Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma clássica série de tv que se tronou uma franquia dos cinemas.
Mission: Impossible (série de TV 1966 – 1973):
Criador Bruce Geller, Produção e distribuição CBS Television Distribution. Elenco Steven Hill, Barbara Bain, Barbara Anderson, Greg Morris, Peter Lupus, Peter Graves, Martin Landau, Leonard Nimoy, Lesley Ann Warren, Sam Elliott e Lynda Day George. Compositor da música tema Lalo Schifrin, empresa de produção Desilu Productions (1966–1967) e Paramount Television (1968–1973), exibição em emissora de televisão original CBS. Com sete temporadas e cento e setenta e um episódios, Mission: Impossible foi uma série de televisão dos Estados Unidos da América que relatava as missões de uma agência governamental secreta conhecida como Impossible Missions Force. Foi para o ar de 1966 até 1973 pela rede CBS. Durante a maior parte da série, Peter Graves representou o líder desta agência, Jim Phelps. Graves foi o único ator do elenco original a participar do relançamento da série nos anos 80, Mission: Impossible (série de 1988), desta vez, exibida pela rede ABC. Na primeira temporada, a equipe foi chefiada por Dan Briggs, interpretado pelo ator Steven Hill. Hill era judeu ortodoxo e não grava no período compreendido entre as noites de sexta e todo o dia de sábado. Isso fez com que ele fosse substituído por Graves, aumentando ainda mais a ação no seriado, já que Graves, por ter um biotipo galã-heróico, participava da ação de uma maneira que Briggs não fazia.
Tom Cruise: Tom Cruise (Thomas Cruise Mapother IV, nascido em 3 de julho de 1962, é um ator e produtor de cinema norte-americano listado pela revista Forbes como a celebridade mais popular de 2006. Foi indicado por três vezes para o Oscar e venceu três Globos de Ouro, seu primeiro papel de destaque foi no filme Risky Business, descrito como um “clássico da geração X”, responsável por consagrar sua carreira como ator. Após desempenhar o papel de um heroico piloto de caças no filme Top Gun, de 1986, enorme sucesso de público e crítica, Cruise continuou a fazer filmes nesta mesma linha, interpretando posteriormente um agente secreto na série de filmes de ação Mission: Impossible durante as décadas de 1990 e 2000. Além destes papéis heroicos, interpretou outros personagens de destaque, como o misógino guru de auto-ajuda em Magnólia (1999) e um sociopático assassino de aluguel, frio e calculista, no thriller de Michael Mann, Collateral (2004), mas na minha opinião, seus melhores filmes são no terror de Entrevista com Vampiro (1994), na comédia Tropic Thunder (2008) e Rock of the Ages (2012), onde Cruise está irreconhecível e fora do seu papel comum cinematográfico e seu sorrisinho. Em 2005 o jornalista de Hollywood Edward Jay Epstein listou Cruise como um dos poucos produtores (juntamente com George Lucas, Steven Spielberg e Jerry Bruckheimer) capazes de garantir o sucesso de uma franquia cinematográfica bilionária. Desde o mesmo ano Cruise e Paula Wagner têm o comando do estúdio cinematográfico United Artists, com Cruise como produtor e principal estrela e Wagner como principal executiva. Cruise também é conhecido por sua controversa filiação e aderência à Igreja da Cientologia.
Missão impossível (1996):
Direção Brian DePalma, produção Tom Cruise e Paula Wagner, produção executiva Paul Hitchcock, roteiro David Koepp, Robert Towne e Steven Zaillian (argumento), elenco Tom Cruise, Jon Voight, Kristin Scott Thomas, Ving Rhames, Emilio Estevez, Jean Reno, Vanessa Redgrave, Henry Czerny e Emmanuelle Béart. Mission: Impossible é um filme dos Estados Unidos, baseado na série homônima de TV dos anos 60. Tom Cruise como o protagonista Ethan Hunt, com Jon Voight interpretando Jim Phelps (o mesmo nome do personagem principal da série). Foi a terceira maior bilheteria do ano, atrás de Independence Day e Twister. O tema musical da série de Lalo Schifrin foi remixado por Larry Mullen Jr. e Adam Clayton do U2.
