Superman, O Retorno (2006):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de um polêmico filme do Superman de 2006

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Superman – O Retorno (2006):

Direção Bryan Singer, produção Bryan Singer, Gilbert Adler e Jon Peters, roteiro Michael Dougherty e Dan Harris, baseado em Jerry Siegel e Joe Shuster, elenco Brandon Routh, Kate Bosworth, Kevin Spacey, James Marsden, Frank Langella, Eva Marie Saint, Parker Posey, Kal Penn e Sam Huntington, música John Ottman e John Williams (tema). O filme foi lançado em 2006 sob grande expectativa, tendo recebido em geral críticas positivas, mas com um orçamento caríssimo de US$ 270 milhões, arrecadou somente US$ 391 milhões de dólares mundialmente. A Warner Bros. se mostrou desapontada com o retorno financeiro e declarou não possuir interesse na produção de continuações, planejando investir num reboot da franquia.

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Sinopse: No início do filme, é revelado que Superman esteve desaparecido por cinco anos. Após astrônomos terem descoberto que supostamente havia ainda vida nos restos de Krypton, após a noticia, ele partiu para o espaço. Após esse tempo, Superman retorna à Terra, e sua nave cai no milharal de sua mãe, assim como caíra quando ele era bebê. Na manhã seguinte, ele acorda, e relembra sua infância. Ele então retorna ao Planeta Diário e à sua vida como Clark Kent em Metrópolis e logo no primeiro dia descobre que Lois Lane é agora mãe e obteve um Pulitzer pelo artigo “Porque o Mundo Não Precisa do Superman”.

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Durante a ausência de Superman, Lex Luthor foi solto, muito em parte devido a ausência de Superman, que não foi testemunhar durante o julgamento. Uma vez livre, Lex consegue que uma rica senhora se case com ele e quando ela falece, ele herda toda sua fortuna. Lex então viaja à Fortaleza da Solidão, no Ártico, e rouba os cristais kryptonianos que lá se encontravam. De volta a Metrópolis, um experimento com um pequeno fragmento do cristal demonstra a periculosidade do material, que cresce até tornar-se imensa, após entrar em contato com água. O cristal causa um blecaute, e interfere com o andamento do voo de teste de um ônibus espacial ligado a um Boeing 777. Dentro do avião está Lois Lane, que estava lá cobrindo o acontecimento. Numa longa sequência, Superman consegue impedir o avião de se acidentar, e realiza um “pouso forçado” num campo de basebol. Superman está de volta!

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Crítica: Superman, O Retorno foi um clone abobalhado dos filmes do Superman em tudo. Começa com a volta da trilha sonora original do inigualável John Willians, um ator extremamente parecido com o maravilhoso e único Christopher Reeve, um Lex Luthor meia boca que não influencia nada do filme e o pior, nenhum vilão a altura do Super. Nenhum combate ou cena de ação que valha a pena ser citada. Os erros grosseiros de roteiro do Superman III e IV não foram aprendidos e simplesmente retornam aqui, apesar dos efeitos especiais e um elenco de primeira.

A história é basicamente sobre a repórter Lois Lane e como ficou sua vida sem o Super ao seu lado. Péssimo. Nada se encaixa, nada se completa e nada acontece de bom. O Superman que vale a pena citar é também conhecido como Superman – The Movie (1978), baseado na história do herói da DC Comics Superman. Um filme de Richard Donner (que dirigiria o segundo), Música de John Willians (Star Wars, Tubarão e Indiana Jones), Christopher Reeve (O maior Superman de todos), Marlon Brando (Incrível), Gene Hackman (um maestro) e Terence Stamp (o vilão do segundo filme). Esse elenco tem meu respeito.

