Mogli – O Menino Lobo (2016) – Crítica sem Spoilers!
Hoje vamos falar sobre o novo filme da Disney, Mogli – O Menino Lobo, que foi anunciado no evento D23 Expo do ano passado. O filme é baseado nos contos de Rudyard Kipling e inspirado no clássico longa de animação da Disney, Mogli – O Menino Lobo (1968), a versão em “live action” chegou aos cinemas e marca uma nova era da Disney, mesclando animação computadorizada (CG) com live-action, Rob Legato ( Avatar, Hugo, O Lobo de Wall Street, O Aviador, entre outros) supervisona efeitos visuais do filme. Sinopse: O filme acompanha a aventura de Mogli (Neel Sethi), um menino criado por uma família de lobos. Mas Mogli sente que a floresta não é seu lugar quando o tigre Shere Khan (Idris Elba) promete acabar com o garoto. Forçado a deixar seu lar, Mogli embarca numa jornada, acompanhado pela pantera e mentora Bagheera (Ben Kingsley) e pelo divertido urso Baloo (Bill Murray). Durante o percurso, Mogli se depara com criaturas da selva que não são tão bondosas, incluindo Kaa (Scarlett Johannsson), e Rei Loiue (Christopher Walken), o nobre que tenta convencer Mogli a por para fora o segredo da ilusória flor mortalmente vermelha: o fogo. Um elenco incrível dublando os animais: Tigre Shere Khan (voz de Idris Elba), Pantera e mentora Bagheera (voz de Ben Kingsley), Amigo Urso Baloo (voz de Bill Murray), a Cobra Kaa (voz de Scarlett Johannsson) cuja voz sedutora e olhar penetrante hipnotizam o menino-lobo, e Rei Loiue (voz de Christopher Walken), O único ator de fato no set é garoto Neel Sethi, que vive Mogli. Na versão nacional os dubladores não fica para trás: Thiago Lacerda (tigre Shere Khan), Alinne Moraes (serpente Kaa), Tiago Abravanel (Rei Louie), Marcos Palmeira (urso Baloo), Dan Stulbach (pantera Bagherah) e Julia Lemmertz (mãe-loba Raksha). Vamos a crítica sem Spoilers: O diretor Jon Favreau entendeu o conceito e a tradição da Disney misturando com futuro e tecnologia mas sabendo respeitar o saudosismo, com encantamento e pavor do isolamento e do medo lembrando de Dumbo, Bambi, Pinóquio e Cinderela na era de ouro com a mistura do futuro em computação gráfica e com esta base ele traz o delicado e frágil Mogli, que está vivendo aquilo tudo pela primeira vez. Jon usa muito bem seus enquadramentos sempre misturando os dois ambientes (Ator e CGI), ele não tem receio de usar o plano aberto para você sentir tudo aquilo que se passa no filme, lembrando que o filme não é uma cópia das animações e do livro, ele leva o espírito e elementos importantes que não podem faltar, mas é um novo filme para os tempos atuais cheio de aventuras, fantasias e drama, com duração de 1h 51m que você nem sente o tempo passar e mal tem tempo de respirar de tanta ação que tem o filme. Outro detalhe sobre a direção, ele teve o cuidado criativo, conseguindo extrair muito bem do ator, convencendo que ele é o Mogli, e não teve receio de levar o filme para um lado mais denso e sombrio deixando o filme mais crível. O único ator no set é o novato Neel Sethi (Mogli) que soube entregar o que eu mais esperava, carisma e o lado criança em um universo novo e totalmente desfavorável aonde ele aprende a viver em “Alcatéia” e ensina para os “humanos que seriam os bichos” que na espécie dele tem sempre uma forma de pensar diferente, demonstrando que ele não é um Lobo, mas respeita e se considera como um. O garoto demonstrou ter total controle na atuação, se ele falhasse todo filme falharia. Os outros elementos como: Criaturas e cenários foram feitas com computação gráfica através do CGI foto realista, as feições e movimentos são tão realista e tão bem feitos, que você acredita que sejam criaturas vivas na tela. O filme foi rodado em 3D, e é incrível as misturas das cores vivas, não tem como não encher seus olhos de “brilho”. Logo de início você vai se remeter aos filmes Avatar, As Aventuras de Pi e Gravidade, por você conseguir se emergir e se acostumar logo com ambiente apresentado. Temos que dar o mérito ao diretor de fotografia Bill Pope, sem a visão dele não teríamos os belos cenários desenvolvidos. O Roteirista Justin Marks se inspira e mistura os elementos, mas se aprofunda e desenvolve muito mais o Mogli. Quando muitos falam sobre linguagem visual poucos a entendem, mas é claramente demonstrado neste filme que a linguagem é necessária nos elementos e cada peça chave do universo do Mogli nos faz perceber que os adultos são os “bichos” ou animais. Vamos deixar desta forma para entendemos melhor: o “bicho” é a criança perdida e indefesa naquela floresta. Assistindo esta obra de arte você sente a formação das pessoas, ops quero dizer “bichos” em sua socialização, é triste e dolorosa enxergamos a mensagem que o filme passa, claro que cada interpretação e forma de analisar é individual, mas no filme é claro que os únicos seres que tem potencial para ajudar a preservar o nosso planeta é o Ser Humano, mas o egocentrismo da humanidade é tão nojento que esquecemos dos nossos semelhantes, esquecemos que água, terra, a floresta aonde Mogli vive é para todos. Podemos “viajar” ainda mais, imaginamos que podemos colocar esta situação para qualquer coisa que seja importante para você, família, amigos e assim vai. Lembrando que podemos viver somente de coisas da natureza, não temos e nem tínhamos a necessidade de demonstrar que somos “seres evoluídos”,“inteligentes”ou nossa força bruta. Uma das mensagens que filme passa é isto, que Deus criou a terra (Os Elefantes) temos a natureza, a folha que cai, a água que bebemos, a fruta que nos alimenta, tudo vem da criação da terra que é favorável a todos e poderíamos sobreviver em harmonia, mas sempre teremos alguém no poder ou algum homem (Os Bichos) em uma floresta querendo dominar, usando os elementos do filme, a floresta é a terra, o Mogli é o “bicho” e as criaturas são os homens. Posso ter viajado, mas … Continue lendo Mogli – O Menino Lobo (2016) – Crítica sem Spoilers!
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