Sinopse: Durante uma missão de rotina em Praga, Ethan Hunt e seu grupo de agentes caem numa emboscada. Ethan descobre que apenas ele e uma outra agente sobreviveram. Ao ser acusado de ser o traidor que falhou a missão ele foge e tenta provar sua inocência, mas o verdadeiro inimigo está dentro da própria agência
Crítica: Um filme bom de ação tem que ter três coisas que realmente o tornam especial, direção competente, um roteiro que envolva o público e o deixa sem ar e um elenco que faça você acreditar nisso. Missão Impossível de 96 é a receita do bolo feita com perfeição em todos os sentidos. Tem um premiado diretor Depalma (Scarface) que mais parece um maestro de uma orquestra de tanto se preocupar com os detalhes, tem um roteiro envolvente que não se prende a série, mas apenas homenageia de forma indireta e tem um elenco de primeira, não deixando Cruise sozinho no filme. Toda essa química mais um orçamento de US$ 80 milhões da uma receita mundial de US$ 457 milhões e dá a Cruise uma franquia a que se apegar, como Arnold e seu Exterminador ou Wilis e seu Duro de Matar.
Missão impossível 2 (2000):
Direção John Woo, produção Tom Cruise e Paula Wagner, produção executive Terence Chang Chia-Chen e Paul Hitchcock, roteiro Robert Towne, Ronald D. Moore (Argumento) e Brannon Braga (Argumento), elenco Tom Cruise, Anthony Hopkins, Dougray Scott, Thandie Newton e Ving Rhames.
Sinopse: Um cientista criou o terrível vírus Quimera, Ambrose causou a morte do cientista, fazendo com que seu aliado Hugh se passasse por piloto do avião em que o criador do Quimera estava. Para enganar o cientista, Sean se passou por Ethan. Após desacordar o homem, o vilão rouba o vírus. Agora, Ambrose está negociando com o dono da Biocyte (empresa produtora de remédios) a venda do vírus, para que a empresa possa vender seu antídoto. O Quimera transmite uma espécie de gripe fatal. Se a pessoa contaminada não tomar o antídoto em no máximo 20 horas, nem mesmo Belerofonte pode salvá-la. Assim que chega ao organismo, faz uma rápida destruição das células humanas.
Crítica: Lembra tudo que eu falei na crítica acima? Pois aqui tudo desanda em uma chuva de imagens e efeitos especiais de câmera lenta que torna o filme extremamente cansativo. O ótimo diretor John Woo se perde totalmente tentando contar uma versão mais poética do agente secreto Hunt e além disso, Cruise sente a falta de um elenco mais atuante como no primeiro filme para afzer ponte com ele. O filme realmente começa após os 30 minutos de apresentação e aí vem o Missão Impossível. Até esta marca, é um show de câmeras lentas e imagens coloridas ao excesso como já falei antes, a repetição de mascaras que também foi muito bem utilizada no primeiro filme aqui se torna quase banal. Nem a ponta de Sir Anthony Hopkins (Thor) ajuda muito. Com um orçamento bem mais caro que o primeiro, US$ 125 milhões, mesmo com várias críticas, o filme tem a bela receita de US$ 546 milhões em todo mundo.
Missão Impossível III (2006):
Direção J.J. Abrams, produção Tom Cruise e Paula Wagner, roteiro J.J. Abrams, Alex Kurtzman e Roberto Orci, elenco Tom Cruise, Ving Rhames, Keri Russell, Philip Seymour Hoffman e Michelle Monaghan. Missão Impossível III (M:i:III) é o terceiro filme baseado na série de televisão Impossible, lançado em 2006 e realizado por J.J. Abrams, com Tom Cruise retomando o personagem principal dos dois anteriores filmes, Ethan Hunt.
Sinopse: Totalmente rodado em flashback, o filme se inicia no seu final, quando Ethan Hunt é interrogado por Owen Davian. Ao passo de que Ethan não responde às perguntas, Davian atira em Julia, sua noiva. O filme então volta no tempo para explicar o porquê destes acontecimentos, mais precisamente, na festa de noivado de Ethan e Julia. Agora, Ethan tem o cargo de treinador de novos agentes da IMF, não mais sendo espião. Durante a festa, Ethan recebe o chamado de John Musgrave, um dos chefes da IMF, que lhe informa que sua melhor pupila, Lindsey, foi sequestrada por um traficante de armas, Davian. Ethan decide então voltar à ativa para salvar Lindsey, mesmo sem contar seu real trabalho à sua noiva. A partir daí, desenvolve-se uma trama de ação, traição e descobertas importantes, onde Ethan, junto com seu fiel parceiro Luther e mais dois agentes, Declan e Zhen, terá de, ao mesmo tempo, desbaratar a rede de tráfico montada por Davian e proteger sua amada, Julia, das garras do vilão, que usará não o físico, mas o sentimental e o psicológico do herói para deixá-lo de forma que não consiga parar esta máquina de crimes.