Bryan Singer é um diretor mais conhecido por seus filmes da franquia dos Xmen e parece um diretor bem intencionado, mas aqui comete um erro imperdoável ao tentar continuar um trabalho que não foi criado por ele e se perder em um mundo que não conhece. Largou imperdoavelmente a franquia de Xmen da Marvel pela DC e todos devem ter se arrependido disso, já que tanto seu Superman quanto Xmen III são fraquíssimos.

Do elenco 0 novato Brandon Routh fez um Superman caricato e até divertido em Superman Returns, talvez pelo peso de copiar Reeve e está até melhor quando faz o seu Clark Kent. Infelizmente o roteiro não o ajuda. Kevin Spacey é um premiado ator, produtor de cinema e cineasta, vencedor de dois Oscars da Academia. Ele é mais conhecido por papéis em filmes de sucesso como The Usual Suspects, Beleza Americana e Se7en, mas aqui está uma cópia descarada e sem sal de Gene Hackman, só que sem o mesmo charme ou vilania. James “Jimmy” Marsden é um ator, cantor e provavelmente mais conhecido por ter interpretado Scott Summers (Ciclope) nos filmes dos X-Men. Também largou a Marvel atrás de um papel ridículo com seu diretor no filme da DC.

Sobre o filme e seu roteiro, para não dizer que achei tudo muito ruim, os quinze minutos da queda do avião realmente me levantaram da cadeira de emoção quase acreditando que o espírito de Reeve salvaria o filme, mas foi em vão.

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Curiosidades: Antes de chegar ao projeto de Superman Returns, houve algumas tentativas de fazer um novo filme com o Homem de Aço. Em meados dos anos 90, Tim Burton, responsável por Batman e Batman Returns, foi escolhido para dirigir um novo filme do herói, que seria roteirizado por um estreante Kevin Smith (Demolidor) e tendo como base as histórias da Morte e Retorno do Superman. Nicolas Cage chegou inclusive a ser cotado para o papel principal.

Na década seguinte, nomes como McG, J.J. Abrams e Brett Ratner estiveram ligados à novas tentativas de dar andamento ao projeto, mas foi somente em 2004, com o anúncio de Bryan Singer na direção que ele começou a tomar formas mais concretas. Antes de iniciar o roteiro fixo, já havia um roteiro original do filme: se tratava do Superman abandonar a Terra, depois que os astrônomos de Metrópolis anunciavam vida ainda em Krypton. Nesse roteiro, Superman parte numa viagem espacial de três anos, ao invés de cinco anos, encontra restos do planeta Krypton e um novo inimigo Brainiac, que já estava para entrar no filme, era para ser uma batalha espacial entre Superman e Brainiac. Flashbacks do filme estavam centralizados entre Brainiac, Kandor e Argo City, onde no final era revelado o mistério da “Nova Krypton”, se tratando de Argo City, e o resgate da cidade miniatura de Kandor, podendo ter uma pequena presença da Supergirl para o próximo filme. “Se esse roteiro fosse para as telas do cinema, com certeza, não haveria fracasso de bilheteria”.

Esse roteiro foi cancelado pelo próprio Bryan Singer. Ao invés de adaptar uma trama pré-existente, Singer preferiu escrever em seu esboço inicial uma história original, mas não seria um filme de origem, pois Superman era considerado por ele um clássico. Com isso em mente, ele deu início a uma trama centrada no retorno do herói. Ao lado de Dan Harris e Michael Dougherty, com quem havia trabalhado em X2, Singer criou um roteiro que funciona como uma sequência dos filmes originais, o primeiro esboço incluía ainda o personagem General Zod, que Singer queria que fosse interpretado por Jude Law. Após três recusas pela parte de Law, a primeira e única escolha do diretor para o papel, Singer eliminou o personagem. O maior de todos os desafios foi encontrar um obstáculo que fosse realmente impossível para Superman superar: a passagem do tempo, a mudança. De acordo com Singer, o filho de Lois Lane, Jason, é uma lembrança permanente desse fato.

