O Filho Uruguaio tem data de estreia prevista para 1º de março.

Drama dirigido por Olivier Peyon estreia em 20 cidades entre 1 e 29 de março. 

No longa “O Filho Urguaio”, Sylvie (Isabelle Carré) viaja da França ao Uruguai determinada a resgatar o filho Felipe (Dylan Cortes), que foi sequestrado há quatro anos pelo pai. No trailer abaixo, a mãe fala ao telefone com o assistente social Mehdi (Ramzy Bedia), que está se aproximando de Felipe para ajudá-la em sua missão. Nervosa e ansiosa, Sylvie bombardeou Mehdi com perguntas: “Está com ele? O que ele disse? Ele está como nas fotos ou maior?”.

Com distribuição da Bonfilm, “O Filho Uruguaio” traz um olhar envolvente e emocionante da busca de uma mãe por seu filho. Elogiado na última edição do Festival Varilux de Cinema Francês, o longa-metragem chega aos cinemas brasileiros dia 1º de março em quatro cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Goiânia. Em outras 16 (Niterói, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Petrópolis, Pelotas, Rio Grande, Santa Maria, Caxias do Sul, Florianópolis, Vitória, Recife, Fortaleza, Maceió e Belém) estreia até 29 de março.

O diretor Olivier Peyon, que esteve no Brasil no ano passado para participar do Festival Varilux de Cinema Francês em 2017, ressalta as qualidades da atriz Isabelle Carré: tinha gostado muito dela no filme “Le Refuge” de François Ozon. Gostei do lado duro e naturalista que ela mostrava. Esse papel, primeiro me pareceu contra a natureza dela: no começo do filme, ela é um pouco antipática, seca e difícil de entender. O personagem da Sylvie se encontra numa situação de emergência: quatro anos sem ver o filho não deixa para ela o tempo de compor ou de ser amável. Pedi à Isabelle para baixar o tom de voz dela e para estar sempre em movimento. Ela era meu pequeno soldado, disposta a tudo. Isso me sossegava e me estruturava. Acho que eu também a sossegava.

Sinopse

É no Uruguai que Sylvie finalmente encontra a pista sobre o paradeiro de seu filho, sequestrado há quatro anos pelo ex-marido. Com a ajuda preciosa de Mehdi, ela vai recuperá-lo, mas ao chegar lá, nada acontece como previsto: a criança, criada por sua avó e sua tia, parece feliz e radiante. Sylvie percebe que Felipe cresceu sem ela e que agora sua vida é em outro lugar.

 

 “O filho uruguaio” é uma viagem existencial, mas mais longínqua, onde uma mãe se questiona diante da felicidade que o filho construiu sem ela e com outras pessoas. Problema que o diretor resolve com uma direção suave, pudica, iluminada pela luz da América Latina, se prendendo a cada detalhe do cotidiano de um garotinho”. Guillemette Odicino, Télérama

“Um dilema tratado com sutileza, assim como a interpretação ao mesmo tempo sensível e delicada de Isabelle Carré e Ramzy Bedia”.  Thierry Cheze, Sudio Ciné Live

“Um filme de muita sensibilidade sobre a maternidade e a renúncia, bem afastado dos caminhos comuns. Ramzy Bédia encena com muita exatidão e Isabelle Carré interpreta uma magnífica mãe em processo de aprendizagem”. Valérie Beck, Femme Actuelle

Um filme naturalista, luminoso e comovente, onde a doçura de viver e o bem-estar da criança apagam os rancores dos adultos”. Ghislaine Tabareau, Les Fiches du Cinéma

Não satisfeito em nos oferecer um olhar lúcido e benevolente sobre o tema universal da maternidade, Olivier Peyon nos permite descobrir um Ramzy Bédia inédito.                         Claudine Levanneur, aVour-aLire.com

Esse belo filme, inspirado numa história verdadeira, dá a Isabelle Carré um papel rico em asperezas. Pierre Vavasseur, Le Parisien

Sobre o diretor

Diretor e roteirista, Olivier Peyon inicia sua carreira como assistente de produção nos filmes de Idrissa Ouedraogo. Após uma passagem pelo Centro Nacional do Cinema, órgão francês responsável pelo audiovisual, dirige cinco curtas-metragens: “Promis, Juré” em 1996, premiado em Rennes; “Jingle Bells” no ano seguinte, selecionado para a 54ª Mostra de Veneza e premiado nos festivais de Brest, Sarlat e Rennes; “Claquage après Étirements”, de 2000, e “À tes amours”, de 2001, premiado no festival de curta-metragem francês de Nova York. Esses dois últimos foram ainda indicados ao prêmio Lutin de curtas-metragens.

Em 2006, lança seu primeiro longa “Les Petites Vacances”, que recebe os prêmios de Primeiro Roteiro do Centro Nacional de Cinema e do Festival de Roteiristas de La Ciotat. Em 2007, o filme é exibido no Festival Premiers Plans em Angers, numa homenagem aos cinquenta anos de carreira de Bernadette Lafont.

Em 2014, Peyon dirige o documentário “Comment j’ai deteste les maths” e concorre ao prêmio César 2014 na categoria melhor documentário. Em 2016 dirige, com Cyril Brody, um documentário dedicado à Latifa Ibn Ziaten.

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