Crítica: Sou fã de carteirinha do diretor J.J. Abrams (Star Trek), e apesar de achar que ele errou grosseiramente na forma de se contar o filme, deixando-o confuso de se entender com tantos flashbacks, ele acha a fórmula para perpetuar a série trazendo o lado humano de Hunt para as telas, tornando não só um agente, mas com uma vida, assim como brilhantemente DePalma dá a dica no primeiro filme. Com um o rçamento de US$ 150 milhões, MI:3 tem sua mais baixa receita no cinema de US$ 397 milhões, mas ainda mantém viva a chama da franquia, assim como Diesel e seus Velozes e Furiosos.
Missão: Impossível – Protocolo Fantasma (2011):
Direção Brad Bird, produção J. J. Abrams, Bryan Burk e Tom Cruise, roteiro Josh Appelbaum e André Nemec, baseado em Mission: Impossible de Bruce Geller, elenco Tom Cruise, Jeremy Renner, Simon Pegg, Paula Patton, Michael Nyqvist e Anil Kapoor. Mission: Impossible – Ghost Protocol é um filme norte-americano de 2011 e o quarto filme da série Mission: Impossible. O filme é dirigido por Brad Bird, escrito por Josh Appelbaum e André Nemec, e estrelado por Tom Cruise, que reprisa seu papel de agente Ethan Hunt.
Sinopse: Quando um ataque terrorista destrói o Kremlin, o governo dos Estados Unidos inicia secretamente o “Protocolo Fantasma”, que acaba com toda a força-tarefa Missão Impossível. Ethan Hunt e sua equipe são considerados culpados pelo ataque, mas na verdade trata-se de uma operação para que eles possam operar fora das restrições de sua agência. No entanto, Hunt é alertado que, caso algum integrante de sua equipe seja capturado durante a missão, eles serão expostos como terroristas tentando incitar uma guerra nuclear global. Ethan então é forçado a trabalhar com um ex-agente da MI, Brandt, que sabe mais sobre seu passado do que ele próprio.
Crítica: Impressionante retorno de Cruise ao papel de Hunt. Um filme com cenas de tirar o fôlego do começo ao fim e um agente Hunt ainda mais humano, fazendo piadas e se arriscando mais em cenas de se tirar o fôlego. A parceria na produção de Abrams assim como na direção de Brad Bird (TomorrowLand) fazem a diferença neste filme. Com um oçamento de US$ 145 milhões, o mais caro da franquia, o filme fez nada menos que US$ 694 milhões, sendo o recorde da franquia até o momento.
Missão: Impossível – Nação Secreta (2015):
Direção Christopher McQuarrie, produção Tom Cruise, J. J. Abrams e David Ellison, roteiro Drew Pearce e Will Staples, baseado em Mission: Impossible de Bruce Geller, elenco Tom Cruise, Jeremy Renner, Simon Pegg, Ving Rhames, Rebecca Ferguson, Sean Harris e Alec Baldwin. Mission: Impossible – Rogue Nation é um filme norte-americano de 2015 e o quinto filme da série Mission: Impossible. O filme é dirigido por Christopher McQuarrie e escrito por Drew Pearce e Will Staples. O filme é estrelado por Tom Cruise, que reprisa seu papel como o Agente da IMF Ethan Hunt. A produção ficou a cargo de Tom Cruise, J. J. Abrams, e David Ellison da Skydance Productions. As filmagens se iniciaram em 21 de agosto de 2014 em Vienna, Austria, e foram concluídas em 12 de março de 2015.
Sinopse: O agente da IMF Ethan Hunt é localizado pelo Sindicato, uma organização de assassinos secretos altamente treinados que matam em ordem. Dessa forma, com a ajuda de sua equipe, pretende derrubar o Sindicato, custe o que custar.
Critica: Sim, esse tem sido o século das franquias de ação e readaptações de seriados para o cinema, na maioria bem rentáveis e com um sucesso admirável, já que falamos hoje de uma geração que não assistiu as séries do século passado e que por algum motivo, talvez influenciado pelos pais, enchem as salas do cinema. Temos franquias que na maioria possuem atores beirando mais de 60 anos como Mercenários, Duro de Matar, Red, Velozes e Furiosos, Exterminador do Futuro, entre outros e as adaptações de séries do século passado como The Dukes of Hazzard (Os Gatões), Agente 86, Esquadrão Classe A, As Panteras, Swat, Starsky e Hutch, Miami Vice e atualmente no cinema Agentes da Uncle. Então não era para menos que uma das mais famosas séries de todos os tempos não teria sua super e aclamada versão, mas o mais incrível que teria ligado a sua franquia um ator que raramente repete papéis e que é um dos mais caros de Hollywood. Cruise parece amar a série, e não é só por dinheiro, mas por muito dinheiro, total controle sobre tudo como produtor e uma adrenalina de assustar.