Inicialmente, especulou-se que o orçamento do filme superava os US$500 milhões de dólares, o que o tornaria o mais caro filme até aquele momento. Diversos artigos publicados na época, entretanto, divulgavam que o montante teria sido muito maior, devido aos valores adiantados àqueles contratados antes de Singer, que teriam sido pagos mesmo que a produção não tenha sido iniciada. De acordo com a revista Variety, esses custos deveriam excedido a barreira dos 40 milhões de dólares antes mesmo da contratação de Singer. No site TheNumbers.com, Bryan Singer é citado dizendo, ainda em 2004, que o orçamento de Superman Returns foi de 250 milhões de dólares, posteriormente, entretanto, ele negaria que o valor teria sido esse. Em fevereiro de 2006, a Warner Bros. declarou extra-oficialmente, que o orçamento seria de 184 milhões, “levando em consideração às isenções de impostos oferecidas pelo governo da Austrália.” Em Julho do mesmo ano, Singer declararia à Newsweek que o valor gasto com o filme teria sido de 204 milhões. Em 30 de outubro, a Variety incluiu algumas deduções de impostos e incentivos, e declarou que o estúdio havia gasto 209 milhões de dólares com o filme.

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Polêmicas: Como toda grande adaptação, Superman Returns desperta várias polêmicas entre fãs, críticos e especialistas. Durante todo o seu período de produção, e até após seu lançamento, diversas controvérsias relacionadas ao filme foram surgindo, em especial entre homossexuais, que chegaram a alegar que o filme revelava traços de que o herói não era tão hétero quanto se pensava. Quanto à sua esse último, durante uma reportagem para a revista Veja, a repórter Isabela Boscov diria que “por um lado, é exagero interpretar o bom-mocismo e a timidez do herói como sinais de falta de interesse carnal por mulheres. Por outro lado, um sujeito que usa a cueca por cima das calças tem de estar preparado para ouvir esse tipo de piada.” Desde que foi revelada ao público, em abril de 2005, das mais comentadas mudanças do filme é a respeito do novo uniforme do herói, recriado pela designer Louise Mingenbach. A troca do vermelho clássico para um tom mais escuro e a adoção de um “S” menor e com efeito 3D geraram críticas das mais variadas. Entre as mudanças realizadas, houve a remoção do “S” amarelo nas costas, pois “era difícil aplicá-lo digitalmente sem parecer artificial” e a inclusão do logo, dourado, no cinto. Outro fato revelado pelo trailer, e que teria gerado considerável polêmica entre os cristãos, é a suposta analogia entre o super-herói e a figura de Jesus Cristo: Kal-El, nome kriptoniano do Superman, é apontado como aquele que cresceu entre os humanos, não sendo um deles, mas sim o único filho de Jor-El, o qual o enviou à Terra com o propósito de mostrar a luz à humanidade para o caminho do bem, tal qual mostram os Evangelhos.

É interessante notar que o personagem sempre teve conotações religiosas, embora no início guardasse maiores semelhanças com Moisés, uma vez que ambos foram enviados por seus pais para longe, a fim de evitar suas mortes e adultos, tornaram líderes de um povo. Durante sua crítica ao filme, a repórter Isabela Boscov citou que “no decorrer da existência do personagem, esses traços messiânicos foram se aprofundando. O novo filme só trata de cristalizá-los”. Entretanto, a polêmica mais ímpar da produção é a referente ao tamanho dos “dotes” do ator Brandon Routh, que, segundo uma fonte anônima próxima da Warner Bros. que entrou em contato com o tablóide inglês The Sun, tiveram que ser retocados por computador para que não se “destacassem” na tela. Embora o rumor tenha se propagado rapidamente, chegando a ser citado inclusive na revista Veja como a questão mais debatida no set da produção. Posteriormente, Singer viria a negar tal fato, classificando-o como o “boato mais bizarro” que havia ouvido durante a produção do filme.

