicamente correto e sem graça que nem precisa cortar nenhuma cena para passar na Sessão da Tarde na Globo, é um filme sem nenhum atrativo.
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