A série já teve diretores como Brian DePalma (Os Intocáveis), John Woo (A Outra Face), J.J. Abrams (Star Trek), Brad Bird (Tomorrowland) e agora o competente Christopher McQuarrie, velho conhecido de Cruise como diretor e roteirista de filmes como Jack Reacher, No Limite do Amanhã e Operação Valquíria, três filmes que eu adoro. Além disso, MI 5 tem um elenco muito bem afinado, com Jeremy Renner (Vingadores) se impondo no papel de co adjuvante, o hilário Simon Pegg (Star Trek) fazendo um ótimo lado humano aos indestrutíveis agentes secretos, Ving Rhames (Pulp Fiction) mantendo a categoria de sempre na franquia e a novata Rebecca Ferguson (Hércules) que faz uma boa ponta, mas sem peso no filme. O fantástico Alec Baldwin (Caçada ao Outubro Vermelho) não compromete, para quem está competindo com John Voit (MI: 1), Antonhy Hopkins (MI:2), Phillip Hoffman (MI:3) e Laurence Fishburne (MI:4) se sai muito bem, e o único ponto fraco do filme está no fraco vilão Sean Harris, que me parece não estar a altura de um papel principal deste nível de exigência. O roteiro de Drew Pearce e Will Staples é inteligente e brinca com as neuras de Cruise como agente secreto, assim como com todos os aspectos de se ser um espião descartável, sem ter oficialmente um governo lhe apoiando, além de colocar outras agencias de outros países no caso. O filme foge um pouco da característica de sofrimento quase familiar para focar mais em questões “profissionais de ser agente” do personagem Ethan Hunt, que desta vez é o centro da trama e não necessariamente a missão. Com um orçamento incrível de 150 milhões de dólares, o filme atualmente já bateu a casa na receita de 440 milhões e já garantiu mais uma sequencia. Para terminar não podíamos deixar de falar de Cruise, muito a vontade no papel principal, que mesmo que tenha o mesmo rosto de filmes como Oblivion e Guerra dos mundos, é impossível você não perceber o quanto ele gosta de atuar na franquia ou esteja muito bem no papel de Hunt. Digamos que não é o melhor MI que já vi, principalmente após o excelente Protocolo Fantasma, mas com certeza está a altura dos bons filmes de ação.
Curiosidades: Em dezembro de 2011, Simon Pegg deu a entender que ele e Tom Cruise estavam interessados em retornar em um quinto filme Missão: Impossível. A Paramount também foi relatada estando interessada em produzir rapidamente o quinto filme, devido ao grande sucesso de Protocolo Fantasma. Bird declarou que provavelmente não retornaria para dirigir um quinto filme, mas Tom Cruise estava confirmado.Em agosto de 2013 foi confirmado que Christopher McQuarrie dirigiria Mission Impossible 5. O título oficial do filme foi anunciado em 22 de março de 2015 pela Paramount, junto com o primeiro pôster e teaser trailer da produção. As filmagens começaram em agosto de 2014, incluindo locações como Vienna, na Áustria, e Rabat, Agadir e Casablanca, no Marrocos. Posteriormente, mais filmagens foram feitas no país, incluindo no Estádio de Marrakesh, e no Casbá dos Oudaias. Depois de mais de um mês de filmagens na Áustria e no Marrocos, a produção começou a filmar em Londres, em 28 de setembro.
Depois de mais algumas filmagens em Monaco, Cambridgeshire, e Southampton Water, as filmagens encerraram em 12 de março de 2015, o que foi confirmado pelo próprio diretor do longa. Originalmente, a Paramount Pictures havia programado o lançamento de Missão: Impossible 5 para 25 de dezembro de 2015. Entretanto, em 26 de janeiro de 2015, a distribuidora alterou a data para 31 de julho do mesmo ano. Segundo o The Hollywood Reporter, o motivo foi evitar competição com filmes de dezembro como Star Wars: The Force Awakens e Spectre. Em 13 de fevereiro de 2015, a Paramount e a IMAX Corporation anunciaram uma parceria para remasterizar o filme no formato IMAX e lançá-lo nos cinemas IMAX de todo o mundo no lançamento. A Paramount também fechou um acordo com a Lotte Group para que o filme seja lançado na Coreia em 30 de julho de 2015. Devido ao sucesso do filme, o estúdio Paramount Pictures já anunciou oficialmente a sequência cujas filmagens devem iniciarem-se entre julho e agosto de 2016.
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