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Crítica Mundial: O filme foi bem comentado pela maioria dos críticos. Recebeu o Certified Fresh dos Rotten Tomatoes, com 77% de aprovação global, e 73% dos “Cream of the Crop.” O filme também recebeu um 72% no Metacritic. Alguns críticos elogiaram o filme bastante. Empire deu a nota máxima de cinco estrelas ao filme e o descreveu como “o melhor entretenimento popular desde que a Trilogia do Senhor dos anéis”. David Ansen, da Newsweek, disse: “Comparados ao champagne de Singer, os filmes de aventuras de super-heróis mais recentes são simples cidras espumantes.”.

Outras críticas disseram que Singer deixou o personagem de Superman orgulhoso e que todo o elenco foi bem sucedido. O renomado crítico de cinema Leonard Maltin comentou em seu website, “Bryan Singer nos trouxe um novo filme que celebra as tradições de Superman em um filme que de alguma maneira parece novidade. Superman Returns é completamente envolvente e altamente divertido.” Em contraste, a reação de Roger Ebert ao filme foi bastante negativa: “Este é um filme moroso e sem brilho em que até mesmo as sequencias de grandes efeitos parecem sistemáticas ao invés de emocionantes.” O New York Times rotulou o filme como ruim, enquanto que o San Francisco Chronicle observou que “Superman Returns não tem razão de ser, a não ser o fato de que é férias e os gráficos de computador melhoraram desde os dias de Christopher Reeve como o herói.”

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Continuação que Nunca aconteceu: O site Newsrama noticiou, durante sua cobertura à San Diego Comic-Con de 2006 que o diretor Bryan Singer havia entrado em processo de negociação para dirigir uma continuação ao filme, que seria lançada em 2009. De acordo com o artigo, Singer teria declarado que Superman Returns lhe permitira introduzir o elenco, uma continuação lhe permitiria pegar os personagens e fazer algo como Wrath of Khan. Entre os detalhes do filme revelados está a inclusão de um vilão alienígena na trama. Em outra entrevista, ao site Superherohype.com, Singer apontou um possível retorno da massa de terra criada por Luthor, chamada de “ilha de Nova Krypton”.

Em 18 de agosto de 2006, o jornal Los Angeles Times noticiou que o presidente da Warner, Alan Horn, havia descrito Superman Returns como “um filme muito bem-sucedido” e que já planejava uma continuação para 2009. Em 25 de outubro, o site IESB.net noticiou que Bryan Singer e a Warner Bros. haviam finalmente chegado a um acordo acerca do novo filme. O orçamento seria reduzido, mas os sets existentes, construídos para Superman Returns, vão contribuir para a redução de custos e o filme teria um foco muito maior na ação. O título do projeto foi anunciado como Superman: The Man of Steel. O foco do filme, conforme anteriormente anunciado, seria uma história com mais vilões e maiores cenas de ação. Em 10 de julho de 2007, a revista Variety anunciou que Kevin Spacey retornaria na continuação. O projeto foi citado pelo nome de Man of Steel, e Michael Dougherty já estava escrevendo um roteiro para apresentar à Warner Bros. A produção do final teria início em 2008, e o filme seria lançado em 2009. Quando questionado acerca de um filme adaptando da Liga da Justiça, Brandon Routh declarou que “se vieram a mim com essa proposta, eu definitivamente ficaria intrigado em trabalhar com Christian e com quem mais quisesse ser parte de algo assim. Eles estão aparentemente aprontando um roteiro”.

Em 2008, entretanto, após o sucesso do segundo filme de Batman, The Dark Knight, a Warner decidiu reiniciar a franquia do Superman no cinema, já que a recepção do grande público ao filme de Singer teria sido abaixo das expectativas do estúdio. O novo filme então teria uma abordagem mais realista e “sombria”, seguindo a tendência iniciada por The Dark Knight, e como este, não faria menção à produções anteriores. A ideia de abordar o “lado malvado dos personagens”, incluindo Superman, gerou repercussões diversas.

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