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CULTURA

Musical “O Palhaço Tá Sem Graça” estreia em São Paulo e mergulha em jornada de autoconhecimento e superação

Musical “O Palhaço Tá Sem Graça” estreia em São Paulo e mergulha em jornada de autoconhecimento e superação
Foto: Heloísa Bortz/Divulgação
  • Publishedabril 30, 2025

A partir do dia 2 de maio, o palco do Teatro Nair Bello, no Shopping Frei Caneca, em São Paulo, recebe a estreia de “O Palhaço Tá Sem Graça”, uma comédia musical sensível e divertida que convida o público a refletir sobre sonhos esquecidos, inseguranças e a busca por autenticidade. O espetáculo segue em cartaz até 6 de julho, com apresentações às sextas e sábados às 20h, e domingos às 18h.

Com texto assinado por Daniel Torrieri Baldi e direção de Hudson Glauber, o musical apresenta a trajetória de dois palhaços muito diferentes entre si: Risadinha (vivida por Fafy Siqueira), sempre otimista e cheia de vida, e Murmúrio (interpretado por Fernando Vieira), um sonhador frustrado que acredita não ter espaço para ser levado a sério. A história é embalada por músicas originais e letras compostas por Thiago Gimenes, que também assina a direção musical.

A peça se desenvolve a partir de uma viagem inesperada quando os dois amigos palhaços são levados por um balão mágico a um lugar onírico, onde memórias, medos e desejos se entrelaçam. Lá, Murmúrio terá a chance de revisitar um trauma antigo: o fracasso em sua tentativa de entrar para um grupo musical na infância. Esse episódio o marcou profundamente e o fez esconder seu verdadeiro desejo de cantar.

O elenco conta ainda com Danilo Moura, Marilice Cosenza, Marcos Lanza, Camila Coutinho, Lucas Rodrigues e Tete Prezoto, além de um coro vibrante com talentos como Clarah Passos, Giovanne Lima, Gabriella Piacentini, Lucas Corrêa, Marjorie Veras, entre outros.

Mais que uma peça sobre palhaços, o espetáculo é um convite à empatia e ao reencontro com aquilo que muitas vezes deixamos de lado para caber nas expectativas dos outros. “A história usa o universo circense como metáfora para mostrar como a sociedade nos rotula, muitas vezes desde a infância, e como é possível ressignificar esses rótulos”, comenta Baldi.

Para o diretor Glauber, trata-se de um espetáculo para todas as idades. “As emoções que ele desperta — sejam lágrimas, risos ou reflexões — são universais. Trabalhamos com uma encenação que valoriza a entrega dos atores e resgata o poder emocional da música ao vivo”, explica.

Com uma trilha que mescla composições originais e referências musicais que remetem aos anos 80, “O Palhaço Tá Sem Graça” é uma celebração da vulnerabilidade, da amizade e da coragem de aceitar quem realmente somos — com todas as nossas falhas, sonhos e, claro, perucas coloridas ao vento.

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Redação