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TEATRO

“No Não Longe”: Faz temporada no porão do Teatro Sérgio Cardoso

“No Não Longe”: Faz temporada no porão do Teatro Sérgio Cardoso
  • Publicado em: janeiro 27, 2020

Com texto e direção de Alexandre Leal e interpretação de Natália Moço, o espetáculo No Não Longe, da Crua Companhia, faz temporada no porão do Teatro Sérgio Cardoso de 29 de janeiro a 20 de fevereiro, quartas e quintas, às 19h.

Na montagem, o coronel homem e o coronel bicho, ambos interpretados por Natália, narram, vivenciam e questionam as memórias da paixão de um coronel por uma menina com cheiro de pitanga, uma história que se transforma em tragédia e fuga para o “matofechadodesimesmo”. Mas até quando o coronel estará sozinho?

“Queremos um teatro que dialogue com o público em um outro espaço, quase em uma outra dimensão. Queremos envolver outras formas de encontro. Na montagem, o espaço cênico foge do tradicional teatro – palco e plateia. O espaço é escuro, sombrio, claustrofóbico. O público deve sentir-se dentro da própria personagem; dentro deles mesmos. Um grande labirinto”, conta o diretor, que trabalhou nos anos 90 na Cia Artexpressão com pesquisa pesquisa de linguagem teatral e ocupação de espaços alternativos.

“Queremos criar uma ‘miopia coletiva’, um estranhamento, um olhar que necessita de outros sentidos para ver mais. Muitas cenas rolam no breu, como se a personagem estivesse dentro de cada um dos ouvintes, berrando, tentando fugir”, diz Leal.

Ainda segundo o diretor, é nesse espaço, com uma luz rasteira, que acontece o encontro – “um espaço com cordões esticados, embaraços, sugerindo que muitos passaram por lá tentando entender, buscando a saída”, finaliza.

Serviço

No Não Longe / Crua Cia

De 29 de janeiro a 20 de fevereiro de 2020. Quartas e quintas-feiras, 19h

Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (estudantes, professores e idosos e moradores da Bela Vista).

Classificação: 16 anos.

Duração: 90 minutos.

Capacidade: 30 pessoas (Porão).

Written By
Jackson Souza

Entende quase tudo sobre séries e filmes. Cresceu praticamente dentro de um cinema, gastando toda a sua mesada na sétima arte. Rockeiro de batismo, mantém uma guitarra empoeirada e cheia de histórias na parede do quarto. E, além de um viciado gamer, é um cara com um humor muito peculiar, que só alguém de exatas poderia nos proporcionar.